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INTERNACIONAL

CONFINAMENTO CONTRIBUIU PARA A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA ENTRE PORTUGUESES NOS EUA

Os confinamentos por causa da pandemia em 2020 provocaram o aumento da violência doméstica nas comunidades lusófonas em Massachusetts, nos Estados Unidos, disse à Lusa o diretor executivo da organização de serviços sociais MAPS.

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Os confinamentos por causa da pandemia em 2020 provocaram o aumento da violência doméstica nas comunidades lusófonas em Massachusetts, nos Estados Unidos, disse à Lusa o diretor executivo da organização de serviços sociais MAPS.

Segundo um relatório da Massachusetts Alliance of Portuguese Speakers (Aliança de Falantes de Português de Massachusetts, MAPS) enviado à agência Lusa, a organização de serviços sociais apoiou 556 vítimas de violência doméstica ou abuso sexual no ano fiscal de 2020, um aumento em relação ao período anterior, quando foram ajudados 435 sobreviventes.

Das mais de 500 pessoas que sofreram de violência doméstica ou abuso sexual e foram encaminhados para os serviços da MAPS, 360 pessoas eram brasileiras, 90 cabo-verdianas, 40 portuguesas e 66 pessoas de outras nacionalidades.

Apesar da violência doméstica ter tido um aumento durante os vários meses de confinamento, desemprego e dificuldades financeiras durante a pandemia de covid-19, a comunidade lusófona ultrapassou todas as expectativas em termos de generosidade, declarou o diretor executivo, Paulo Pinto.

O responsável sublinhou, em entrevista à Lusa, a generosidade, união e resiliência da comunidade num ano tão difícil, que marcou também 50 anos de existência da MAPS.

No total, a MAPS ajudou quase 18 mil pessoas durante o ano fiscal de 2020, com serviços de apoio à imigração, obtenção de cidadania, informações, prevenção e testagem de doenças sexualmente transmissíveis, serviços seniores e outros.

A MAPS serve como ponto de contacto das comunidades imigrantes de língua portuguesa nos EUA com as autoridades, hospitais e centros de abrigo no estado de Massachusetts e localidades vizinhas, dá aconselhamento na área social e de saúde e educa e faz testagem para doenças sexualmente transmissíveis.

A MAPS ajudou imigrantes de língua portuguesa e outras pessoas que sofreram com a doença da covid-19 na compra de alimentos ou pagamento de aluguer, com a distribuição de ajudas no valor de mais de 250 mil dólares (cerca de 205 mil euros), depois da angariação de fundos e donativos de várias fundações.

Entre os objetivos para o próximo ano, Paulo Pinto desejou “saúde para a nossa comunidade, que vai ver-se com a continuação dos esforços na área da prevenção (…) porque havendo saúde, a economia e a comunidade poderão conseguir sucesso financeiramente”.

A MAPS esteve presente em momentos de dificuldade, como uma rede de apoio e de ajuda a indivíduos, famílias, pequenas empresas, negócios locais ou restaurantes.

“Precisamos que esses negociantes sobrevivam e que continuem a existir, não só para a nossa comunidade, porque não só precisamos de trabalho e saúde, precisamos que haja cultura, restaurantes e lugares para as pessoas poderem socializar. É isso que cria uma comunidade e uma sociedade”, declarou Paulo Pinto à Lusa.

O diretor executivo da MAPS destacou vários programas e iniciativas que foram realizadas este ano, como a ajuda prestada por um grupo de empreendedores a idosos em isolamento e com dificuldades de acesso a comida.

Os empreendedores da comunidade ofereceram o pagamento e o transporte de 800 refeições a idosos em necessidade, entre março e junho.

“Também aprendemos como organização que podemos fazer muito de maneira remota, usando a tecnologia”, considerou Paulo Pinto.

Os seis escritórios da MAPS estiveram fechados durante dois meses, mas os serviços nunca pararam.

Em relação ao vírus que provoca a doença de covid-19, a MAPS poderá passar a fazer testes de despiste da doença nos primeiros meses do novo ano, informou o responsável.

A MAPS é parceira do Departamento de Saúde Pública do Estado de Massachusetts, entidade estadual, e do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças CDC, entidade nacional, com as quais já se fizeram contactos.

“Nós fazemos a testagem para doenças sexualmente transmissíveis, que são muito mais difíceis de fazer, como Sida, gonorreia, sífilis, em que temos de coletar a urina e são testes muito mais complexos do que fazer o teste do nariz para a covid”, declarou o diretor executivo.

INTERNACIONAL

RÚSSIA: GAZPROM ANUNCIA PREJUÍZOS RECORDE NAS CONTAS DE 2023 – GUERRA

A Gazprom, grupo estatal do gás russo, anunciou hoje prejuízos recorde de 6,4 mil milhões de euros no ano passado, num contexto de quase encerramento do mercado europeu e de sabotagem dos gasodutos Nord Stream.

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A Gazprom, grupo estatal do gás russo, anunciou hoje prejuízos recorde de 6,4 mil milhões de euros no ano passado, num contexto de quase encerramento do mercado europeu e de sabotagem dos gasodutos Nord Stream.

Segundo os números publicados pelo grupo produtor de gás natural, o prejuízo líquido em 2023 ascendeu a 629 mil milhões de rublos em relação aos lucros líquidos de 1.226 mil milhões de rublos registados em 2022.

Os resultados traduzem as dificuldades enfrentadas por esta empresa pilar da economia russa e que foi alvo de sanções ocidentais sem precedentes há mais de dois anos, devido à ofensiva da Rússia na Ucrânia.

O gigante do gás foi fortemente afetado pela determinação demonstrada pelos europeus em anular a dependência energética de Moscovo. Os europeus eram o principal cliente estrangeiro antes da ofensiva iniciada pelos russos em fevereiro de 2022.

A sabotagem dos gasodutos Nord Stream 1 e 2, em setembro de 2022, paralisou praticamente o fornecimento de gás russo à União Europeia e desde então que a Gazprom tem tentado encontrar novos clientes, mas enfrenta falta de infraestruturas, cuja construção é dispendiosa e demorada, para transportar gás para a Ásia.

Com as maiores reservas mundiais de gás natural, o grande grupo estatal russo gere ainda uma forte pressão orçamental sem ter acesso a financiamento internacional e deve assumir um projeto de extensão da sua rede de distribuição de gás doméstico.

Perante estas dificuldades, o grupo pode, no entanto, contar com a importância crescente do gasoduto Força da Sibéria 1, no Extremo Oriente russo, em direção à China.

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INTERNACIONAL

MACRON REAFIRMA HIPÓTESE DE ENVIAR TROPAS OCIDENTAIS PARA COMBATER RUSSOS

O Presidente francês, Emmanuel Macron, voltou a admitir hoje a possibilidade de enviar tropas terrestres ocidentais para a Ucrânia no caso da Rússia “romper as linhas da frente” e Kiev solicitar esse apoio.

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O Presidente francês, Emmanuel Macron, voltou a admitir hoje a possibilidade de enviar tropas terrestres ocidentais para a Ucrânia no caso da Rússia “romper as linhas da frente” e Kiev solicitar esse apoio.

“Se os russos passassem a linha da frente, se houvesse um pedido ucraniano – o que não é o caso atualmente – deveríamos legitimamente colocar-nos a questão”, disse o Presidente francês numa entrevista ao semanário britânico The Economist.

Para o Presidente francês, “excluí-lo ‘a priori’ seria não aprender as lições dos últimos dois anos”, quando os países da NATO excluíram inicialmente o envio de tanques e aviões para a Ucrânia, antes de mudarem de ideias.

O chefe de Estado francês causou polémica no final de fevereiro quando afirmou que o envio de tropas ocidentais para a Ucrânia não deveria “ser excluído” no futuro, explicando que a sua intenção era recuperar da “ambiguidade estratégica” na resposta da Europa à invasão russa da Ucrânia.

No entanto, a maioria dos países europeus, bem como os Estados Unidos, distanciaram-se dos seus comentários, apesar de atualmente alguns terem dado um passo na direção de Macron.

“Como já disse, não excluo nada, porque temos à nossa frente alguém que não exclui nada”, reafirmou Emmanuel Macron, referindo-se ao Presidente russo, Vladimir Putin.

Os países ocidentais podem estar a ser “demasiado hesitantes na formulação dos limites” na sua resposta ao conflito na Ucrânia, perante Putin, que não tem limites e é o agressor, por essa razão, Macron tem “um objetivo estratégico claro: a Rússia não pode vencer na Ucrânia”, acrescentou Macron, defendendo que caso isso aconteça deixará de existir segurança na Europa.

“Quem pode fingir que a Rússia vai ficar por aqui? Que segurança haverá para os outros países vizinhos, a Moldávia, a Roménia, a Polónia, a Lituânia e muitos outros? E que credibilidade teriam os europeus se tivessem gasto milhares de milhões, se tivessem dito que a sobrevivência do continente estava em jogo e não se tivessem dotado dos meios para travar a Rússia? Por isso, sim, não devemos excluir nada”, insistiu.

Em matéria de defesa, os europeus devem sentar-se “à volta da mesa para construir um quadro coerente”, defende Emmanuel Macron, acrescentando que “a NATO é uma dessas respostas e não se trata de pôr a NATO de lado, mas este quadro é muito mais vasto”, acrescentou.

Em março, Emmanuel Macron reafirmou que as operações terrestres ocidentais na Ucrânia poderão ser necessárias “a dada altura”, em declarações após um encontro com o chanceler alemão, Olaf Scholz, e o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk.

Esta afirmação do Presidente francês despoletou um aumento da tensão entre Paris e Moscovo, com provocações militares e ciberataques de instituições russas.

Na mesma altura, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas da França, general Thierry Burkhard, defendeu que o apoio europeu à Ucrânia poderá ser mais do que fornecimento de armas, contrariando as expectativas russas de que os ocidentais “nunca entrarão” em solo ucraniano.

O ministro das Forças Armadas francês, Sébastien Lecornu, afirmou “não querer correr riscos no apoio à Ucrânia” e, por isso, defendeu uma aceleração na produção de armamento para equipar os militares franceses e a exportação para outros países, numa transição para uma “economia de guerra”, defendida por Macron.

No final de abril, o ministro defendeu ainda a criação de uma “força de reação rápida europeia” com cerca de 5.000 soldados até 2025, que poderá intervir em situações de crise quando a NATO não atuar.

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