Ligue-se a nós

NACIONAL

ORDEM DOS MÉDICOS DIZ QUE ‘NÃO SE PODE DESCONFINAR JÁ’

O bastonário da Ordem dos Médicos (OM) sublinhou hoje que “não se pode desconfinar já”, referindo que não conhece um “número mágico” para apontar data ao desconfinamento, mas isso só pode acontecer quando “diminuírem os internamentos de cuidados intensivos”.

Online há

em

O bastonário da Ordem dos Médicos (OM) sublinhou hoje que “não se pode desconfinar já”, referindo que não conhece um “número mágico” para apontar data ao desconfinamento, mas isso só pode acontecer quando “diminuírem os internamentos de cuidados intensivos”.

“Não há dúvida de uma coisa: não podemos desconfinar já. Tivemos uma grande onda, menor no Norte do que no Sul do país, mas é sensato esperar mais algum tempo e esperar que os números de infetados por dia diminuam de forma substancial, apesar de neste momento estarem em queda significativa”, disse Miguel Guimarães.

O bastonário da OM, que falava aos jornalistas após uma visita ao Hospital de São João, no Porto, comentava a opinião que alguns epidemiologistas deram hoje durante a reunião no Infarmed, em Lisboa.

“Precisamos de manter estas medidas de confinamento por um período de dois meses para trazer o número de camas ocupadas em cuidados intensivos abaixo das 200 e a incidência acumulada a 14 dias abaixo dos 60 casos por 100 mil habitantes”, defendeu o epidemiologista Baltazar Nunes, do Instituto Ricardo Jorge (INSA).

Apontando que “respeita muito o trabalho muito importante que os epidemiologistas fazem”, Miguel Guimarães disse que vai ouvir o gabinete de crise da Ordem dos Médicos, frisando a importância dos médicos que estão no terreno, mas concordou que as medidas de aligeiramento do confinamento têm de ser acompanhadas da diminuição da pressão dos cuidados intensivos.

“É de esperar que haja uma capacidade de resposta maior nos cuidados intensivos para se começar a fazer o desconfinamento de forma ordenada e segura. Isso não quer dizer que sejam dois ou um mês [meses]. Mas uma coisa é certa: a capacidade dos cuidados intensivos não é ilimitada (…). Não sei qual é o número mágico”, disse.

Miguel Guimarães apontou que antes da pandemia da covid-19 a capacidade nacional nas Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) rondava os 600 ou 700, sendo agora de 1.000 a 1.100, mas reiterou: “o número atual de doentes em UCI é exagerado”.

“Em 10 doentes internados em UCI, nove são covid-19 e um não covid. Não há dúvida que temos de libertar camas de cuidados intensivos para tratar os doentes prioritários”, disse, aproveitando para frisar a necessidade de acudir aos doentes não covid, alguns dos quais “com cirurgias que requerem cama de cuidados intensivos nem que seja por 24 horas para uma vigilância mais apertada”.

“Temos de ter mais camas libertas para os doentes não covid-19”, sublinhou o bastonário.

Sobre a testagem em massa, Miguel Guimarães defendeu que “aumentar a capacidade de testagem é importante” e aproveitou para deixar mensagens e alertas aos portugueses.

“Testarmos mais significa separar os que estão infetados dos que não estão e quebra das cadeias de contágio (…). O combate a este vírus não terminou. Não é o momento de relaxarmos. As pessoas têm de perceber que o combate não depende só do Governo e dos profissionais de saúde. Depende de todos e cada um de nós”, afirmou, apelando ao cumprimento de regras como utilização de máscara, higiene de mãos e distanciamento social.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.325.744 mortos no mundo, resultantes de mais de 106,4 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Portugal registou hoje 203 mortes relacionadas com a covid-19 e 2.583 casos de infeção com o novo coronavirus, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS). O boletim da DGS revela também que estão internadas 6.070 pessoas, menos 274, a maior redução registada nos últimos dias, das quais 862 em unidades de cuidados intensivos, ou seja, menos 15.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

NACIONAL

PORTUGAL CONTINENTAL TEM QUASE UM MILHÃO DE ANIMAIS ERRANTES

Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

Online há

em

Portugal continental tem mais de 930 mil animais errantes, entre os quais 830.541 gatos e 101.015 cães, segundo dados do primeiro Censo Nacional de Animais Errantes divulgado hoje pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

O Censo Nacional de Animais Errantes 2023 foi desenvolvido pela Universidade de Aveiro para Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e financiado pelo Fundo Ambiental.

Dados da Guarda Nacional Republicana (GNR), compilados no estudo e relacionados com a sinistralidade rodoviária, revelam que foram reportados 4.640 atropelamentos, sendo de 4.443 cães e 197 gatos entre 2019 e 2022, tendo 2020 sido o ano em que se reportaram mais atropelamentos (1.428 e 84, respetivamente).

Quanto aos gatos errantes, apenas 5,3% dos inquiridos referem que já se sentiram fisicamente ameaçados e 5,9% já foram efetivamente atacados.

No que diz respeito à prestação de cuidados a estes felinos, 83,4% dos inquiridos já providenciaram alimento, 78,6% água, 48,3% abrigo, e 14,1% já prestou outros cuidados.

Quanto aos cães errantes, 27,2% dos inquiridos referem já se terem sentido fisicamente ameaçados por um cão errante, dos quais 7,2% já foram atacados.

Mais de dois terços (70,5%) dos inquiridos já providenciaram alimento a cães errantes, 65,2% já providenciaram água, 37,1% abrigo, e 17,1% já prestaram outros cuidados

Este estudo refere também que os donos de gatos têm menores índices de responsabilidade do que os de cães, especialmente ao nível da identificação individual e do acesso ao exterior sem supervisão.

A maioria (26,8%) tem apenas um ou dois gatos, mas alguns detinham três (17,2%), quatro (7,8%), cinco (5,4%), ou mais de cinco (14,7%), sendo o principal motivo a companhia (78%).

“A obtenção de gatos foi referida como sendo principalmente de animais encontrados (68,6%), adotados em abrigos (29,5%) ou oferecidos por amigos ou familiares (19,6%)”, segundos dados.

Uma pequena parte dos inquiridos aponta a aquisição de animais a criadores (4%) através da internet (3,8%), ou por criação própria (2,7%).

Já os cães registam elevados índices de detenção responsável: 92% dos donos identificam e registam todos os seus animais e 92% nunca permitem o acesso ao exterior sem supervisão, enquanto 25% referem que não usam nenhuma forma de contraceção nos seus animais e 28% relatam que já caçaram.

A maioria dos inquiridos tinha apenas um (45,2%) ou dois (24,1%) cães e a principal motivação para a detenção de cães foi a companhia (88%).

Aproximadamente um em cada quatro pessoas (23,9%) adquiriu animais a criadores (17,2%), através da internet (5,3%) ou em lojas de animais (1,4%).

No âmbito deste estudo, foi ainda criada a aplicação Errantes que permite que cada utilizador registe os seus dados e os dados dos seus animais de estimação, bem como avistamentos de animais que circulam livremente, ou de presas capturadas por animais com ou sem detentor.

LER MAIS

NACIONAL

GOVERNO PROPÔS SUPLEMENTO DE MISSÃO PARA PSP E GNR ENTRE 365 E OS 625 EUROS

O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

Online há

em

O Governo propôs hoje um suplemento de missão os elementos da PSP e da GNR entre os 365,13 e os 625,94 euros, significando um aumento até 75 euros, revelou o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.

César Nogueira avançou aos jornalistas que este novo suplemento de missão, que tem como referência o vencimento base do comandante-geral da Guarda Nacional Republicana, vai substituir o atual suplemento por serviço e risco nas forças de segurança.

No final da reunião com a ministra da Administração Interna, o presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR) classificou esta primeira proposta do Governo de “muito má”, indicando que os elementos das forças de segurança teriam, com esta proposta, um aumento até 75 euros.

Segundo a proposta apresentada às cinco associações socioprofissionais da GNR, os oficiais passariam a ter um suplemento de missão de 12% da remuneração base do comandante-geral da GNR, que é de 5.216,23 euros, enquanto a percentagem para os sargentos é de 9% e para os guardas de 7%.

LER MAIS
Subscrever Canal WhatsApp
RÁDIO ONLINE
Benecar - Cidade do Automóvel
ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL

LINHA CANCRO
DESPORTO DIRETO

RÁDIO REGIONAL NACIONAL: SD | HD



RÁDIO REGIONAL VILA REAL


RÁDIO REGIONAL CHAVES


RÁDIO REGIONAL BRAGANÇA


RÁDIO REGIONAL MIRANDELA


MUSICBOX

WEBRADIO 100% PORTUGAL


WEBRADIO 100% POPULAR


WEBRADIO 100% LOVE SONGS


WEBRADIO 100% BRASIL


WEBRADIO 100% OLDIES


WEBRADIO 100% ROCK


WEBRADIO 100% DANCE


WEBRADIO 100% INSPIRATION

KEYWORDS

FABIO NEURAL @ ENCODING


NARCÓTICOS ANÓNIMOS
PAGAMENTO PONTUAL


MAIS LIDAS