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COVID-19: EMPRESÁRIOS DE DIVERSÃO ITINERANTE MANIFESTAM-SE EM LISBOA PARA PEDIR RESPOSTA AO GOVERNO

Cerca de meia centena de empresários itinerantes estão concentrados à porta do Infarmed, em Lisboa, para pedir ao Governo uma resposta para o setor depois de verem, novamente, a atividade parada devido à pandemia covid-19.

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Cerca de meia centena de empresários itinerantes estão concentrados à porta do Infarmed, em Lisboa, para pedir ao Governo uma resposta para o setor depois de verem, novamente, a atividade parada devido à pandemia covid-19.

“As pessoas estão desesperadas. Neste momento há quatro associações do setor e estão aqui associados delas todas, mas este é um movimento sem associações. Os líderes sentem-se abandonados e as pessoas estão a chegar a uma situação de desespero”, disse Saul Teixeira, em declarações à Agência Lusa.

O também vice-presidente da Associação dos Profissionais Itinerantes Certificados (APIC), explicou que o setor teve “mais de 50 reuniões, mas, no fundo, só houve promessas”, lembrando que o Governo autorizou a atividade, mas, entretanto, em Conselho de Ministros de 01 de julho, foi determinado o encerramento dos parques e equipamentos de diversão em municípios de risco elevado.

“As pessoas começaram a abrir a atividade, a pagar as taxas e impostos para começar a trabalhar, já que temos ‘n’ despesas para poder estar em feiras e parques e o Governo mandou fechar a atividade, as pessoas estavam mal em casa, mas ainda tentaram. Se soubessem, tinham continuado mal, mas não gastavam dinheiro”, desabafou.

Saul Teixeira adianta que o Governo deu como justificação para o setor fechar o facto de estes pertencerem aos parques aquáticos, acusando agora os responsáveis governamentais de terem autorizado a abertura dos parques aquáticos, mas não permitirem a sua atividade.

“Estamos autorizados pela Direção-Geral da Saúde (DGS) para trabalhar, temos protocolo sanitário e não podemos abrir, mas os parques aquáticos, os casinos, as feiras de levante estão abertas e até as praias estão cheias de gente onde se pode transmitir o vírus”, reconheceu.

O responsável lembrou ainda que, no ano passado, foi autorizada a abertura de cinco parques de diversões no país, “com 5%” do pessoal itinerante a trabalhar e não foi registado “um único caso de infeção de pessoas que por lá tenham andando”.

“Esta é a última vez que pretendemos vir a Lisboa pacificamente”, advertiu, adiantando ter conhecimento de algumas pessoas que têm os equipamentos de diversão a ganhar ferrugem e que ameaçam trazer para a Assembleia da República e deitarem-lhes fogo.

“Aquilo que viemos pedir é que nos deixem trabalhar, mas também que nos apoiem. Os feirantes são das pessoas que mais impostos pagam”, afirmou.

Os profissionais de diversão itinerante, que englobam carrosséis, jogos e restauração itinerante, têm agendadas manifestações até quinta-feira, estando esta manhã no Infarmed, onde decorre a reunião de peritos para analisar a situação pandémica, seguindo depois para o Ministério da Economia, e à noite para Cascais, para pernoitar frente à residência do Presidente da República.

Para quarta e quinta-feira preveem estar novamente todo o dia frente ao Ministério da Economia e em vigília, entre as 20:00 e as 06:00 junto à residência civil de Marcelo Rebelo de Sousa, em Cascais.

Em 13 de maio deste ano, a atividade de diversão itinerante e os parques infantis e aquáticos privados foi autorizada a entrar em funcionamento nos concelhos do continente incluídos no nível mais avançado do plano de desconfinamento.

No início de maio, em mais um protesto em período de pandemia – o primeiro que reuniu as três associações representativas do setor –, empresários da diversão itinerante concentraram-se em Lisboa para pedir a retoma urgente da atividade, prometendo funcionar com protocolos de segurança.

Acusando o Governo de negligência, a Associação dos Profissionais Itinerantes Certificados (APIC) explicou que já estavam a ser assinados contratos com os municípios para recomeçarem a laborar, mas, recordou, estavam a ser bloqueados pela tutela.

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PÓVOA DE VARZIM: LIPOR ABRE NOVO EQUIPAMENTO PARA COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS VERDES

A Lipor, empresa intermunicipal de tratamento de resíduos do Grande Porto, vai inaugurar na segunda-feira, na Póvoa de Varzim, um novo equipamento para a reciclagem de biorresíduos.

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A Lipor, empresa intermunicipal de tratamento de resíduos do Grande Porto, vai inaugurar na segunda-feira, na Póvoa de Varzim, um novo equipamento para a reciclagem de biorresíduos.

A infraestrutura, localizada na freguesia de Laúndos, servirá como um parque de compostagem de resíduos verdes, provenientes da recolha seletiva, que serão transformados numa espécie de adubo que pode ser utilizado como corretivo agrícola.

O equipamento, que representa um investimento de cerca de dois milhões de euros, apoiado por fundos comunitários, insere-se na estratégia de valorização orgânica de biorresíduos, recolhidos seletivamente, e pretende contribuir para o cumprir da meta de preparação para reutilização e reciclagem, que em 2030 terá de atingir 60% do total de resíduos produzidos.

“Este tipo de infraestrutura já existe muito em França e nos Países Baixos, mas será a primeira de algumas que a Lipor pretende construir. Neste momento, a fábrica, em Ermesinde [Valongo], não consegue valorizar estes resíduos verdes, e com este parque estamos a contribuir para a melhoria do ambiente”, explicou Aires Pereira, presidente da Câmara da Póvoa de Varzim.

O autarca e também administrador da Lipor explicou que o parque vai aceitar, por exemplo, resíduos de jardins e outros materiais orgânicos, e que, através de um processo de compostagem, vai transformá-los em adubos que serão distribuídos gratuitamente à população.

“A recolha dos resíduos será feita através dos sacos que já existem para a recolha seletiva na cidade, ou, caso se tratem de profissionais, podem ser depositados no local. Depois de tratados, esses resíduos dão lugar a um adubo que qualquer um pode levantar, gratuitamente, para aplicar nos seus jardins”, explicou Aires Pereira.

O Parque de Compostagem de Resíduos Verdes de Laúndos terá uma capacidade estimada de 8.000 toneladas por ano de resíduos verdes provenientes de recolha seletiva dos municípios da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, prevendo-se a produção de mais de 2.000 tonelada por ano de composto.

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ALTO MINHO: EMPRESÁRIOS CONGRATULAM-SE COM FIM DE PORTAGENS NA A28

A Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) congratulou-se esta sexta-feira com a aprovação, na generalidade, do projeto de lei do PS que prevê a eliminação de portagens na autoestrada A28, entre pórticos de Viana do Castelo e Esposende.

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A Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) congratulou-se esta sexta-feira com a aprovação, na generalidade, do projeto de lei do PS que prevê a eliminação de portagens na autoestrada A28, entre pórticos de Viana do Castelo e Esposende.

A proposta do PS, aprovada na quinta-feira, pretende acabar com as portagens na A4 – Transmontana e Túnel do Marão, A13 e A13-1 -Pinhal Interior, A22 – Algarve, A23 – Beira Interior, A24 – Interior Norte, A25 – Beiras Litoral e Alta e A28 — Minho nos troços entre Esposende e Antas e entre Neiva e Darque.

A proposta foi aprovada com os votos a favor dos socialistas, Chega, BE, PCP, Livre e PAN.

A proposta aprovada, na quinta-feira, na generalidade – que de acordo com os socialistas tem um impacto orçamental de 157 milhões de euros – entrará em vigor em 1 de janeiro de 2025, segundo o projeto de lei do PS.

Esta sexta-feira, em comunicado, a CEVAL, que representa cerca de 5.000 empresas do distrito de Viana do Castelo que empregam mais de 19.000 trabalhadores, sublinha que a decisão “cumpre um velho anseio de transformar o Alto Minho mais competitivo”.

“Fez-se justiça para com o Alto Minho, pois sempre nos mostrámos contra a existência de pórtico junto à zona industrial do Neiva, em Viana do Castelo. Sempre quisemos a eliminação do pórtico para nunca empurrar o problema para o concelho vizinho de Esposende e, depois de tanta luta, finalmente houve uma aprovação que, assim que se concretizar, virá impulsionar o desenvolvimento reforçando a competitividade deste território”, defende o presidente da CEVAL, Luís Ceia, citado na nota.

Segundo a CEVAL, “o Alto Minho perdeu capacidade competitiva com a introdução de portagens nesta ex-SCUT (vias sem custo para o utilizador), em 2011, que obrigou as empresas e empresários a reinventarem-se em busca de soluções para fazer face às dificuldades”.

“Os constrangimentos causados pela existência do pórtico do Neiva sempre foram muitos, condicionando a mobilidade de quem diariamente precisa circular na A28 e, obrigando as empresas a maiores despesas de deslocação, uma vez que esta é uma via de comunicação essencial para Viana do Castelo, sem que existam outras vias capazes de facilitar as deslocações rodoviárias”.

A CEVAL espera que “a medida possa ser aplicada o quanto antes para que seja reposta a justiça que este território merece”.

Desde a implementação da cobrança de portagens, a luta pela sua eliminação tem mobilizado movimentos cívicos e partidos políticos, e resultou, em 2021, por proposta do PSD, na aplicação de um desconto de 50% no valor da taxa.

Em fevereiro de 2020, uma recomendação do BE ao Governo para a abolição do pagamento de portagens na Autoestrada 28 (A28), entre Viana do Castelo e o Porto, foi chumbada no parlamento, com os votos contra do PS.

PSD, CDS-PP e Iniciativa Liberam abstiveram-se, enquanto BE, PCP, PAN, PEV e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira votaram a favor.

A eliminação ou relocalização do pórtico de Neiva da A28, outra batalha de empresários, autarquias e partidos políticos, ganhou forma de recomendação ao Governo, também em 2021, após a aprovação de um projeto de resolução do PSD.

Já antes, em 2017, a petição “Pela eliminação do pórtico de Neiva, pórtico 4 da A28, entre Neiva e Darque”, promovida pela Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL), falhou o objetivo.

Situado junto à zona industrial de Neiva, em Viana do Castelo, aquele pórtico tem sido considerado um entrave à atividade empresarial do distrito.

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