ECONOMIA & FINANÇAS
MOODY’S: BANCOS CONTINUAM FRÁGEIS
A agência de rating Moody’s considera que o sector bancário português continua frágil, mesmo depois dos aumentos de capital feitos nos últimos anos e da injecção de capital público prevista na Caixa Geral de Depósitos (CGD). Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !
A agência de rating Moody’s considera que o sector bancário português continua frágil, mesmo depois dos aumentos de capital feitos nos últimos anos e da injecção de capital público prevista na Caixa Geral de Depósitos (CGD).
“O setor bancário é um risco para o soberano [rating da dívida soberana] uma vez que continua mal capitalizado”, lê-se na nota de análise a Portugal hoje divulgada pela agência de notação financeira, que considera que a situação dos bancos é uma ameaça para a economia e as contas públicas nacionais.
Segundo a Moody’s, houve melhorias na capitalização da generalidade do sector, mas essa capitalização continua ainda aquém do necessário para as perdas que os bancos têm de absorver devido às reestruturações de dívida dos seus clientes.
Os activos problemáticos que persistem no balanço dos bancos, nomeadamente crédito malparado, conjugados com o ambiente de baixas taxas de juro são sérios obstáculos ao regresso das instituições bancárias à rentabilidade, refere a mesma nota.
De acordo com a Moody’s, os bancos portugueses terão no próximo ano de fazer face a um ambiente regulatório e de requisitos de capital ainda mais difícil.
Sobre o interesse de investidores estrangeiros em entrarem ou reforçarem a participação no capital de bancos portugueses, a Moody’s considera que isso seria um “sinal encorajador” para o sector e mesmo para a economia portuguesa em termos genéricos, mas também refere que é preciso esperar que essas intenções se materializem, uma vez que há vários obstáculos a ultrapassar.
No Novo Banco (o banco de transição do BES), a Moody’s vê “riscos legais” no processo de venda em curso devido a medidas tomadas pelos reguladores que estão a ser postas em causa pelos investidores e no BPI há assuntos de governação no banco que podem pôr em causa a Oferta Pública de Aquisição (OPA) lançada pelo Caixabank.
Quanto à recapitalização da Caixa Geral de Depósitos, a Moody’s considera-a positiva para o banco, mas diz que há diversos obstáculos que faltam ser ultrapassados, caso da emissão de dívida subordinada (menos protegida) de 1.000 milhões de euros que o banco público deverá fazer junto de investidores privados, uma vez que consta do seu plano de recapitalização e cuja taxa de juro servirá de referência para a injecção de capital público.
No BCP, há o interesse público do grupo chinês Fosun em adquirir 16,7% do banco.
LUSA
ECONOMIA & FINANÇAS
CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.
Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.
“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.
Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.
Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.
ECONOMIA & FINANÇAS
RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.
Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.
Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.
Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.
No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.
Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.
No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.
No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.
Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.
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