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VIANA DO CASTELO: SETE PESCADORES RESGATADOS APÓS NAUFRÁGIO

Os sete pescadores de uma embarcação de pesca costeira que afundou na madrugada de hoje ao largo de Viana do Castelo foram resgatados e encontram-se bem, disse à Lusa o comandante do porto local.

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Os sete pescadores de uma embarcação de pesca costeira que afundou na madrugada de hoje ao largo de Viana do Castelo foram resgatados e encontram-se bem, disse à Lusa o comandante do porto local.

Segundo Sameiro Matias, o alerta foi dado cerca das 02:45 quando a embarcação de pesca, registada em Vila Praia de Âncora, no concelho de Caminha, distrito de Viana do Castelo, começou “a meter água”.

Segundo o comandante da Capitania de Viana do Castelo, os sete tripulantes foram resgatados por um barco que se encontrava nas proximidades, sendo que o porto acionou a embarcação salva-vidas, tendo procedido ao transbordo dos sete homens, “que nunca chegaram a estar dentro de água”.

Sameiro Matias adiantou que, dos sete pescadores, apenas um teve de ser transportado ao Hospital de Viana do Castelo, “por se ter magoado num ombro” durante a operação de transbordo do barco que o socorreu para o salva vidas da Autoridade Marítima Nacional.

O capitão do porto referiu que, após o transbordo, a embarcação “afundou-se por completo, a cerca de 32 quilómetros da costa de Viana do Castelo”.

Sameiro Matias disse que apenas o inquérito ao sinistro marítimo irá determinar as causas do afundamento do barco.

“Apesar de se ter perdido a embarcação tudo acabou por correr bem, o tempo e as condições do mar ajudaram a que os sete tripulantes fossem salvos com sucesso”, sublinhou.

A embarcação está registada no porto de Vila Praia de Âncora, concelho de Caminha, mas tinha posto de atracagem no porto de Viana do Castelo.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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