NACIONAL
DGS LANÇA MANUAL DE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL E CUIDADOS DE SAÚDE
Os profissionais de saúde dos Cuidados de Saúde Primários dispõem a partir desta segunda-feira 4 de janeiro, de um manual da DGS que visa reforçar a promoção da alimentação saudável na sua prática clínica, melhorar a qualidade da intervenção e uniformizar procedimentos.
Os profissionais de saúde dos Cuidados de Saúde Primários dispõem a partir desta segunda-feira 4 de janeiro, de um manual da DGS que visa reforçar a promoção da alimentação saudável na sua prática clínica, melhorar a qualidade da intervenção e uniformizar procedimentos.
Desenvolvido pelo Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS) da Direção-Geral da Saúde, este documento pretende ser “um guia de referência para os profissionais de saúde dos Cuidados de Saúde Primários (CSP) para a integração do aconselhamento breve para a alimentação saudável nas rotinas da sua prática clínica”, refere o documento divulgado esta segunda-feira 4 de janeiro, pela DGS.
O guia contempla diversas ferramentas que possibilitam uma abordagem inicial, breve, que em média não deve exceder os 10 minutos, e assentam nos modelos de intervenção motivacional, reconhecendo assim as dificuldades inerentes à mudança do comportamento alimentar, adianta.
O modelo destina-se a todos os utentes maiores de 18 anos, em contexto de consulta não urgente, sempre que haja oportunidade de o realizar durante o tempo de consulta.
Segundo a DGS, o modelo “Aconselhamento breve para a alimentação saudável” poderá também aplicar-se aos utentes com fatores de risco metabólicos ou doença crónica, nomeadamente com pré-obesidade/obesidade, pré-diabetes/diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial, dislipidemia e doença cardiovascular.
“Este modelo pode ser implementado no formato de teleconsulta, com relevo para o atual contexto da pandemia Covid-19” e pode contemplar sessões de acompanhamento/monitorização dos utentes para reforço da informação relativa a comportamentos alimentares saudáveis e para outros comportamentos associados ao estilo de vida.
O objetivo desde modelo é “tornar universal a promoção da alimentação saudável, melhorar a qualidade da intervenção dos diferentes profissionais e uniformizar procedimentos” no sentido de conferir “uma maior qualidade às abordagens nas áreas da promoção da alimentação saudável, da prevenção e do controlo das doenças crónicas”.
“As orientações técnicas baseadas na evidência e a harmonização de práticas e procedimentos permitem níveis elevados de eficácia e ganhos em saúde”, sublinha a DGS em comunicado.
Por outro lado, adianta, “a padronização de protocolos confere uma maior eficiência ao funcionamento dos serviços, garantindo uma base de intervenção comum facilitadora da monitorização e avaliação”.
A aplicação generalizada deste modelo nos CSP e “a identificação precoce de indivíduos que necessitem da intervenção diferenciada aumenta ainda as oportunidades de referenciação para os Cuidados Personalizados de Nutrição e uma melhor articulação entre os nutricionistas e demais profissionais de saúde”.
A carga da doença associada às doenças crónicas (diabetes mellitus, obesidade, doenças cardiovasculares, dislipidemia…) é elevada na população portuguesa e os hábitos alimentares inadequados estão entre os cinco fatores de risco que mais contribuem para a perda de anos de vida saudável e para a mortalidade.
“A elevada prevalência de doenças crónicas associadas à alimentação inadequada na população portuguesa exige que o aconselhamento para uma alimentação saudável seja uma constante na prestação de cuidados de saúde”, salienta a DGS.
Uma intervenção precoce pode contribuir para a diminuição da progressão para doença (exemplo pré-diabetes e pré-obesidade), para o melhor controlo após a sua instalação, para o menor risco de complicações associadas e, consequentemente, para a menor utilização de serviços de saúde especializados no futuro (ex: cuidados hospitalares)”.
NACIONAL
CASO EDP: MINISTÉRIO PÚBLICO PEDE NOVE ANOS DE PRISÃO PARA MANUEL PINHO
O Ministério Público (MP) pediu hoje uma pena não inferior a nove anos de prisão para o ex-ministro da Economia Manuel Pinho no julgamento do caso EDP, no qual responde em tribunal por corrupção passiva, fraude e branqueamento.
O Ministério Público (MP) pediu hoje uma pena não inferior a nove anos de prisão para o ex-ministro da Economia Manuel Pinho no julgamento do caso EDP, no qual responde em tribunal por corrupção passiva, fraude e branqueamento.
“O que é relevante do nosso ponto de vista nestes crimes: a censura criminal. Não são crimes de impulso, são crimes ponderados. Neste caso é relevante uma pena que tem de garantir a censurabilidade e que o crime não compensa”, afirmou o procurador Rui Batista, no final das alegações finais no julgamento no Juízo Central Criminal de Lisboa.
Para o procurador, “uma pena final não inferior a nove anos de prisão será adequada à censura dos crimes”.
Para o antigo presidente do Banco Espírito Santo (BES), Ricardo Salgado, o MP pediu seis a sete anos de pena de prisão efetiva, enquanto para a mulher do ex-governante, Alexandra Pinho, foi defendida a aplicação de uma pena de quatro anos, suspensa na execução.
Durante cerca de quatro horas, o magistrado do MP recuperou os argumentos da acusação e passou em revista a prova produzida ao longo de cerca de sete meses de julgamento, considerando ter ficado provada a existência de um “acordo corruptivo” entre Ricardo Salgado e Manuel Pinho para que este último atuasse em defesa dos interesses do Grupo Espírito Santo (GES) enquanto estivesse no exercício de funções públicas.
Manuel Pinho, em prisão domiciliária desde dezembro de 2021, está a ser julgado no caso EDP por corrupção passiva para ato ilícito, corrupção passiva, branqueamento e fraude fiscal.
A sua mulher, Alexandra Pinho, responde por branqueamento e fraude fiscal – em coautoria material com o marido -, enquanto o ex-presidente do BES, Ricardo Salgado, responde por corrupção ativa para ato ilícito, corrupção ativa e branqueamento.
NACIONAL
TEMPERATURAS SOBEM E PODEM ULTRAPASSAR OS 30 GRAUS ESTA SEMANA
As temperaturas máximas vão subir a partir de terça-feira, prevendo-se máximas que podem ultrapassar os 30 graus em alguns locais de Portugal continental, disse à agência Lusa o meteorologista Pedro Sousa.
As temperaturas máximas vão subir a partir de terça-feira, prevendo-se máximas que podem ultrapassar os 30 graus em alguns locais de Portugal continental, disse à agência Lusa o meteorologista Pedro Sousa.
“Existe uma melhoria significativa do estado do tempo e também uma recuperação significativa das temperaturas nos próximos dias. As temperaturas começam a subir na terça-feira e na quarta voltam a subir, podendo superar os 30 graus em alguns locais”, disse.
De acordo com o meteorologista do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), hoje ainda poderão ocorrer alguns aguaceiros fracos até ao final da manhã e descida da temperatura mínima.
“Na terça-feira vamos ter uma subida na ordem dos cinco a seis graus e na quarta-feira volta a subir na mesma ordem de grandeza. As mínimas só sobem na quarta-feira, prevendo-se para hoje e terça-feira manhãs frias”, indicou.
Segundo Pedro Sousa, a partir de terça-feira estão previstas máximas acima dos 25 graus, sendo igual ou superiores a 30 no Alentejo, Região Sul e Vale do Tejo.
“As temperaturas ficam estáveis ao longo da semana, podendo haver uma tendência de descida no fim de semana, mas pelo menos até sexta-feira não parece haver muitas alterações”, disse.
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