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BRAGANÇA: HERNÂNI DIAS (PSD) PEDE NOVA MAIORIA ABSOLUTA

O recandidato do PDS à Câmara de Bragança Hernâni Dias pediu esta quarta-feira uma nova maioria absoluta, para juntar às que o partido soma no concelho onde o poder é social-democrata há 24 anos.

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O recandidato do PDS à Câmara de Bragança Hernâni Dias pediu esta quarta-feira uma nova maioria absoluta, para juntar às que o partido soma no concelho onde o poder é social-democrata há 24 anos.

Hernâni Dias concorre a um terceiro mandato e afirmou esta quarta-feira à Lusa que quer novamente uma maioria absoluta no domingo e que é o que tem pedido às gentes do concelho durante a campanha eleitoral que entrou na reta final.

“Obviamente que sim” é a resposta do candidato à pergunta sobre se almeja um resultado idêntico ao que se tem repetido desde as autárquicas de 1997 e Hernâni Dias garante que o que tem observado no contacto com a população, tanto na cidade como meio rural, lhe dá “ânimo e alento”.

“É isso que eu tenho pedido às gentes do concelho, que nos deem oportunidade, com uma vitória expressiva, de continuarmos a gerir bem os destinos do município”, concretizou.

Às críticas dos adversários políticos sobre investimentos em ciclovias e nas avenidas e circular interior da cidade em detrimento das aldeias, Hernâni Dias responde que os autarcas cumprem orientações de Bruxelas e admite que nem sempre concorda com elas.

“O processo deveria ser inverso, deviam [a União Europeia] ouvir aquilo que são as nossas necessidades e depois tentar ajustar, com regras bem definidas, essas necessidades àquilo que são os programas de financiamento da União Europeia”, preconizou.

O candidato confessou que, enquanto presidente da câmara, seguiu orientações de Bruxelas para investimentos que “provavelmente poderão não responder de forma efetiva àquilo que são as necessidades” locais, algumas das quais vão ficando para trás.

Hernâni Dias justificou que o fez “para evitar perder verbas da União Europeia”, mas afirmou que é “mentira” o argumento dos adversários de que o dinheiro aplicado na cidade poderia servir para fazer saneamento básico nas aldeias ou “outra coisa qualquer noutro sítio”.

“Não há hipótese de transferir verbas que vêm para a mobilidade ou para a reabilitação urbana ou até para a área social para outros programas que não estão financiados. Nesse contexto, definimos obras que eram importantes para a cidade”, declarou.

A Lusa acompanhou esta quarta-feira o cabeça-de-lista do PSD numa arruada pela cidade de Bragança, durante a qual, entre música e cânticos da JSD, foi cumprimentando e ouvindo os cidadãos com quem se cruzava.

O candidato ouviu a preocupação de Maria do Carmo com o marido que ficou invisual e que nas últimas eleições não pôde votar porque o impediram de o fazer acompanhado e sozinho não conseguia, pois não há boletins de voto em braille.

“Não há nenhuma razão para o seu marido não votar. Os invisuais têm obrigatoriamente que ir acompanhados”, esclareceu o candidato.

Além de Hernâni Dias do PSD, são candidatos à presidência da Câmara de Bragança Jorge Gomes do PS, António Morais da CDU, André Xavier do Bloco de Esquerda, Paula Vieira do CDS-PP e Carlos Silvestre pelo Chega.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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