Ligue-se a nós

REGIÕES

MATOSINHOS QUER RESPONSABILIZAR ‘CULPADOS’ PELAS AVARIAS NA PONTE MÓVEL

O presidente da Junta de Freguesia de Matosinhos-Leça da Palmeira disse esta quinta-feira que a “culpa não pode morrer solteira” quanto às avarias da ponte móvel que liga estas duas localidades e que reabriu na terça-feira, após um mês encerrada.

Online há

em

O presidente da Junta de Freguesia de Matosinhos-Leça da Palmeira disse esta quinta-feira que a “culpa não pode morrer solteira” quanto às avarias da ponte móvel que liga estas duas localidades e que reabriu na terça-feira, após um mês encerrada.

“Devem ser apuradas as responsabilidades em relação às constantes avarias na ponte móvel de Leixões porque a culpa não pode morrer solteira”, afirmou à Lusa Pedro Sousa.

A ponte móvel de Leixões, em Matosinhos, no distrito do Porto, encerrada ao trânsito automóvel e pedestre desde o dia 30 de março, reabriu na terça-feira, às 18h00.

A travessia encerrou para a mudança do cilindro do lado norte/nascente e da rótula sul/nascente e, concluída esta intervenção, deveria reabrir em 30 de abril, contudo, nos testes finais foi detetada uma nova anomalia, nomeadamente no cilindro norte/poente, mantendo-a fechada.

Para Pedro Sousa, que também é deputado na Assembleia da República pelo PS, se o defeito está nas peças compradas, por exemplo, então a empresa responsável tem de se justificar.

Apesar de se congratular com a reabertura da ponte móvel, o autarca mantém a preocupação quanto a possíveis avarias no futuro, dizendo que a população não pode estar tranquila nesta matéria.

Por esse motivo, Pedro Sousa reiterou a necessidade da realização de um estudo para a construção de uma terceira travessia entre Matosinhos e Leça da Palmeira, assim como o alargamento da Autoestrada 28 (A28), designadamente entre Matosinhos (saída do viaduto da A28) e a rotunda AEP.

“A população de Leça da Palmeira sempre que avaria a ponte fica numa ilha urbana, porque a única saída que tem é pela A28 que, em circunstâncias normais, tem imenso tráfego”, frisou.

Além disso, Pedro Sousa sublinhou que a ponte móvel é a ligação “mais rápida” de Leça da Palmeira para Matosinhos, sobretudo para a realização de compras no mercado municipal e lojas comerciais locais. Logo, acrescentou, “se a ponte avaria o comércio e a economia local ressentem-se”.

Outra das questões que o autarca quer ver melhorada é a segurança da ponte, particularmente dos elevadores e zonas de proteção dos utilizadores.

Desde a sua inauguração, em julho de 2007, a ponte sofreu quatro avarias, nomeadamente em 2013, 2018, 2019 e 2020 associadas à “gripagem” prematura das rótulas principais de movimentação dos tabuleiros.

REGIÕES

VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

Online há

em

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

LER MAIS

REGIÕES

MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Online há

em

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

LER MAIS

MAIS LIDAS