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A “GERINGONÇA” FAZ 1 ANO

Um ano depois dos acordos que viabilizaram o Governo, os socialistas de Lisboa recordam os tempos de António Costa na Câmara – e dizem que as “cedências” a BE e PCP, e vice-versa, são parte do sucesso da ‘geringonça’. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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A "GERINGONÇA" FAZ 1 ANO

Um ano depois dos acordos que viabilizaram o Governo, os socialistas de Lisboa recordam os tempos de António Costa na Câmara – e dizem que as “cedências” a BE e PCP, e vice-versa, são parte do sucesso da ‘geringonça’.

Já não reúnem como dantes, porque agora “todos têm televisão em casa”. Mas, em Lisboa, há pelo menos um grupo de socialistas que uma vez por mês troca experiências e opiniões e junta-se na secção do PS de Almirante Reis/Limoeiro, situada a cinco minutos da Sé de Lisboa, numa Alfama cada vez mais popular e turística.

Naquela noite de terça-feira de Novembro jogavam, na Liga dos Campeões, Futebol Clube do Porto e Sporting Clube de Portugal – à hora dos jogos ainda pouca movimentação se via na secção do PS, mas pouco depois eram cerca de 30 os presentes. A reportagem da agência Lusa falou com os socialistas sobre a cidade, os ‘tuk tuks’ e, obviamente, o actual Governo liderado por António Costa – cujos acordos da sua viabilização com os partidos à esquerda foram assinados a 10 de Novembro do ano passado.

“O atual primeiro-ministro está a seguir a receita que usou na Câmara de Lisboa: primeiro vamos arrumar a casa e depois vamos trabalhar. Resultou na câmara e também vai resultar no Governo”: as palavras são de Luís Coelho, 58 anos divididos entre uma atividade como comerciante e a participação política no PS – partido a que se juntou como militante apenas em 2002, depois da queda de Guterres. “Ele caiu, veio o Ferro [Rodrigues], achei que estava na altura de aderir ao PS, é nesses momentos que às vezes sentimos o chamamento”.

Atualmente, Luís Coelho desempenha funções de assessoria na junta de Freguesia de Santa Maria Maior, que aborda grande parte do centro turístico da capital. Nesse sentido, mas também enquanto “socialista e cidadão”, uma vez por mês é um dos dinamizadores de um convívio na secção do PS Almirante Reis/Limoeiro.

Maria João Correia, por seu turno, diz que Portugal e os portugueses ganharam já “bastantes coisas” com o Governo que começou a ganhar forma nos acordos de há um ano. A socialista, 41 anos de idade e militante activa “há mais de 20 anos, na Juventude Socialista”, destaca a reposição de feriados e rendimentos como marcos do Governo de António Costa.

Sobre a relação com Bloco de Esquerda e PCP, as “cedências” necessariamente feitas por PS e partidos que apoiam o executivo no parlamento são, advoga, marca necessária para “paulatinamente” os portugueses serem “beneficiados” politicamente.

Natalina Tavares de Moura, “septuagenária”, foi deputada pelo PS entre 1995 e 1999 e actualmente preside à Junta de Freguesia de São Vicente – nessa noite veio falar com colegas de partido e amigos simpatizantes do PS e também assinalou, à Lusa, como “é possível trabalhar” em coligação.

“Mesmo na oposição”, diz, numa bicada a PSD e CDS-PP, também devia ser possível trabalhar construtivamente, desde que “na defesa dos valores” dos partidos e dos cidadãos.

No período recente de maior crise, diz, os cidadãos olharam para os autarcas locais como relativo amparo para o “desconforto emocional” que o país e as pessoas atravessaram, e esse tema era recorrente nas conversas nesta secção do PS/Lisboa.

As pessoas – e aqui a palavra volta a Luís Coelho – “dantes vinham à secção ver televisão, jogar às cartas, o bar funcionava”, conta, recordando um “conceito que já não existe tanto” de proximidade entre “camaradas”. De todo o modo, o espaço – uma sala com cadeiras, material de campanhas passadas, uma máquina de café e águas – é aberto para os militantes e dirigentes das freguesias da zona “trocarem experiências e visões” sobre a cidade e o país.

Entre um café e uma água, e com bandeiras e material de propaganda de campanhas passadas, entre 20 e 30 socialistas debateram o Governo, falaram das famílias, do turismo, de ‘tuk tuks’ e de futebol: o Sporting perdeu em Dortmund, o Porto venceu em casa o Brugge, e a ‘geringonça’, acreditam todos, tem pernas para andar.

LUSA

NACIONAL

ELEIÇÕES EUROPEIAS: UM TERÇO NÃO VAI VOTAR POR FALTA DE INFORMAÇÃO

Os portugueses vão votar nas eleições europeias com base nos programas eleitorais (41%), segundo um estudo em que um terço dos inquiridos apontam para a ausência de informação e, por isso, não tenciona ir às urnas.

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Os portugueses vão votar nas eleições europeias com base nos programas eleitorais (41%), segundo um estudo em que um terço dos inquiridos apontam para a ausência de informação e, por isso, não tenciona ir às urnas.

De acordo com um inquérito realizado entre 18 e 21 de março pela Euroconsumers, organização europeia de defesa do consumidor, e que abrangeu 1003 portugueses, 56% dos portugueses sentiam-se ainda mal informados sobre os programas eleitorais dos grupos políticos com assento no Parlamento Europeu.

Cerca de um terço dos inquiridos não pretende ir votar e justifica a ausência de informação disponível como um dos principais motivos, pode ler-se num comunicado divulgado nesta segunda-feira pela DECO PROteste, que faz parte desta entidade europeia.

“A decisão sobre o partido a votar é tomada com base na informação dos programas eleitorais (41%) ou seguindo a cor política que apoiam ao nível nacional”, apontam os resultados do inquérito realizado no âmbito das eleições ao PE.

As eleições para o PE decorrem entre 6 e 9 de junho nos 27 Estados-membros da União Europeia (UE).

Sobre a função e o modo de funcionamento da UE, apenas 24% dos portugueses mostram estar bem informados, face a 19% que revelaram um desconhecimento generalizado acerca da UE.

“As dúvidas mais marcantes relacionam-se com o modo como o número de deputados do PE é determinado e como são eleitos, a rotatividade entre países da presidência do Conselho Europeu e a forma de aprovação das diretivas”, destaca a Euroconsumers.

Entre os quatro países envolvidos no inquérito — Bélgica, Espanha, Itália e Portugal — os portugueses são os que avaliam mais positivamente a atuação da UE nos últimos cinco anos (39% em Portugal, face a 26% de média nos quatro países analisados).

Em especial elogiam a atuação durante a pandemia de Covid-19, cuja gestão 68% dos inquiridos portugueses consideram positiva, pode ler-se no comunicado.

“Em termos médios, nos quatro países, quando questionados sobre esta matéria em concreto, apenas 26% dos inquiridos avaliam positivamente a atividade global da UE nos últimos cinco anos, enquanto 34% a avaliam de forma negativa”, destaca a Euroconsumers.

Entre os aspetos mais criticados em Portugal sobre a atuação da UE estão a inflação e o custo de vida (73% avaliam negativamente em Portugal face a 65% em média nos quatro países), a imigração (52%; 63%), a guerra Israel/Palestina (45%; 53%) e a guerra na Ucrânia (36%;45%).

Já as maiores preocupações futuras dos inquiridos em Portugal, em que a confiança na UE é baixa, são a inflação e o aumento do custo de vida (71%, face a 64%, em média, do total dos 4 países), a guerra na Ucrânia (60%; 47%), uma possível nova guerra mundial (56%; 45%), o conflito entre Israel e a Palestina (51%; 40%) e as alterações climáticas (49%; 45%), sublinha a entidade europeia de defesa de consumidores na nota de imprensa.

O inquérito revela ainda que, sobre as ações que a UE tem vindo a tomar, os portugueses destacam como temas muito importantes a exigência que aquela tem feito às redes sociais para a proteção dos menores (80%), assim como medidas de cibersegurança mais restritivas que protegem os aparelhos conectados à Internet (76%).

“Os portugueses reconhecem a ação da UE em temas como as redes sociais, a abolição de taxas de roaming e a implementação de limites mais baixos nas emissões de Co2 pelos automóveis. No entanto, sentem que a informação é reduzida”, realça este organismo.

Já 83% dos portugueses (80% em média nos quatro países analisados) consideram que a UE deve ter sempre em conta o impacto das medidas que toma nas gerações futuras.

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NACIONAL

CASO EDP: MINISTÉRIO PÚBLICO PEDE NOVE ANOS DE PRISÃO PARA MANUEL PINHO

O Ministério Público (MP) pediu hoje uma pena não inferior a nove anos de prisão para o ex-ministro da Economia Manuel Pinho no julgamento do caso EDP, no qual responde em tribunal por corrupção passiva, fraude e branqueamento.

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O Ministério Público (MP) pediu hoje uma pena não inferior a nove anos de prisão para o ex-ministro da Economia Manuel Pinho no julgamento do caso EDP, no qual responde em tribunal por corrupção passiva, fraude e branqueamento.

“O que é relevante do nosso ponto de vista nestes crimes: a censura criminal. Não são crimes de impulso, são crimes ponderados. Neste caso é relevante uma pena que tem de garantir a censurabilidade e que o crime não compensa”, afirmou o procurador Rui Batista, no final das alegações finais no julgamento no Juízo Central Criminal de Lisboa.

Para o procurador, “uma pena final não inferior a nove anos de prisão será adequada à censura dos crimes”.

Para o antigo presidente do Banco Espírito Santo (BES), Ricardo Salgado, o MP pediu seis a sete anos de pena de prisão efetiva, enquanto para a mulher do ex-governante, Alexandra Pinho, foi defendida a aplicação de uma pena de quatro anos, suspensa na execução.

Durante cerca de quatro horas, o magistrado do MP recuperou os argumentos da acusação e passou em revista a prova produzida ao longo de cerca de sete meses de julgamento, considerando ter ficado provada a existência de um “acordo corruptivo” entre Ricardo Salgado e Manuel Pinho para que este último atuasse em defesa dos interesses do Grupo Espírito Santo (GES) enquanto estivesse no exercício de funções públicas.

Manuel Pinho, em prisão domiciliária desde dezembro de 2021, está a ser julgado no caso EDP por corrupção passiva para ato ilícito, corrupção passiva, branqueamento e fraude fiscal.

A sua mulher, Alexandra Pinho, responde por branqueamento e fraude fiscal – em coautoria material com o marido -, enquanto o ex-presidente do BES, Ricardo Salgado, responde por corrupção ativa para ato ilícito, corrupção ativa e branqueamento.

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