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PESO DA RÉGUA: HOSPITAL D. LUIZ I IRÁ REABRIR COM MODELO ‘INOVADOR’ – AUTARQUIA

A Câmara da Régua vai investir 3,5 milhões de euros no Hospital D. Luiz I, que reabrirá com um “modelo inovador” que agrega serviço de atendimento complementar urgente e unidades de saúde familiar, de cuidados continuados e convalescença.

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A Câmara da Régua vai investir 3,5 milhões de euros no Hospital D. Luiz I, que reabrirá com um “modelo inovador” que agrega serviço de atendimento complementar urgente e unidades de saúde familiar, de cuidados continuados e convalescença.

O presidente da Câmara do Peso da Régua, José Manuel Gonçalves, afirmou hoje à agência Lusa que o edifício hospitalar vai reabrir com “um modelo inovador” que juntará o município, a Santa Casa da Misericórdia local e a Saúde, através do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro (CHTMAD), Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte e Agrupamento de Centro de Saúde (ACES) do Marão — Douro Norte.

Desde o encerramento do hospital, após ter sido detetada legionella na rede de água do edifício em 03 de março de 2016, que o município tem lutado pela reabertura da unidade hospitalar. Na altura, no hospital D. Luiz I, incluído no CHTMAD, estava apenas em funcionamento um piso, designadamente o do internamento.

A intervenção agora anunciada irá permitir a instalação de um serviço de atendimento complementar urgente, que funcionará 24 horas por dia e terá meios complementares de diagnóstico e terapêutica, nomeadamente raio X e análises clínicas, e ainda funcionarão ali as duas unidades de saúde familiar que já há no concelho. O autarca disse que este serviço permitirá “reduzir e muito aquilo que é a frequência de pessoas” que vão para o hospital de Vila Real e anunciou ainda que o atendimento noturno, numa primeira fase, “será suportado” pelo município. Nos pisos superiores do edifício serão colocadas uma unidade de cuidados na comunidade e uma unidade de cuidados continuados integrados de tipologia convalescença, que será gerida pela Santa Casa da Misericórdia de Peso da Régua, em acordo de cooperação com a ARS e o CHTMAD. No total, o Hospital D. Luiz I irá dispor de 30 camas.

José Manuel Gonçalves apontou ainda a vontade de instalar uma “via verde para as doenças respiratórias e cardiovasculares” e referiu que há ainda a intenção de, no futuro, ali criar um centro de medicina de reabilitação física.

É um novo modelo de abordar a saúde e de dar mais qualidade de saúde e de atendimento aos nossos munícipes e aos dos concelhos vizinhos”, salientou.

O autarca adiantou que o investimento global previsto para a reabilitação do edifício é de 3,5 milhões de euros e referiu que, nesta primeira fase, estão garantidos “cerca de 1,8 milhões de euros de financiamento comunitário”.

Independentemente disso, é um investimento que já está assumido e que vai avançar, havendo ou não um complemento ao financiamento comunitário que já temos neste momento”, frisou.

O presidente lembrou a “luta intensa” encetada pela câmara para cumprir o compromisso de reabrir o edifício hospitalar, mas, salientou, “esta é também uma necessidade efetiva”.

Durante este período da pandemia de covid-19 verificou-se que é, de facto, uma necessidade efetiva. Nós continuamos a ter necessidade de camas, frequentemente estamos a usar aquele espaço para acolher pessoas”, sublinhou.

O anúncio do concurso público para a reabilitação e regeneração do Hospital D. Luiz I foi publicado em dezembro, em Diário da República (DR), as propostas deverão ser submetidas até ao final deste mês e o prazo de execução da obra é de 24 meses.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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