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MAIS UM TESTE DE … KIM JONG-UN

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, afirmou, durante a realização do recente teste de míssil balístico a partir de um submarino, que o seu país “tem nas suas mãos o território continental dos EUA e a zona de atividade operacional no oceano Pacífico”. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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MAIS UM TESTE DE ... KIM JONG-UN

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, afirmou, durante a realização do recente teste de míssil balístico a partir de um submarino, que o seu país “tem nas suas mãos o território continental dos EUA e a zona de actividade operacional no oceano Pacífico”.

Depois de a Coreia do Norte ter realizado esta quarta-feira o teste de um míssil balístico a partir de um submarino no mar do Japão, Kim Jong-un declarou que o lançamento “mostrou que a Coreia tem plena capacidade de realização de um ataque nuclear“, diz a agência estatal norte-coreana KCNA.

“Desta vez, o teste do lançamento de um míssil balístico tornou-se o sucesso dos sucessos, a vitória das vitória”, afirmou o líder norte-coreano.

O líder norte-coreano informou ainda que a segurança dos sistemas de lançamento, a potência do motor de combustível sólido, a segurança dos sistemas de navegação e a precisão de destruição de alvos das ogivas “alcançaram completamente o nível operacional desejado”.

O míssil percorreu cerca de 500 quilómetros e penetrou 80 quilómetros na zona de identificação de defesa aérea do Japão, o que aconteceu pela primeira vez, deixando o país em alerta.

Nas palavras do líder norte-coreano, “a tecnologia de lançamento foi levada até à perfeição”. Pyongyang declarou que a distância de voo foi deliberadamente corrigida devido ao ângulo elevado de lançamento e trajectória parabólica de voo, de forma a não causar danos aos países vizinhos.

De acordo com a agência de notícias sul-coreana Yonhap, o míssil poderia ter ultrapassado uma distância de mais de mil quilómetros se tivesse sido lançado a um ângulo normal.

O lançamento provocou forte repercussão na comunidade internacional. Os EUA condenam o teste e o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, declarou apoio à cooperação com China e Coreia do Sul para enfrentar a ameaça de Pyongyang.

Desde o início do ano, a Coreia do Norte tem testado estes mísseis repetidamente, o que já levou o Conselho de Segurança da ONU a endurecer as sanções contra o país.

Os mísseis balísticos norte-coreanos, capazes de transportar ogivas nucleares, têm um alcance de até 10.000 km, podendo atingir a maior parte dos países da Ásia, América do Norte e Europa.

Lisboa está para além do alcance dos mísseis norte-coreanos, mas o Porto e o norte de Portugal estão ainda dentro do raio de acção das armas nucleares norte-coreanas.

Os mísseis norte-coreanos são capazes de atingir todo o território do Japão, da Coreia do Sul, da Rússia e da China, e cobrem metade do território norte-americano.

A América do Sul é o único continente que está completamente fora do alcance das armas balísticas da Coreia do Norte.

INTERNACIONAL

BIBLIOTECA SOBRE O NAZISMO E O HOLOCAUSTO ACESSÍVEL NA INTERNET DESDE HOJE

Fotografias do campo de Auschwitz-Birkenau, testemunhos e documentos sobre a ascensão do fascismo na Europa antes da Segunda Guerra Mundial integram um dos maiores arquivos sobre o Holocausto que está acessível desde hoje na internet.

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Fotografias do campo de Auschwitz-Birkenau, testemunhos e documentos sobre a ascensão do fascismo na Europa antes da Segunda Guerra Mundial integram um dos maiores arquivos sobre o Holocausto que está acessível desde hoje na internet.

A Biblioteca Wiener sobre o Holocausto, com sede em Londres, reúne centenas de milhares de documentos originais sobre a situação dos judeus europeus antes de 1939, o regime nazi e o Holocausto.

A biblioteca decidiu tornar acessível hoje, no 80.º aniversário da libertação de Auschwitz, parte da sua coleção, nomeadamente fotografias, cartas e testemunhos que atestam os crimes nazis no campo da Polónia (https://wienerholocaustlibrary.org/).

“A necessidade de defender a verdade tornou-se ainda mais urgente devido ao ressurgimento do antissemitismo e de outras formas de desinformação e ódio”, explicou Toby Simpson, diretor da biblioteca, citado num comunicado.

“Ao disponibilizar gratuitamente uma grande quantidade de provas em linha [‘online’], estamos a garantir que os arquivos históricos são acessíveis a todos”, afirmou, segundo a agência francesa AFP.

Entre os mais de 150.000 documentos disponíveis em linha pela primeira vez, encontram-se numerosas fotografias tiradas aquando da libertação do campo de Auschwitz, em 27 de janeiro de 1945.

Também ficaram acessíveis documentos utilizados nos julgamentos de Nuremberga, durante os quais os principais dirigentes do Terceiro Reich, o regime nazi alemão de Adolf Hitler, foram julgados.

A biblioteca publica também cerca de 500 folhetos e livros de propaganda antifascista, distribuídos na Alemanha na década de 1930 e disfarçados de anúncios de champôs ou livros de receitas, para escapar à vigilância do regime nazi.

Revela também documentos que mostram a ascensão do fascismo no Reino Unido antes e depois da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

“Numa altura em que figuras de extrema-direita ameaçam a Europa e não só, estas coleções revelam não só as origens destas ideologias perigosas, mas também as motivações e estratégias daqueles que, ao longo da História, as mantiveram à distância”, disseram os responsáveis pela biblioteca.

A Biblioteca Wiener sobre o Holocausto foi fundada na década de 1930 por Alfred Wiener, que fez campanha contra o nazismo nas décadas de 1920 e 1930.

Depois de fugir da Alemanha para os Países Baixos, em 1933, começou a recolher provas da perseguição dos judeus.

Continuou o seu trabalho a partir do Reino Unido, onde se exilou pouco antes do início da guerra e onde a biblioteca ainda se encontra, no centro de Londres.

Sobreviventes de Auschwitz, acompanhados pelo Presidente polaco, Andrzej Duda, depositaram flores hoje de manhã em frente ao Muro da Morte do campo, onde os prisioneiros eram fuzilados.

Alguns usavam lenços às riscas azuis e brancas, simbolizando os antigos uniformes prisionais. Ao pé do muro, acenderam velas em memória dos mortos e tocaram o muro com uma mão, em silêncio.

A cerimónia, sob o portão de entrada de Birkenau, deverá começar às 16:00 locais (15:00 em Lisboa) e contará com a presença de 54 delegações internacionais, algumas das quais lideradas por chefes de Estado, mas o foco estará nos sobreviventes, segundo a organização.

“Este ano, estamos a centrar-nos nos sobreviventes e na sua mensagem”, disse à AFP o porta-voz do museu de Auschwitz, Pawel Sawicki.

“Não haverá discursos de políticos”, acrescentou.

Auschwitz-Birkenau tornou-se o símbolo do genocídio perpetrado pela Alemanha nazi contra seis milhões de judeus europeus, um milhão dos quais morreram no campo entre 1940 e 1945, bem como mais de 100.000 não judeus.

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PAPA DIZ QUE HOLOCAUSTO NÃO PODE SER ESQUECIDO OU NEGADO

O Papa Francisco disse hoje que “o horror” do Holocausto não pode ser “esquecido ou negado” e exortou à luta contra o antissemitismo, lembrando que na segunda-feira se assinalam 80 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz.

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O Papa Francisco disse hoje que “o horror” do Holocausto não pode ser “esquecido ou negado” e exortou à luta contra o antissemitismo, lembrando que na segunda-feira se assinalam 80 anos da libertação do campo de concentração de Auschwitz.

“Amanhã é o Dia Internacional da Memória das Vítimas do Holocausto, 80 anos após a libertação do campo de concentração de Auschwitz. O horror do extermínio de milhões de judeus e de pessoas de outras religiões durante esses anos não pode ser esquecido nem negado”, afirmou o Papa no final da oração do Angelus dominical.

Lembrando que, durante esses anos, foram também mortos “muitos cristãos, muitos mártires”, Francisco apelou a que “todos trabalhem em conjunto para erradicar o flagelo do antissemitismo e outras formas de discriminação e perseguição religiosa”.

“Construamos juntos um mundo mais fraterno e justo, educando os jovens a ter um coração aberto a todos na lógica da fraternidade, do perdão e da paz”, concluiu.

Proclamado oficialmente em novembro de 2005, o Dia Internacional da Memória das Vítimas do Holocausto, que se assinala na segunda-feira, comemora a libertação pelas tropas soviéticas, em 1945, do campo de concentração e extermínio nazi alemão de Auschwitz-Birkenau.

Auschwitz-Birkenau tornou-se o símbolo do genocídio perpetrado pela Alemanha nazi contra seis milhões de judeus europeus, um milhão dos quais morreram no local entre 1940 e 1945, bem como mais de 100.000 não judeus.

Na segunda-feira, uma cerimónia oficial com a presença de cerca de meia centena de sobreviventes e 54 delegações internacionais assinalará o 80.º aniversário da libertação do local.

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