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ECONOMIA & FINANÇAS

CRISE: HOTELARIA QUER MAIS APOIOS E ‘PRORROGAÇÃO’ DAS MORATÓRIAS – AHP

A hotelaria defendeu esta quarta-feira a “urgente prorrogação” das moratórias bancárias e dos reembolsos das linhas de financiamento Covid-19, “sob pena do descalabro do setor”, e reivindicou uma linha exclusiva de apoio que chegue efetivamente à atividade.

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A hotelaria defendeu esta quarta-feira a “urgente prorrogação” das moratórias bancárias e dos reembolsos das linhas de financiamento Covid-19, “sob pena do descalabro do setor”, e reivindicou uma linha exclusiva de apoio que chegue efetivamente à atividade.

“Dada a situação pandémica atual, é fundamental que sejam prorrogados os prazos de carência e de maturidade dos apoios concedidos pelas linhas de apoio à economia Covid-19 e a extensão das moratórias bancárias”, sustenta a Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) em comunicado.

Segundo a AHP, estas linhas de apoio “previam que no último trimestre de 2020 a atividade já estivesse normalizada, o que obviamente não só não se verificou, [como] nem se perspetiva que tal aconteça para as empresas hoteleiras durante o primeiro semestre de 2021″.

Assim, impõe-se uma “solução urgente para a situação dos reembolsos de capital e juros das linhas de financiamento e das demais moratórias bancárias, sob pena de descalabro do setor e, por arrasto, de grave impacto financeiro”.

No comunicado, a associação alerta ainda para o “esgotamento do alargamento da nova linha de apoio de 1.050 milhões de euros às empresas exportadoras” — “que, afinal, não chegou às empresas hoteleiras”, diz — e reivindica uma linha específica para o setor.

Citada no comunicado, o presidente da AHP afirma que os financiamentos efetuados ao abrigo das linhas de apoio Covid-19 “foram concedidos com objetivo de começarem a ser amortizados quando a atividade estivesse normalizada”.

“Ora, a atividade está muito longe de estar normalizada e as empresas estão numa situação cada vez mais frágil. Temos grande parte da hotelaria fechada, assistimos ao agravamento da pandemia e a um novo confinamento, pelo que os prazos têm de ser prorrogados com a máxima urgência e comunicada essa decisão aos bancos para que os benefícios previstos sejam mantidos”, refere Raul Martins.

Recordando que “o ministro da Economia já anunciou que a prorrogação dos prazos iria existir, mantendo-se as garantias do Estado”, o dirigente associativo diz que a AHP já sinalizou a sua “máxima preocupação junto do Banco Português de Fomento”.

“Mas a verdade é que temos associados que têm empréstimos concedidos cuja prestação se vence agora em março de 2021 e cujos bancos não têm ainda resposta para lhes dar”, diz.

O presidente da AHP lamenta ainda que não estejam criadas linhas específicas para a hotelaria, “criticando severamente as condições, critérios e acesso” à recém-alargada Linha de Apoio à Economia Covid-19 – Empresas Exportadoras da Indústria e do Turismo.

“Esta linha foi reforçada e foi expressamente referido que as small mid cap e as mid cap do turismo teriam acesso como empresas exportadoras fortemente impactadas pela pandemia. E a verdade é que foi aberta em 18 de janeiro e, logo nas primeiras 24 horas após o seu lançamento, os principais bancos do sistema já tinham esgotado a sua quota e as empresas hoteleiras já não conseguiram financiamento. Tudo se esgotou no setor industrial!”, lamenta.

Considerando “inexplicável e muito grave que o principal setor exportador do país e aquele onde o impacto das restrições internacionais mais se faz sentir seja precisamente aquele onde estes empréstimos não chegam”, Raul Martins alerta que “é imprescindível que seja criada para as empresas hoteleiras uma linha específica e exclusiva, com períodos de carência e maturidade muito alargados, parte substancial a fundo perdido e condições de acesso que atendam às características do setor hoteleiro”.

“Sem isso as empresas hoteleiras de média dimensão não vão sobreviver a este longo inverno do turismo e na reabertura não vão estar cá para puxar pela economia do país”, garante.

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ECONOMIA & FINANÇAS

CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

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Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.

Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.

“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.

Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.

Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.

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RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL

A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

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A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.

Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.

Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.

Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.

No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.

Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.

No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.

No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.

Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.

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