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NACIONAL

PROIBIDO CIRCULAR ENTRE CONCELHOS A PARTIR DAS 23:00 DE HOJE

A circulação entre concelhos do continente está proibida entre as 23h00 desta sexta-feira e as 5h00 de segunda-feira, no âmbito das medidas divulgadas pelo Governo para conter a Covid-19, após a escalada de novos casos nos últimos dias.

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A circulação entre concelhos do continente está proibida entre as 23h00 desta sexta-feira e as 5h00 de segunda-feira, no âmbito das medidas divulgadas pelo Governo para conter a Covid-19, após a escalada de novos casos nos últimos dias.

No final do Conselho de Ministros de quinta-feira, o primeiro-ministro, António Costa, anunciou que, devido ao aumento do número de novos casos na quarta e na quinta-feira, o Governo decidiu manter as restrições de circulação entre todos os 278 concelhos do continente no próximo fim de semana, válidas entre as 23h00 e as 5h00 de segunda-feira, salvo por motivos excecionais, como questões de saúde ou de “urgência imperiosa”.

Além desta medida, os habitantes de 253 concelhos do continente estão também sujeitos ao recolher obrigatório e consequente proibição de circulação na via pública no sábado e no domingo a partir das 13h00 e até às 5h00 do dia seguinte.

Desta última restrição apenas estão livres 25 municípios, que são considerados como tendo um risco moderado de contágio por Covid-19 – o grau mais baixo da classificação de quatro níveis utilizada pelo Governo -, por terem um rácio inferior a 240 novos casos por 100 mil habitantes em duas semanas.

A nova lista de municípios do continente, distribuídos por nível de risco de contágio, inclui 56 concelhos considerados como tendo um risco extremo de contágio por Covid-19, outros 132 concelhos como estando em risco muito elevado e 65 em risco elevado.

Estas medidas seguem-se à renovação, na quarta-feira, da declaração do estado de emergência pelo Presidente da República, válida até ao próximo dia 15, com provável prorrogação após esta data.

António Costa revelou ainda que o Governo admite adotar medidas ainda mais restritivas já na próxima semana, mesmo antes da renovação da declaração do estado de emergência, caso os números de novos casos continuem a aumentar.

Entre estas, admitiu que pode ser considerado um novo confinamento geral, semelhante ao ocorrido em março, mas sem o encerramento das escolas.

O primeiro-ministro começa esta sexta-feira a receber os partidos políticos e o Conselho Permanente da Concertação Social para preparar a adoção destas novas medidas.

Na próxima terça-feira decorrerá uma reunião com epidemiologistas no Infarmed, mas Costa sublinhou que, face à situação em que o país se encontra e conforme o que se verificar nos próximos dias, “pode ser útil” não se esperar pelos resultados da reunião no Infarmed, avançando-se imediatamente “com novas decisões”.

De acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde, desde março, morreram em Portugal 7.472 pessoas dos 456.533 casos confirmados de infeção pelo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Só na quarta-feira foram reportados 10.027 novos casos e na quinta-feira mais 9.927, dias em que ocorreram 91 e 95 mortes atribuídas à Covid-19, respetivamente.

Estes foram os dois piores dias em termos de novos infetados e dos piores em questão de mortes relacionadas com a Covid-19 desde março, resultados considerados já como reflexo do alívio das restrições durante a época de Natal.

NACIONAL

RAMALHO EANES AFIRMA QUE PCP QUERIA ESTABELECER UM REGIME TOTALITÁRIO

O antigo Presidente da República António Ramalho Eanes afirmou hoje que durante o Período Revolucionário em Curso (PREC) o PCP se preparava para estabelecer um regime totalitário em Portugal e considerou que a descolonização foi trágica.

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O antigo Presidente da República António Ramalho Eanes afirmou hoje que durante o Período Revolucionário em Curso (PREC) o PCP se preparava para estabelecer um regime totalitário em Portugal e considerou que a descolonização foi trágica.

Ramalho Eanes falava perante o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, durante uma aula-debate sobre o 25 de Abril com alunos de escolas secundárias e universidades, no antigo picadeiro real, junto ao Palácio de Belém, em Lisboa.

A propósito dos antecedentes do 25 de Novembro de 1975, o general e primeiro Presidente eleito em democracia começou por referir que não queria “tecer considerações nenhumas sobre o PCP” e que teve “ótimas relações com Álvaro Cunhal”, um homem que “muito estimava” e “muito considerava”.

“Mas naquela altura o PCP, talvez acossado pela extrema-esquerda, preparava-se efetivamente para estabelecer em Portugal um regime totalitário”, afirmou, acrescentando: “Não tenho dúvidas”.

Citando Melo Antunes, Eanes sustentou que na altura era necessário “reinstitucionalizar o aparelho militar” para que se opusesse “a qualquer tentativa armada de conquista do poder”.

“Por razões diversas, e como as coisas se agudizavam, surgiu o Documento dos Nove, que o Conselho da Revolução todo praticamente subscreveu e que foi subscrito por milhares de oficiais. Isso demonstrou que a instituição militar estava muito mal, estava desinstitucionalizada, tinha de uma maneira geral perdido a sua fidelidade ao povo e à democracia e tinha criado fidelidades perversas em relação às filiações partidárias”, prosseguiu.

Em concreto sobre os acontecimentos de 25 de Novembro, Eanes disse que houve “uma ofensiva militar”, no seu entender “organizada levianamente pela extrema-esquerda, mas em que o PCP não podia ter deixado de intervir”, perante a qual ele e outros militares foram obrigados a agir.

“Tivemos essa ação, enfim, e repito que podia ter levado a uma guerra civil e que foi indispensável o 25 de Novembro. Repito: foi indispensável, para que as promessas de honra dos militares à população fossem realizadas”, defendeu.

Segundo Eanes, o desfecho do 25 de Novembro deveu-se aos “militares que se tinham mantido fieis à promessa de honra que tinham feito à população, que era devolver-lhes a liberdade, mas a liberdade sem condicionamentos” e que “resolveram, perante uma insurreição armada responder — bom, e a uma insurreição armada, naturalmente, só se responde com armas”.

“O 25 de Abril foi único, foi fundador. É ele que concede a liberdade aos portugueses. É ele que devemos festejar, comemorar e sobretudo refletir. Mas não devemos esquecer a perturbação natural que se seguiu, em que houve um combate de ideologias, de modelos de sociedade, em que houve um PREC que criou uma situação insustentável, uma situação de medo e uma situação que nos levou perto de uma guerra civil”, declarou.

Nesta aula-debate, Eanes relatou que estava em Angola e recebeu a notícia do 25 de Abril sem surpresa, porque “tinha participado nas diferentes reuniões que se tinham realizado para organizar uma resposta ao regime”, com “grande alegria” e “grande esperança”, porque “os portugueses iam ter a liberdade” e “finalmente, acabar-se-ia a guerra” colonial.

“Mas não tive dúvidas nenhumas de que a descolonização iria ser trágica, como foi. Aliás, eu digo isto com à vontade, com grande à vontade. Eu sei que muita gente vai contar que acha que a descolonização foi uma coisa maravilhosa. Não foi”, considerou.

Na sua opinião, foi trágica porque “deixou aqueles países, Angola e Moçambique, numa situação de guerra que durou anos e que destruiu tudo” e porque “fez regressar ao continente muitos angolanos”.

“Eles tinham nascido em Angola, eles eram angolanos, não conheciam outra pátria que não fosse aquela, não tinham outra terra que não fosse aquela, terra em que tinham os seus mortos, em que tinham tido nascido os seus filhos, e de repente são obrigados, perdendo tudo, a regressar a uma terra que tinha sido a dos seus antepassados, mas que eles não conheciam, que eles não amavam. São os retornados”, acrescentou.

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NACIONAL

25 DE ABRIL: SALÁRIO MÍNIMO, FÉRIAS E DIREITO À GREVE SÃO CONQUISTAS DE ABRIL

A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

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A implementação do salário mínimo nacional, o direito a férias, à atividade sindical e à greve foram algumas das conquistas da revolução de 1974 no mundo do trabalho, que passou a ser exercido com mais direitos.

O salário mínimo nacional, que hoje é de 820 euros, foi implementado pela primeira vez há cinquenta anos e o seu valor real nessa altura era de 629 euros, se descontada a inflação acumulada e considerando o índice de preços ao consumidor, segundo um retrato da Pordata, divulgado no âmbito do 50.º aniversário do 25 de Abril de 1974.

O documento elaborado pela base de dados estatísticos da Fundação Francisco Manuel dos Santos, assinala que, a partir da revolução, o trabalho passou a ser exercido com mais direitos, após anos de desinvestimento na educação durante a ditadura, com os reduzidos anos de escolaridade obrigatória, e a pobreza que levavam muitas crianças a trabalhar desde cedo.

De acordo com os Censos de 1960, eram mais de 168 mil as crianças a trabalhar e, nos Censos de 1970, registaram-se cerca de 91 mil crianças, entre os 10 e os 14 anos, indica a Pordata.

A entrada da mulher no mercado de trabalho foi outra das grandes transformações que ocorreram com a revolução. Segundo a Pordata, em 1970, apenas 25% das mulheres com 15 ou mais anos trabalhavam e, em 2021, esse valor atingiu os 46%.

O documento destaca ainda “a profunda alteração na distribuição dos trabalhadores pelos grandes setores económicos”.

Em 50 anos, o peso da mão-de-obra na agricultura e pescas (setor primário) diminuiu consideravelmente, assim como na indústria (setor secundário) e, em contrapartida, cresceu o emprego nos serviços e o trabalho terciarizou-se.

No ano da revolução, 35% da população empregada trabalhava no setor primário, 34% no setor secundário e 31% no terciário, valores que em 2023 passaram a ser de 3%, 25% e 72%, respetivamente.

Os dados mostram ainda que só nas décadas de 1970 e 1980 se concretizou “um efetivo sistema de Segurança Social, no sentido do alargamento da proteção social ao conjunto da população e à melhoria da cobertura das prestações sociais”.

Entre 1974 e 2022, de acordo com a Pordata, as pensões de velhice atribuídas pela Segurança Social aumentaram de 441 mil para cerca de 2 milhões.

“Também se registaram importantes avanços na criação de medidas de proteção à infância e à família, ou às situações de maior vulnerabilidade, como o desemprego ou a pobreza”, indica o documento.

Exemplos destas medidas são o Complemento Social para Idosos (CSI) ou o Rendimento Social de Inserção (RSI).

A importância da proteção social é visível pelo aumento das despesas das prestações sociais da Segurança Social, que mais do que duplicaram, de 5% para 12% do Produto Interno Bruto (PIB), entre 1977 e 2022.

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