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LISBOA: TRABALHADORES DO IPO MANIFESTAM-SE CONTRA O BANCO DE HORAS

Dezenas de trabalhadores do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa concentraram-se hoje à porta da instituição em protesto contra o banco de horas grupal e para exigir a contratação de mais trabalhadores e condições de trabalho.

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Dezenas de trabalhadores do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa concentraram-se hoje à porta da instituição em protesto contra o banco de horas grupal e para exigir a contratação de mais trabalhadores e condições de trabalho.

O protesto, promovido pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) e pelo Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas, surge na sequência de uma circular interna, de 21 de julho, do Conselho de Administração do IPO que, segundo os sindicatos, informa os trabalhadores da decisão de iniciar procedimentos com vista à aplicação do regime de banco de horas grupal.

“Foi com perplexidade que soubemos que o conselho de administração do IPO quer implementar o banco de horas grupal, através de referendo, aos trabalhadores desta instituição”, disse aos jornalistas Isabel Barbosa, dirigente sindical do SEP.

Segundo a sindicalista, os trabalhadores “ficaram indignadíssimos” com esta situação, por considerarem que “desvaloriza o seu trabalho” e é “uma tentativa de escamotear a carência de profissionais que existe, de eliminar o pagamento do trabalho extraordinário e de usufruir do tempo dos trabalhadores conforme as necessidades”.

Contactado pela agência Lusa, o Conselho de Administração do IPO Lisboa afirmou que entende, tal como os sindicatos, que “os bancos de horas podem comportar riscos de aumento da carga horária e de trabalho não remunerado”.

“A Lei prevê atualmente que, à exceção de eventuais disposições contidas em acordos coletivos, o regime de banco de horas só poderá continuar a aplicar-se a indivíduos pertencentes a grupos profissionais que votem maioritariamente (pelos menos 65%) pela sua utilização”, referiu, adiantando que vai iniciar os procedimentos necessários à pronúncia dos seus trabalhadores sobre a possibilidade do banco de horas grupal.

A instituição assegura que, caso o banco de horas grupal venha a ser aprovado pelos trabalhadores, “em nada interfere com o trabalho suplementar, que continuará a ser remunerado extraordinariamente para suprir necessidades de recursos humanos identificadas pelos diferentes serviços”, vincando que, na situação atual, “não é nas remunerações e nos salários que se devem fazer poupanças”.

Isabel Barbosa apontou que a situação que existe é “a carência crónica de trabalhadores” que não podem faltar ao trabalho.

“Portanto, iriam ser penalizados tanto em tempo como em rendimentos”, disse, defendendo que “a forma de tornear esta questão é contratar mais trabalhadores”.

Na resposta escrita à Lusa, o IPO referiu que, “ao contrário do que está a ser dito pelos sindicatos”, a instituição entende que os profissionais do Serviço Nacional de Saúde devem ter “melhores remunerações e carreiras valorizadas”.

“Os progressivos aumentos de volume, complexidade e diferenciação das atividades que o IPO Lisboa desenvolve exigem substanciais aumentos de número profissionais, repetidamente requeridos pelo Instituto e ainda recentemente correspondidos por diversas autorizações de contratação concedidas pelo Governo”, sublinhou a instituição.

Para Isabel Barbosa, não é desta forma que o hospital vai conseguir reter os trabalhadores e “contratar e captar mais” profissionais, utilizando uma bolsa que “não tem figura legal e procura confundir os trabalhadores com esta questão”.

No seu entender, a única saída é “não avançar com o referendo”, que é o que os trabalhadores pretendem.

Presente no protesto, onde se entoavam palavras de ordem como “A luta continua, abaixo o banco de horas”, Rosabela Saraiva, auxiliar no IPO há 27 anos, afirmou que irá votar “não” no referendo por estar contra o banco de horas.

“Além de não recebermos, a gente entra, mas não sabe a que horas volta para casa, porque se uma colega faltar, ou se serviço precisar, nós temos que seguir e, além disso, temos família e o ordenado, estando aqui há 27 anos, é 665 euros porque nos congelaram tudo”, lamentou a trabalhadora à Lusa.

“Se não fosse gostar muito daquilo que faço há 27 anos não sei. Esperamos que isto não vá para a frente”, disse Rosabela Saraiva, enquanto segurava uma faixa em que se podia ler “Banco de horas = Roubo de tempo e rendimento”.

Ao lado, Sandra Martins também se manifestava indignada com esta situação: “É uma tristeza a gente trabalhar sem poder saber a que horas volta a casa e depois, se alguém faltar, vai servir esse meu trabalho para outra pessoa. Eu não estou de acordo e vou continuar a lutar contra isso”, disse à Lusa.

Com o atual Governo PS, o banco de horas que já existia por opção individual (entretanto revogada) no Código do Trabalho passou a ser possível através de referendo com aplicação grupal, ou seja, se 65% dos trabalhadores votar a sua aplicação ele é imposto aos restantes, referem os sindicatos.

Mesmo com o desacordo de alguns passaria a ser possível aumentar o horário duas horas por dia até um limite de 50 horas semanal e 150 horas por ano, sem lugar a pagamento de trabalho extraordinário, acrescentam.

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PORTO: JUSTIÇA VAI INVESTIGAR ALEGADOS ATAQUES A IMIGRANTES

O Ministério Público (MP) abriu três inquéritos para investigar os ataques contra imigrantes ocorridos na cidade do Porto na madrugada de sexta-feira, que já levaram à detenção de uma pessoa, informou hoje a Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGRP).

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O Ministério Público (MP) abriu três inquéritos para investigar os ataques contra imigrantes ocorridos na cidade do Porto na madrugada de sexta-feira, que já levaram à detenção de uma pessoa, informou hoje a Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGRP).

Num comunicado, divulgado na sua página na internet, a PGRP refere que foi determinada a instauração de três inquéritos, cada um deles por episódios distintos, e que correm termos no DIAP da Procuradoria da República do Porto.

Em causa estão os episódios de violência ocorridos na madrugada do dia 03 de maio praticados contra imigrantes, de nacionalidades argelina e marroquina, que, segundo a Procuradoria, são suscetíveis de integrar infrações criminais de natureza pública.

Na mesma nota a PGR dá conta de que num dos inquéritos foi detido em flagrante delito um dos alegados autores das agressões.

Segundo a Procuradoria, o suspeito, que está indiciado pela prática dos crimes de detenção de arma proibida e de ofensa à integridade física qualificada, foi sujeito a primeiro interrogatório judicial, no dia 03 de maio, tendo-lhe sido aplicada medida de coação privativa da liberdade”.

Esta segunda-feira, o executivo municipal do Porto, liderado pelo independente Rui Moreira, repudiou e classificou de racista o ataque a imigrantes, dizendo que a tolerância deve ser zero.

Os eleitos pelo Movimento “Rui Moreira: Aqui há Porto”, PSD, PS, CDU e BE condenaram veemente este ataque na reunião pública da câmara, frisando que o Porto é uma cidade “tolerante, aberta e de liberdade”.

Estas posições surgiram depois de, no início da reunião, o autarca ter dito que este ataque é “inaceitável e um crime de ódio que não pode ser relativizado a qualquer título”.

Na madrugada de sexta-feira, vários imigrantes foram agredidos em três locais distintos da cidade do Porto, sendo que pelo menos dois dos agredidos receberam assistência no Hospital de São João.

Num dos casos, o ataque deu-se na casa de 10 imigrantes, na Rua do Bonfim, que foi invadida por um grupo de 10 homens.

Na sequência das diversas agressões, seis homens foram identificados e um foi detido por posse de arma ilegal, tendo sido presente a tribunal e ficado em prisão preventiva.

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CASTELO BRANCO VAI INSTALAR SISTEMA DE VIDEOVIGILÂNCIA NA CIDADE

A Câmara Municipal de Castelo Branco e o Comando Distrital da PSP celebraram hoje um protocolo para a instalação de um sistema de videovigilância na cidade, cujo objetivo é aumentar a prevenção e a sensação de segurança dos cidadãos.

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A Câmara Municipal de Castelo Branco e o Comando Distrital da PSP celebraram hoje um protocolo para a instalação de um sistema de videovigilância na cidade, cujo objetivo é aumentar a prevenção e a sensação de segurança dos cidadãos.

“Hoje é um dia importante para Castelo Branco. A instalação do sistema de videovigilância é uma mais-valia. A videovigilância não substitui os agentes da PSP, mas é um mecanismo adicional para fazer face à criminalidade”, afirmou o comandante da PSP de Castelo Branco, Rafael Marques.

A assinatura do protocolo decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho, após a realização de uma reunião do Conselho Municipal de Segurança de Castelo Branco, que estava inativo desde 2015.

Apesar da diminuição da criminalidade em Castelo Branco, o superintendente Rafael Marques explicou que este é um sistema que contribui para “o aumento da prevenção, para a identificação de suspeitos de crime após a ocorrência dos mesmos e aumenta ainda a sensação de segurança nos cidadãos”.

“É uma ferramenta importante que a PSP tem e é uma mais-valia. O processo vai ser longo e nunca estará pronto em menos de um ano. Mas vamos dar aqui um salto em termos de segurança. Temos de ser ambiciosos”, concluiu.

Já o presidente da Câmara de Castelo Branco realçou que a autarquia vai financiar a implementação da videovigilância na cidade e a PSP fica com a responsabilidade de operar e de dar formação e credenciação dos agentes para operar o sistema.

“Trata-se de um processo que está numa fase muito inicial e cuja implementação poderá chegar aos 100 mil euros. O sistema, em nenhuma circunstância, viola a privacidade dos cidadãos. Será um sistema operado por agentes credenciados e a captação de imagens é recolhido por câmaras em ambiente seguro”, afirmou Leopoldo Rodrigues.

O autarca referiu ainda que a assinatura do protocolo tem como objetivo aumentar a segurança e a perceção de segurança por parte dos cidadãos albicastrenses.

A partir de agora, vai começar a ser desenvolvido o trabalho de definição dos locais para colocar as câmaras de videovigilância por parte da PSP, bem como todo o processo burocrático inerente à implementação do sistema.

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