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INTERNACIONAL

ALARMANTE: TRINTA MIL CRIANÇAS PODEM MORRER DE FOME NO TIGRAY (ETIÓPIA)

Cerca de 30.000 crianças subnutridas correm o risco de morrer no estado etíope do Tigray, no norte daquele país da África Oriental, alertou hoje em Genebra o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

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Cerca de 30.000 crianças subnutridas correm o risco de morrer no estado etíope do Tigray, no norte daquele país da África Oriental, alertou hoje em Genebra o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).

“Sem acesso humanitário para aumentarmos a nossa assistência, cerca de 30.000 crianças gravemente subnutridas em áreas extremamente inacessíveis correm grande risco de morrer”, afirmou James Elder, porta-voz da Unicef, em Genebra.

As agências humanitárias das Nações Unidas advertiram esta quinta-feira que milhões de pessoas em Tigray precisavam de ajuda alimentar, incluindo 350.000 em risco de fome, e denunciaram o bloqueio da ajuda por parte de “grupos armados”.

Os Estados Unidos e a União Europeia (UE) lançaram um apelo, também na quinta-feira, na véspera de uma cimeira dos líderes do G7 no Reino Unido, para que seja levada a cabo uma ação determinada de combate ao surto de fome na região.

Abiy Ahmed, vencedor do Prémio Nobel da Paz em 2019, lançou uma operação militar em 04 de novembro último contra as autoridades de Tigray, que durante largos meses vinham a desafiar o poder central de várias formas, incluindo a realização de eleições locais em setembro de 2020.

A Frente de Libertação do Povo Tigray (TPLF), partido que liderou de facto a Etiópia durante décadas, até à chegada de Abiy ao poder em 2018, venceu com a esmagadora maioria de 98% dos votos escrutinados.

À vitória da TPLF em Tigray, contrariando as disposições de Adis Abeba, que, com o argumento da pandemia, tinha adiado as eleições em todo o país, previstas para agosto de 2020, sucedeu-se no início de novembro a invasão do exército federal, que a justificou como sendo uma resposta a alegados ataques da TPLF a instalações militares federais naquele estado.

Em 28 de novembro, após a tomada militar da capital do Tigray, Mekele, Abiy Ahmed anunciou o fim da ofensiva, mas as Nações Unidas e várias organizações internacionais têm dado conta de que hostilidades continuam no terreno e que centenas de milhares de civis se encontram sem acesso a ajuda humanitária e em risco de fome.

INTERNACIONAL

INVESTIGAÇÃO SUECA DESCARTA SABOTAGEM AOS CABOS SUBMARINOS

O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.

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O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.

“Foi estabelecido que uma combinação de condições climatéricas, falhas de equipamento e erros de navegação contribuíram” para os danos, afirmou Mats Ljungqvist em comunicado.

A Suécia tinha abordado um navio búlgaro, o “Vezhen”, no âmbito da investigação de “sabotagem agravada”.

O diretor executivo da empresa de navegação búlgara NaviBulgar negou qualquer irregularidade.

“A investigação mostra agora claramente que não se tratou de sabotagem”, graças ‘aos interrogatórios, às apreensões efetuadas e analisadas e aos exames do local do incidente’, acrescentou Ljungqvist.

O navio apreendido foi, no entanto, a causa dos danos no cabo, segundo o procurador. A investigação prossegue para determinar se foram cometidas outras infrações relacionadas com este incidente.

Na madrugada de 26 de janeiro, foi danificado um cabo de fibra ótica pertencente ao Centro Nacional de Rádio e Televisão da Letónia (LVRTC), que liga a ilha sueca de Gotland à cidade letã de Ventspils.

O LVRTC afirmou que as avaliações preliminares sugeriam “fatores externos”.

Num contexto de vigilância reforçada face às ameaças de “guerra híbrida”, a Noruega abordou brevemente, entre quinta e sexta-feira, um navio norueguês com tripulação russa por suspeita de envolvimento nos danos, antes de o deixar regressar ao mar por falta de provas.

Vários cabos submarinos foram danificados ou quebrados nos últimos meses no Mar Báltico.

Em resposta à natureza repetida destes acontecimentos, a organização do Tratyado do Atlântico Norte (NATO) anunciou em janeiro o lançamento de uma missão de patrulha para proteger esta infraestrutura submarina sensível.

Aeronaves, navios e ‘drones’ estão agora a ser destacados de forma mais frequente e regular para o Mar Báltico, no âmbito de uma nova operação designada “Baltic Sentinel” (“Sentinela do Báltico”).

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INTERNACIONAL

WHATSAPP DENUNCIA CIBERESPIONAGEM A JORNALISTAS COM “SOFTWARE” ISRAELITA

A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.

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Imagem ilustrativa gerada por AI.

A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.

O WhatsApp (que pertence à empresa norte-americana Meta) disse que a campanha usou ‘spyware’ da empresa israelita Paragon Solutions e teve como alvo cerca de 90 jornalistas e ativistas de 20 países, a maioria da Europa.

Os alvos foram notificados e a operação foi interrompida em dezembro de 2024, segundo noticiou a NBC News.

O WhatsApp disse que a Paragon usou um ‘vetor’ — um método de acesso ilegal a uma rede, possivelmente através de grupos de conversação e do envio de um ficheiro malicioso — mas não sabe quem perpetrou o ataque.

O WhatsApp, que não respondeu às perguntas da agência de notícias EFE sobre o ataque e a nacionalidade dos afetados, enviou uma carta à Paragon a pedir que cesse as suas atividades e não descartou ações legais, segundo a edição norte-americana do The Guardian.

O jornalista italiano Francesco Cancellato, que conduz o jornal ‘online’ de investigação Fanpage, disse na sexta-feira que foi notificado pelo WhatsApp como uma das vítimas da campanha de ciberespionagem.

“As nossas investigações indicam que pode ter recebido um ficheiro malicioso via WhatsApp e que o ‘spyware’ pode ter levado a que acedessem aos seus dados, incluindo mensagens guardadas no dispositivo”, refere a notificação da rede social.

A Paragon é a criadora do programa de espionagem Graphite, tem como clientes agências governamentais e foi recentemente adquirida pelo grupo de investimento norte-americano AE Industrial Partners.

Segundo o seu ‘site’, a Paragon define-se como uma empresa de ciberdefesa e oferece soluções “baseadas na ética” para “localizar e analisar dados digitais”, formar trabalhadores digitais ou “mitigar ameaças”.

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