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REFUGIADOS NÃO PRESCINDEM DA INTERNET

A ONU publicou esta quarta-feira um estudo onde conclui que, no geral, os refugiados dão igual importância à água e à internet. De acordo com os dados recolhidos é ainda possível perceber que a comunicação é a preocupação predominante entre quem tem smartphones. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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REFUGIADOS NÃO PRESCINDEM DA INTERNET

A ONU publicou esta quarta-feira um estudo onde conclui que, no geral, os refugiados dão igual importância à água e à internet. De acordo com os dados recolhidos é ainda possível perceber que a comunicação é a preocupação predominante entre quem tem smartphones.

De acordo com um estudo publicado esta quarta-feira pelas Nações Unidas, há refugiados que dão tanta importância aos bens alimentares quanto à internet, sendo que, alguns deles, estariam inclusivamente dispostos a vender 10 dias de mantimentos para poderem aceder à grande rede durante um mês.

“No mundo em que vivemos hoje, a ligação à internet e os smartphones podem transformar-se em autênticos salva-vidas” escreve o alto comissário para os refugiados, Filippo Grandi, em comunicado. “A conectividade pode ajudar a alargar o espectro de oportunidades para os refugiados e ajudar a melhorar as suas próprias vidas, ajudando-os a perseguir uma visão de um futuro que, de outra forma, lhes seria negada”, disse.

Numa crise que já levou mais de um milhão de pessoas a refugiar-se dentro de fronteiras europeias, a tecnologia tem estado, mais do que nunca, presente. Nas redes sociais e nos meios de comunicação, as fotografias de migrantes recém-chegados atentos aos seus telemóveis têm sido frequentes. No entanto, diz a ONU, ao contrário do que muitos apontam, os smartphones não são uma preocupação superficial e desnecessária, mas uma forma crucial de obter informações valiosas e manter o contacto com familiares e amigos. Tanto que, das 13 aplicações mais utilizadas por refugiados, todas elas servem para comunicar.

Mas embora os smartphones sirvam maioritariamente enquanto ponto de contacto com os outros, o relatório dá conta de outras tarefas desempenhadas com sucesso por estes dispositivos.

No Quénia, os investigadores depararam-se com alguns refugiados que recorriam à internet para identificar e tratar alguns problemas de saúde, quando o acesso a tratamentos se tornava difícil de obter.

Conscientes da ajuda que estas tecnologias têm dado à sobrevivência de muitos refugiados, a ONU planeia investir 6 milhões de dólares em infraestrutura de rede para melhorar as ligações das zonas onde há maior concentração de migrantes, uma medida que, espera a organização, irá incentivar as empresas do sector a colaborarem nesse sentido.

O relatório Connecting Refugees: How Internet and Mobile Connectivity Can Improve Refugee Well-being and Transform Humanitarian Action teve por base uma investigação de campo conduzida em 44 países espalhados por quatro continentes.

INTERNACIONAL

INVESTIGAÇÃO SUECA DESCARTA SABOTAGEM AOS CABOS SUBMARINOS

O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.

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O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.

“Foi estabelecido que uma combinação de condições climatéricas, falhas de equipamento e erros de navegação contribuíram” para os danos, afirmou Mats Ljungqvist em comunicado.

A Suécia tinha abordado um navio búlgaro, o “Vezhen”, no âmbito da investigação de “sabotagem agravada”.

O diretor executivo da empresa de navegação búlgara NaviBulgar negou qualquer irregularidade.

“A investigação mostra agora claramente que não se tratou de sabotagem”, graças ‘aos interrogatórios, às apreensões efetuadas e analisadas e aos exames do local do incidente’, acrescentou Ljungqvist.

O navio apreendido foi, no entanto, a causa dos danos no cabo, segundo o procurador. A investigação prossegue para determinar se foram cometidas outras infrações relacionadas com este incidente.

Na madrugada de 26 de janeiro, foi danificado um cabo de fibra ótica pertencente ao Centro Nacional de Rádio e Televisão da Letónia (LVRTC), que liga a ilha sueca de Gotland à cidade letã de Ventspils.

O LVRTC afirmou que as avaliações preliminares sugeriam “fatores externos”.

Num contexto de vigilância reforçada face às ameaças de “guerra híbrida”, a Noruega abordou brevemente, entre quinta e sexta-feira, um navio norueguês com tripulação russa por suspeita de envolvimento nos danos, antes de o deixar regressar ao mar por falta de provas.

Vários cabos submarinos foram danificados ou quebrados nos últimos meses no Mar Báltico.

Em resposta à natureza repetida destes acontecimentos, a organização do Tratyado do Atlântico Norte (NATO) anunciou em janeiro o lançamento de uma missão de patrulha para proteger esta infraestrutura submarina sensível.

Aeronaves, navios e ‘drones’ estão agora a ser destacados de forma mais frequente e regular para o Mar Báltico, no âmbito de uma nova operação designada “Baltic Sentinel” (“Sentinela do Báltico”).

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INTERNACIONAL

WHATSAPP DENUNCIA CIBERESPIONAGEM A JORNALISTAS COM “SOFTWARE” ISRAELITA

A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.

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Imagem ilustrativa gerada por AI.

A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.

O WhatsApp (que pertence à empresa norte-americana Meta) disse que a campanha usou ‘spyware’ da empresa israelita Paragon Solutions e teve como alvo cerca de 90 jornalistas e ativistas de 20 países, a maioria da Europa.

Os alvos foram notificados e a operação foi interrompida em dezembro de 2024, segundo noticiou a NBC News.

O WhatsApp disse que a Paragon usou um ‘vetor’ — um método de acesso ilegal a uma rede, possivelmente através de grupos de conversação e do envio de um ficheiro malicioso — mas não sabe quem perpetrou o ataque.

O WhatsApp, que não respondeu às perguntas da agência de notícias EFE sobre o ataque e a nacionalidade dos afetados, enviou uma carta à Paragon a pedir que cesse as suas atividades e não descartou ações legais, segundo a edição norte-americana do The Guardian.

O jornalista italiano Francesco Cancellato, que conduz o jornal ‘online’ de investigação Fanpage, disse na sexta-feira que foi notificado pelo WhatsApp como uma das vítimas da campanha de ciberespionagem.

“As nossas investigações indicam que pode ter recebido um ficheiro malicioso via WhatsApp e que o ‘spyware’ pode ter levado a que acedessem aos seus dados, incluindo mensagens guardadas no dispositivo”, refere a notificação da rede social.

A Paragon é a criadora do programa de espionagem Graphite, tem como clientes agências governamentais e foi recentemente adquirida pelo grupo de investimento norte-americano AE Industrial Partners.

Segundo o seu ‘site’, a Paragon define-se como uma empresa de ciberdefesa e oferece soluções “baseadas na ética” para “localizar e analisar dados digitais”, formar trabalhadores digitais ou “mitigar ameaças”.

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