ECONOMIA & FINANÇAS
CTT APRESENTA LUCROS DE 46 MILHÕES
Os CTT obtiveram um resultado líquido consolidado de 46,0 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, um recuo de 9,1% face ao período homólogo de 2015, informou hoje a empresa. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !
Os CTT obtiveram um resultado líquido consolidado de 46,0 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, um recuo de 9,1% face ao período homólogo de 2015, informou hoje a empresa.
Numa informação prestada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) relativa aos resultados alcançados nos três trimestres de 2016, os CTT indicam que o resultado líquido excluindo o Banco CTT foi de 62,5 milhões de euros, mais 11,1% do que no período homólogo do ano passado.
Apesar de o resultado ter recuado, os CTT sublinham que a margem líquida sobre os rendimentos operacionais foi de 8,9%.
O Banco CTT declara que os rendimentos operacionais totais recorrentes situaram-se nos 517,1 milhões de euros (-21,0 milhões de euros -3,9% face ao período homólogo).
Esta queda ficou a “dever-se essencialmente à redução do tráfego de correio registado (impacto em volumes e mix de preços),ao efeito extraordinário da colocação de Títulos da Divida Publica em janeiro de 2015 e, na área de Expresso e Encomendas, à saída de grandes clientes com contribuição negativa para a rentabilidade, nomeadamente na operação em Espanha, que deverá ser compensada por novos clientes nos próximos trimestres”.
A queda do tráfego de correio endereçado situou-se nos 3,1%, superior à verificada no primeiro semestre de 2016 (-2,2%) mas ainda dentro da prevista (entre -3% e -4%)”, acrescenta.
“A redução dos consumos dos grandes clientes é o motivo com maior peso nesta evolução, principalmente de correio registado”, esclarece-se na nota.
Os gastos operacionais decresceram 1,6%, totalizando 426,1 milhões de euros, com “redução em todas as principais rubricas: gastos com pessoal (-3,6 MEuro; -1,4%), FSE (-1,9MEuro; -1,1%) e outros gastos (-1,7MEuro; -8,7%)”, adianta.
O EBITDA recorrente (lucros antes de juros, impostos, amortização e depreciação) situou-se nos 91,0 milhões de euros (-13,2%) e margem EBITDA atingiu os 17,6%.
O EBITDA recorrente excluindo o Banco CTT foi de 105,1 milhões de euros (-2,3%), contribuindo o Correio com 70%, os Serviços Financeiros com 27% e o Expresso e Encomendas com 3%.
LUSA
ECONOMIA & FINANÇAS
CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.
Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.
“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.
Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.
Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.
ECONOMIA & FINANÇAS
RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.
Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.
Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.
Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.
No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.
Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.
No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.
No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.
Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.
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