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MATOSINHOS: A PRIMEIRA CIDADE DO MUNDO QUE VAI TROCAR EMISSÕES DE CARBONO POR BENS OU SERVIÇOS

Matosinhos quer ser a primeira cidade no mundo em que o valor das emissões de carbono evitadas possa ser trocado por bens e serviços verdes, revelou esta quarta-feira, em Cascais, na Portugal Mobi Summit, a presidente da câmara, Luísa Salgueiro.

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Matosinhos quer ser a primeira cidade no mundo em que o valor das emissões de carbono evitadas possa ser trocado por bens e serviços verdes, revelou esta quarta-feira, em Cascais, na Portugal Mobi Summit, a presidente da câmara, Luísa Salgueiro.

Antecipando a intervenção prevista para novembro na Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas, a autarca de Matosinhos, citada em comunicado da autarquia, explicou que “a conversão do valor das emissões de carbono evitadas em créditos digitais permite a sua transação no ecossistema local, dado que estes podem ser trocados por bens e serviços verdes, recompensando os utilizadores pelos seus comportamentos sustentáveis”.

“Estamos a testar estas novas políticas e soluções em Matosinhos, sendo que através de pequenos projetos piloto, já quantificámos uma poupança de 25 toneladas de dióxido de carbono“, assinalou a autarca.

O anúncio da autarca foi feito durante um painel da Portugal Mobi Summit, que decorre até sexta-feira, em Cascais.

A nossa ambição é que as empresas fortemente emissoras do município possam adquirir créditos de carbono, como forma de compensar as suas emissões, com efeitos positivos nas comunidades locais. Vamos apresentar, em novembro, na COP 26, em Glasgow, essa pretensão, defendendo o papel das cidades na prossecução das metas definidas pelos países no âmbito do Acordo de Paris”, disse Luísa Salgueiro, citada pelo comunicado da autarquia.

Segundo Luísa Salgueiro, o “grande objetivo é que Matosinhos funcione como ambiente de desenvolvimento, teste e demonstração de novos serviços de mobilidade sustentável desenvolvidos pelas empresas portuguesas, para a sua replicação nos mercados internacionais“.

“A participação das comunidades, como as escolas, e dos cidadãos em processos de co-criação parece-nos determinante, como forma de desenhar de forma colaborativa serviços inovadores para as gerações futuras”, acrescentou.

Segundo o comunicado, o painel em que interveio a autarca debateu “o processo de transição das cidades para a neutralidade carbónica a partir da mobilidade, em linha com a missão do Horizon Europe de criar uma rede de 100 cidades europeias neutras em carbono até 2030″.

A autarca assinalou pretender “antecipar-se às metas europeias e nacionais”, pois acredita “que as cidades têm capacidade de gerar soluções locais para os problemas globais, como o das alterações climáticas”.

“Começámos por calcular a pegada carbónica de Matosinhos e estamos, em conjunto com os agentes locais, a desenhar um plano de ação para a neutralidade carbónica, com uma forte dimensão associada à mobilidade pois este setor tem um peso de cerca de 50% nas emissões do município“, disse.

Para a implementação deste plano, “é essencial a capacidade de quantificar, em tempo real, as emissões de carbono evitadas pelo uso de serviços de mobilidade de baixo carbono e, para esse efeito, Matosinhos conta com a plataforma de sustentabilidade AYR, desenvolvida pelo CeiiA e recentemente galardoada com um prémio do Novo Bauhaus Europeu”.

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PÓVOA DE VARZIM: LIPOR ABRE NOVO EQUIPAMENTO PARA COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS VERDES

A Lipor, empresa intermunicipal de tratamento de resíduos do Grande Porto, vai inaugurar na segunda-feira, na Póvoa de Varzim, um novo equipamento para a reciclagem de biorresíduos.

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A Lipor, empresa intermunicipal de tratamento de resíduos do Grande Porto, vai inaugurar na segunda-feira, na Póvoa de Varzim, um novo equipamento para a reciclagem de biorresíduos.

A infraestrutura, localizada na freguesia de Laúndos, servirá como um parque de compostagem de resíduos verdes, provenientes da recolha seletiva, que serão transformados numa espécie de adubo que pode ser utilizado como corretivo agrícola.

O equipamento, que representa um investimento de cerca de dois milhões de euros, apoiado por fundos comunitários, insere-se na estratégia de valorização orgânica de biorresíduos, recolhidos seletivamente, e pretende contribuir para o cumprir da meta de preparação para reutilização e reciclagem, que em 2030 terá de atingir 60% do total de resíduos produzidos.

“Este tipo de infraestrutura já existe muito em França e nos Países Baixos, mas será a primeira de algumas que a Lipor pretende construir. Neste momento, a fábrica, em Ermesinde [Valongo], não consegue valorizar estes resíduos verdes, e com este parque estamos a contribuir para a melhoria do ambiente”, explicou Aires Pereira, presidente da Câmara da Póvoa de Varzim.

O autarca e também administrador da Lipor explicou que o parque vai aceitar, por exemplo, resíduos de jardins e outros materiais orgânicos, e que, através de um processo de compostagem, vai transformá-los em adubos que serão distribuídos gratuitamente à população.

“A recolha dos resíduos será feita através dos sacos que já existem para a recolha seletiva na cidade, ou, caso se tratem de profissionais, podem ser depositados no local. Depois de tratados, esses resíduos dão lugar a um adubo que qualquer um pode levantar, gratuitamente, para aplicar nos seus jardins”, explicou Aires Pereira.

O Parque de Compostagem de Resíduos Verdes de Laúndos terá uma capacidade estimada de 8.000 toneladas por ano de resíduos verdes provenientes de recolha seletiva dos municípios da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, prevendo-se a produção de mais de 2.000 tonelada por ano de composto.

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ALTO MINHO: EMPRESÁRIOS CONGRATULAM-SE COM FIM DE PORTAGENS NA A28

A Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) congratulou-se esta sexta-feira com a aprovação, na generalidade, do projeto de lei do PS que prevê a eliminação de portagens na autoestrada A28, entre pórticos de Viana do Castelo e Esposende.

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A Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) congratulou-se esta sexta-feira com a aprovação, na generalidade, do projeto de lei do PS que prevê a eliminação de portagens na autoestrada A28, entre pórticos de Viana do Castelo e Esposende.

A proposta do PS, aprovada na quinta-feira, pretende acabar com as portagens na A4 – Transmontana e Túnel do Marão, A13 e A13-1 -Pinhal Interior, A22 – Algarve, A23 – Beira Interior, A24 – Interior Norte, A25 – Beiras Litoral e Alta e A28 — Minho nos troços entre Esposende e Antas e entre Neiva e Darque.

A proposta foi aprovada com os votos a favor dos socialistas, Chega, BE, PCP, Livre e PAN.

A proposta aprovada, na quinta-feira, na generalidade – que de acordo com os socialistas tem um impacto orçamental de 157 milhões de euros – entrará em vigor em 1 de janeiro de 2025, segundo o projeto de lei do PS.

Esta sexta-feira, em comunicado, a CEVAL, que representa cerca de 5.000 empresas do distrito de Viana do Castelo que empregam mais de 19.000 trabalhadores, sublinha que a decisão “cumpre um velho anseio de transformar o Alto Minho mais competitivo”.

“Fez-se justiça para com o Alto Minho, pois sempre nos mostrámos contra a existência de pórtico junto à zona industrial do Neiva, em Viana do Castelo. Sempre quisemos a eliminação do pórtico para nunca empurrar o problema para o concelho vizinho de Esposende e, depois de tanta luta, finalmente houve uma aprovação que, assim que se concretizar, virá impulsionar o desenvolvimento reforçando a competitividade deste território”, defende o presidente da CEVAL, Luís Ceia, citado na nota.

Segundo a CEVAL, “o Alto Minho perdeu capacidade competitiva com a introdução de portagens nesta ex-SCUT (vias sem custo para o utilizador), em 2011, que obrigou as empresas e empresários a reinventarem-se em busca de soluções para fazer face às dificuldades”.

“Os constrangimentos causados pela existência do pórtico do Neiva sempre foram muitos, condicionando a mobilidade de quem diariamente precisa circular na A28 e, obrigando as empresas a maiores despesas de deslocação, uma vez que esta é uma via de comunicação essencial para Viana do Castelo, sem que existam outras vias capazes de facilitar as deslocações rodoviárias”.

A CEVAL espera que “a medida possa ser aplicada o quanto antes para que seja reposta a justiça que este território merece”.

Desde a implementação da cobrança de portagens, a luta pela sua eliminação tem mobilizado movimentos cívicos e partidos políticos, e resultou, em 2021, por proposta do PSD, na aplicação de um desconto de 50% no valor da taxa.

Em fevereiro de 2020, uma recomendação do BE ao Governo para a abolição do pagamento de portagens na Autoestrada 28 (A28), entre Viana do Castelo e o Porto, foi chumbada no parlamento, com os votos contra do PS.

PSD, CDS-PP e Iniciativa Liberam abstiveram-se, enquanto BE, PCP, PAN, PEV e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira votaram a favor.

A eliminação ou relocalização do pórtico de Neiva da A28, outra batalha de empresários, autarquias e partidos políticos, ganhou forma de recomendação ao Governo, também em 2021, após a aprovação de um projeto de resolução do PSD.

Já antes, em 2017, a petição “Pela eliminação do pórtico de Neiva, pórtico 4 da A28, entre Neiva e Darque”, promovida pela Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL), falhou o objetivo.

Situado junto à zona industrial de Neiva, em Viana do Castelo, aquele pórtico tem sido considerado um entrave à atividade empresarial do distrito.

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