REGIÕES
ARCOS DE VALDEVEZ: 31 DESALOJADOS DEVIDO A ‘CRATERA’
Trinta e uma pessoas foram retiradas no domingo à noite de Sistelo, Arcos de Valdevez, após um aluimento de terras que provocou uma “cratera” e só regressarão ao local após “luz verde” de peritos da Universidade do Minho.
Trinta e uma pessoas foram retiradas no domingo à noite de Sistelo, Arcos de Valdevez, após um aluimento de terras que provocou uma “cratera” e só regressarão ao local após “luz verde” de peritos da Universidade do Minho.
A informação foi avançada esta segunda-feira à agência Lusa pelo vereador da Proteção Civil de Arcos de Valdevez, Olegário Gonçalves, que adiantou que os peritos vão tentar perceber o que se passou em concreto e se há condições de segurança para que 25 residentes e seis turistas regressem ao local em segurança.
Segundo um comunicado dos Bombeiros Voluntários de Arcos de Valdevez, no distrito de Viana do Castelo, o aluimento ocorreu na noite de domingo no lugar da Igreja, freguesia de Sistelo, sem provocar feridos, mas obrigando à retirada, por precaução, de todas as pessoas que ali se encontravam.
Nenhuma causa do sucedido foi apontada pelos bombeiros e o vereador da Proteção Civil apenas diz que “não dá para entender” o que designa como “fenómeno da natureza”, remetendo explicações para os peritos da Universidade do Minho, que iniciam a inspeção ao local durante a tarde desta segunda-feira, em colaboração com a Proteção Civil Distrital de Viana do Castelo.
“Só depois dessa inspeção se verá se há ou não condições para as pessoas regressarem”, frisou o vereador Olegário Gonçalves.
Os turistas estão agora numa unidade hoteleira e os moradores encontram-se em casas de familiares.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
REGIÕES
OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.
A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.
Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.
O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.
O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.
Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).
O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.
Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.
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