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PROCURA POR ASTROTURISMO CRESCE EM PORTUGAL E JÁ CONQUISTA PORTUGUESES

A procura por atividades turísticas que utilizam o céu noturno como principal recurso está a crescer em Portugal, com a “bandeira” da sustentabilidade e sem incomodar os residentes, e até os portugueses já se deixaram conquistar.

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A procura por atividades turísticas que utilizam o céu noturno como principal recurso está a crescer em Portugal, com a “bandeira” da sustentabilidade e sem incomodar os residentes, e até os portugueses já se deixaram conquistar.

O astroturismo “é cada vez mais procurado e não só pelo campo, pela zona rural ou por uma nova experiência. As pessoas querem mesmo ver o céu”, afirmou hoje à agência Lusa a presidente da Associação Dark Sky, Apolónia Rodrigues.

Sem dados concretos sobre a importância económica deste tipo de turismo, a responsável indicou que o aumento da “procura já específica” por atividades do astroturismo “começou em 2013” e, desde 2016, que é ainda “mais intensa”.

“Atualmente, já 30% a 40% da procura é específica. Ou seja, não são pessoas que chegam ao local e depois é que sabem que é um destino Dark Sky, mas vêm porque querem mesmo estar nestes locais”, sublinhou.

Apolónia Rodrigues falava à margem da primeira Conferência Internacional de Astroturismo by Starlight, que decorre, até sábado, nas localidades alentejanas de Évora e Mourão, com oradores internacionais e a entrega de prémios.

A Associação Dark Sky, que integra a organização da conferência, juntamente com a Fundação Starlight, gere a Rede Dark Sky Portugal, agregada a três reservas Dark Sky do país: Alqueva, Aldeias de Xisto e Vale do Tua.

Em 2020, com a pandemia de covid-19 e “o sentimento de que a sustentabilidade era o futuro”, assinalou a presidente da Associação Dark Sky, o astroturismo português começou “a ter mais visibilidade e conquistou, definitivamente, o mercado nacional”.

No caso da Reserva Dark Sky Alqueva, a primeira a “nascer” e a receber certificação, as atividades estiveram “sempre completas”, nos meses de julho e agosto, quer em 2020, quer este ano, sobretudo, por portugueses, adiantou.

A responsável destacou que este tipo de turismo “não é cansativo” para os residentes das aldeias ou zonas rurais, pois “não prejudica a vida normal e diária” dos locais e até dinamiza a economia.

“Temos turismo, temos a vida normal sem perturbação e temos negócios a puderem nascer e crescer”, salientou.

Apolónia Rodrigues notou que este setor do turismo ainda pode crescer em Portugal, mas vincou que é necessário “manter a qualidade” do produto turístico, nomeadamente com um “compromisso de combate à poluição luminosa”.

Também em declarações à Lusa, a investigadora Áurea Rodrigues, que estudou o comportamento do consumidor nesta área, considerou que o lançamento do astroturismo em Portugal foi uma aposta ganha, uma vez que há “vários segmentos de mercado interessados”.

“Existe procura de pessoas, principalmente da Europa do Norte, onde há muita tradição nesta área, e, por exemplo, em Inglaterra há mais de 20 mil astrónomos amadores e o céu deles não tem condições para se observarem as estrelas”, justificou.

Áurea Rodrigues, uma das oradoras da conferência, frisou que “a mitigação da poluição luminosa não é um fator que deve ser desenvolvido só para o turismo”, argumentando que tem “reflexos diretos na qualidade de vida e saúde das pessoas”.

Além disso, acrescentou, “as autarquias podem cortar fontes de luz desnecessárias”, o que, “por aí, há uma poupança imediata”.

A investigadora defendeu ainda que os turistas “vão começar a associar os territórios que têm um conjunto de medidas que são sustentáveis como os que têm mais qualidade” e que, por isso, proporcionam “férias melhores”.

“Há muitos destinos rurais, mas um que tenha mais medidas sustentáveis que o outro e que prove que as tenha vai ser sempre muito mais competitivo que o outro”, concluiu.

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PORTO: JUSTIÇA VAI INVESTIGAR ALEGADOS ATAQUES A IMIGRANTES

O Ministério Público (MP) abriu três inquéritos para investigar os ataques contra imigrantes ocorridos na cidade do Porto na madrugada de sexta-feira, que já levaram à detenção de uma pessoa, informou hoje a Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGRP).

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O Ministério Público (MP) abriu três inquéritos para investigar os ataques contra imigrantes ocorridos na cidade do Porto na madrugada de sexta-feira, que já levaram à detenção de uma pessoa, informou hoje a Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGRP).

Num comunicado, divulgado na sua página na internet, a PGRP refere que foi determinada a instauração de três inquéritos, cada um deles por episódios distintos, e que correm termos no DIAP da Procuradoria da República do Porto.

Em causa estão os episódios de violência ocorridos na madrugada do dia 03 de maio praticados contra imigrantes, de nacionalidades argelina e marroquina, que, segundo a Procuradoria, são suscetíveis de integrar infrações criminais de natureza pública.

Na mesma nota a PGR dá conta de que num dos inquéritos foi detido em flagrante delito um dos alegados autores das agressões.

Segundo a Procuradoria, o suspeito, que está indiciado pela prática dos crimes de detenção de arma proibida e de ofensa à integridade física qualificada, foi sujeito a primeiro interrogatório judicial, no dia 03 de maio, tendo-lhe sido aplicada medida de coação privativa da liberdade”.

Esta segunda-feira, o executivo municipal do Porto, liderado pelo independente Rui Moreira, repudiou e classificou de racista o ataque a imigrantes, dizendo que a tolerância deve ser zero.

Os eleitos pelo Movimento “Rui Moreira: Aqui há Porto”, PSD, PS, CDU e BE condenaram veemente este ataque na reunião pública da câmara, frisando que o Porto é uma cidade “tolerante, aberta e de liberdade”.

Estas posições surgiram depois de, no início da reunião, o autarca ter dito que este ataque é “inaceitável e um crime de ódio que não pode ser relativizado a qualquer título”.

Na madrugada de sexta-feira, vários imigrantes foram agredidos em três locais distintos da cidade do Porto, sendo que pelo menos dois dos agredidos receberam assistência no Hospital de São João.

Num dos casos, o ataque deu-se na casa de 10 imigrantes, na Rua do Bonfim, que foi invadida por um grupo de 10 homens.

Na sequência das diversas agressões, seis homens foram identificados e um foi detido por posse de arma ilegal, tendo sido presente a tribunal e ficado em prisão preventiva.

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CASTELO BRANCO VAI INSTALAR SISTEMA DE VIDEOVIGILÂNCIA NA CIDADE

A Câmara Municipal de Castelo Branco e o Comando Distrital da PSP celebraram hoje um protocolo para a instalação de um sistema de videovigilância na cidade, cujo objetivo é aumentar a prevenção e a sensação de segurança dos cidadãos.

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A Câmara Municipal de Castelo Branco e o Comando Distrital da PSP celebraram hoje um protocolo para a instalação de um sistema de videovigilância na cidade, cujo objetivo é aumentar a prevenção e a sensação de segurança dos cidadãos.

“Hoje é um dia importante para Castelo Branco. A instalação do sistema de videovigilância é uma mais-valia. A videovigilância não substitui os agentes da PSP, mas é um mecanismo adicional para fazer face à criminalidade”, afirmou o comandante da PSP de Castelo Branco, Rafael Marques.

A assinatura do protocolo decorreu no Salão Nobre dos Paços do Concelho, após a realização de uma reunião do Conselho Municipal de Segurança de Castelo Branco, que estava inativo desde 2015.

Apesar da diminuição da criminalidade em Castelo Branco, o superintendente Rafael Marques explicou que este é um sistema que contribui para “o aumento da prevenção, para a identificação de suspeitos de crime após a ocorrência dos mesmos e aumenta ainda a sensação de segurança nos cidadãos”.

“É uma ferramenta importante que a PSP tem e é uma mais-valia. O processo vai ser longo e nunca estará pronto em menos de um ano. Mas vamos dar aqui um salto em termos de segurança. Temos de ser ambiciosos”, concluiu.

Já o presidente da Câmara de Castelo Branco realçou que a autarquia vai financiar a implementação da videovigilância na cidade e a PSP fica com a responsabilidade de operar e de dar formação e credenciação dos agentes para operar o sistema.

“Trata-se de um processo que está numa fase muito inicial e cuja implementação poderá chegar aos 100 mil euros. O sistema, em nenhuma circunstância, viola a privacidade dos cidadãos. Será um sistema operado por agentes credenciados e a captação de imagens é recolhido por câmaras em ambiente seguro”, afirmou Leopoldo Rodrigues.

O autarca referiu ainda que a assinatura do protocolo tem como objetivo aumentar a segurança e a perceção de segurança por parte dos cidadãos albicastrenses.

A partir de agora, vai começar a ser desenvolvido o trabalho de definição dos locais para colocar as câmaras de videovigilância por parte da PSP, bem como todo o processo burocrático inerente à implementação do sistema.

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