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NACIONAL

RUI RIO NÃO AFASTA POSSÍVEL CANDIDATURA

O ex-presidente da Câmara do Porto Rui Rio admite candidatar-se à liderança do PSD em 2018 se o partido “continuar com grandes dificuldades de aceitação junto das pessoas” e se até lá “não aparecer uma alternativa credível”. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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RUI RIO NÃO AFASTA POSSÍVEL CANDIDATURA

O ex-presidente da Câmara do Porto Rui Rio admite candidatar-se à liderança do PSD em 2018 se o partido “continuar com grandes dificuldades de aceitação junto das pessoas” e se até lá “não aparecer uma alternativa credível”.

Numa entrevista publicada na edição do Diário de Notícias, o antigo vice-presidente e secretário-geral do PSD assume estar a ser pressionado para avançar “por militantes e não militantes”, embora o próximo congresso só deva ocorrer “em Fevereiroou Março de 2018”.

Quando questionado se “é expectável que em 2018 apareça uma alternativa de liderança no PSD”, o antigo autarca responde: “Se, até lá, o partido não conseguir descolar – como se costuma dizer -, acho que sim”.

“Será sinal de falta de vitalidade interna se o PSD continuar com grandes dificuldades de aceitação junto das pessoas e se, mesmo assim, não aparecer uma alternativa credível a disputar a liderança”, acrescenta.

À pergunta se a alternativa “poderá ser o Rui Rio”, o ex-dirigente social-democrata responde afirmativamente: “Poderá”.

Rio condiciona, contudo, uma decisão sua a “diversos factores”, como a convicção dos apoios que receber e a avaliação das alternativas que possam surgir.

“Perceber se os apoios que eu possa ter são convictos e se acreditam mesmo em mim. Se as outras alternativas são suficientemente credíveis e robustas para servirem o PSD e o país. Se há espaço para implementar o fundamental das minhas ideias e da minha maneira de ser, que como sabe tendem a ser um pouco disruptivas relativamente à política na sua forma tradicional. Se sinto condições para gerar uma dinâmica de mudança e de desenvolvimento em Portugal. E, até, se tenho inimigos políticos correctos”, indica.

Rui Rio reconhece que o ‘score’ nas autárquicas de 2017 “não é decisivo” para o partido se afirmar a nível nacional, mas logo a seguir lembra que um mau resultado “dificulta sempre” e um bom resultado “funciona como mola impulsionadora”.

O antigo autarca reconhece que o avanço do actual líder do PSD, Passos Coelho, no último congresso o condicionou, “porque ele tinha acabado de conseguir ser o mais votado em eleições nacionais muito recentes, queria continuar e tinha o apoio da maioria dos militantes”.

“Hoje, o quadro já não é bem o mesmo e o futuro logo se verá”, assinala logo de seguida.

Na entrevista, Rio diz que a presidente do CDS/PP, Assunção Cristas, “está menos estigmatizada pelo passado do que Pedro Passos Coelho” e beneficia por ser “uma cara nova na liderança” dos centristas. Aliás, o facto de Passos Coelho ter passado de primeiro-ministro a líder da oposição, mesmo tendo ganhado as eleições, é um factor que torna o seu caminho “muito mais difícil”, conclui.

LUSA

NACIONAL

HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A

O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

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O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.

Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.

“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.

Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.

Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.

Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.

Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.

O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.

O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.

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NACIONAL

ASAE ENCERRA DOIS ESTABELECIMENTOS E INSTAURA 18 CONTRAORDENAÇÕES

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

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A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) suspendeu dois estabelecimentos comerciais e instaurou 18 processos de contraordenação por falta de equipamentos para deposição de resíduos de tabaco, avançou esta segunda-feira a ASAE.

No âmbito da ação, foram fiscalizados 121 operadores económicos, abrangendo o setor da restauração, edifícios destinados a ocupação não habitacional e instituições de ensino superior.

De acordo com a autoridade, as principais infrações identificadas foram a falta de disponibilização de cinzeiros e equipamentos adequados para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos, bem como o incumprimento dos requisitos gerais de higiene.

No decorrer desta ação, foi suspenso um estabelecimento de restauração no concelho de Lisboa, pela violação dos deveres da entidade exploradora, e um talho no concelho de Ílhavo, pelo incumprimento das normas gerais de higiene.

Foi também apreendido um instrumento de pesagem por não estar em conformidade com os valores de controlo metrológico.

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