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NACIONAL

80% ACREDITAM NA CORRUPÇÃO NO ESTADO

Mais de 80 por cento dos portugueses consideram que o Estado sofre influências indevidas de pessoas com grande poder económico, revela o Barómetro Global da Corrupção publicado hoje pela Transparency International. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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80% ACREDITAM NA CORRUPÇÃO NO ESTADO

A Transparency International é a rede global de Organizações Não-Governamentais (ONG) anti-corrupção e é representada em Portugal pela Transparência e Integridade, Associação Cívica (TIAC).

O inquérito, conduzido pela Transparency International em 42 países da Europa e Ásia Central, revela que o parlamento, as autarquias e o sector empresarial são as áreas que os portugueses consideram estar mais expostas à corrupção.

Um em cada dois portugueses (51%) vê a corrupção como o principal problema a merecer a atenção dos responsáveis políticos, imediatamente abaixo da economia e emprego (apontados como prioritários para 74% dos portugueses) e da saúde (principal preocupação para 71% dos inquiridos).

“Quarenta e oito por cento dos portugueses consideram que a corrupção piorou em Portugal no último ano e 39% não veem melhorias nos níveis de corrupção no nosso país”, acrescenta a TIAC.

Segundo o inquérito, o parlamento é a instituição mais negativamente afectada, com 34% dos portugueses a acreditarem que todos ou a maioria dos deputados estão envolvidos em corrupção.

Quanto ao setor empresarial, 32% dos portugueses entendem que o sector empresarial está envolvido em corrupção e 31% entendem que situação idêntica envolve os autarcas.

A Presidência da República foi também uma das instituições com piores percepções, com 32% dos portugueses a responderem que a maioria ou totalidade dos membros do gabinete do Presidente estão envolvidos em corrupção.

A recolha de dados para o Barómetro decorreu em paralelo com a campanha eleitoral para a Presidência, em Janeiro de 2016, pelo que as percepções medidas coincidem com o final do mandato de Cavaco Silva.

As elevadas percepções de corrupção em Portugal contrastam com a quase inexistência de situações em que os cidadãos tenham sido pressionados a subornar funcionários públicos.

O estudo revela ainda que apenas 2% dos inquiridos admitiram ter pago um suborno no último ano.

“Os dados do estudo mostram claramente que a corrupção que os portugueses identificam não está ao nível de funcionários e do pagamento de luvas. É uma corrupção mais grave, sistémica, que tem a ver com a captura das instituições públicas por grupos de interesses organizados, que têm um poder desmesurado para moldar as leis e as decisões regulatórias à sua conveniência, em detrimento do interesse público”, explicou o porta-voz do TIAC, João Paulo Batalha.

E é precisamente esta corrupção sistémica que mais contribui para degradar a qualidade da democracia e a integridade do Estado, sublinhou.

O inquérito revela ainda que uma das principais causas para a falta de eficácia no combate à corrupção em Portugal é o medo de represálias, com 56% dos portugueses a admitirem tratar-se da principal razão pela qual os cidadãos não denunciam suspeitas de corrupção às autoridades.

A noção de que a corrupção tornou-se normal, ou de que as denúncias não têm qualquer consequência, são outras das principais razões para que os cidadãos não reportem os casos de que tenham conhecimento.

“A experiência mostra que as denúncias que surgem de dentro das organizações são as que originam casos mais bem documentados e com maiores chances de levarem a condenações”, referiu o porta-voz do TIAC.

Isso significa – adiantou – que a protecção dos denunciantes é um elemento crucial do combate à corrupção, mas um elemento que continua a falhar em Portugal, apesar de se ter legislado um princípio de protecção, esse princípio não tem tradução prática.

Todavia, 81% dos portugueses concordam que os cidadãos podem fazer a diferença no combate à corrupção, nomeadamente através da denúncia.

“Os portugueses não são indiferentes nem coniventes com a corrupção. Cabe ao Estado garantir-lhes protecção e segurança para que possam dar o alarme e fazer-se ouvir no combate a este fenómeno”, frisou João Paulo Batalha.

A sondagem inquiriu perto de 60.000 pessoas na União Europeia, nos países candidatos à União Europeia e na Comunidade de Estados Independentes, entrevistou 1.008 pessoas em Portugal entre 04 e 26 de Janeiro último.

LUSA

NACIONAL

ERC LANÇA CAMPANHA DE SENSIBILIZAÇÃO PARA OS RISCOS DA DESINFORMAÇÃO

A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) anunciou hoje o lançamento de um conjunto de iniciativas de comunicação e literacia, no âmbito das eleições europeias, para sensibilizar os cidadãos para necessidade de se protegerem da desinformação.

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A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) anunciou hoje o lançamento de um conjunto de iniciativas de comunicação e literacia, no âmbito das eleições europeias, para sensibilizar os cidadãos para necessidade de se protegerem da desinformação.

“Uma das ações em curso é a divulgação no meio televisivo de um ‘spot’ vídeo de sensibilização para os riscos da desinformação e da manipulação da informação”, refere a ERC, em comunicado.

“Trata-se de uma campanha conjunta do Grupo de Reguladores Europeus dos Serviços de Media Audiovisuais (ERGA), com recomendações sobre formas de combate à desinformação e proteção dos valores democráticos. A ERC conta com a colaboração de operadores de televisão nacionais na divulgação da campanha”, acrescenta o regulador.

Em paralelo, a ERC “produziu e disponibilizou no seu sítio institucional, para ‘download’ e partilha, materiais informativos ajustados a públicos de diferentes idades, com sugestões concretas sobre o modo como se podem defender de narrativas falsas ou manipuladas que circulam no espaço público com intenção de influenciar”.

Estes materiais “serão também enviados pelo regulador a escolas, associações de consumidores e outros organismos orientados para o serviço aos cidadãos”.

Com esta nova campanha, a ERC “vem intensificar a sua intervenção na melhoria dos níveis de literacia mediática dos cidadãos portugueses, com particular foco no período eleitoral, e reforçar o compromisso de garantir que o espaço público não é contaminado pela desinformação, em linha com os eixos estratégicos propostos pelo regulador para o mandato 2023-2028”, conclui.

As eleições europeias estavam marcadas para 09 de julho.

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NACIONAL

MAIS DE 51 MIL DOENTES HOSPITALIZADOS EM 2023 APRESENTAVAM RISCO NUTRICIONAL

Mais de 51 mil doentes hospitalizados em 2023 apresentavam risco nutricional, ou seja 28% dos pacientes rastreados, e menos de metade (48%) foram intervencionados nas primeiras 24 horas após a sinalização, revelam dados da Direção-Geral da Saúde.

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Mais de 51 mil doentes hospitalizados em 2023 apresentavam risco nutricional, ou seja 28% dos pacientes rastreados, e menos de metade (48%) foram intervencionados nas primeiras 24 horas após a sinalização, revelam dados da Direção-Geral da Saúde.

Os dados constam do Relatório Anual do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável (PNPAS) 2023 da DGS, hoje divulgado, que monitoriza o risco nutricional, ou seja o risco de morbimortalidade devido ao estado nutricional, nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Dos 181.019 doentes hospitalizados que foram submetidos ao rastreio nutricional no ano passado, 51.238 (28,3%) encontravam-se em risco nutricional, refere o relatório, adiantando que a percentagem média de doentes avaliados foi de 31,2% em 2023, de 29,2% em 2022 e de 27,4% em 2021.

Segundo os dados, cerca de 48% dos doentes em risco nutricional foram submetidos a intervenção nutricional nas primeiras 24 horas após a sinalização e 69,4% dos doentes adultos em risco nutricional tiveram intervenção nutricional.

Comentando estes dados à agência Lusa, a diretora do PNPAS, Maria João Gregório, afirmou que a percentagem de doentes identificados como estando em risco nutricional (28,3%) é consistente com o que está descrito nos estudos.

A nutricionista explicou que, muitas vezes, a desnutrição está associada à doença.

Por outro lado, afirmou, “uma grande percentagem da população hospitalar é idosa e a desnutrição também é mais prevalente nestes grupos da população e, portanto, estes números estão mais ou menos de acordo com aquilo que está descrito na literatura”.

Os dados mostram que tem havido ao longo dos últimos anos “uma tendência para um aumento da capacidade de resposta das unidades hospitalares para implementar este rastreio nutricional”, explicou Maria João Gregório.

“Contudo, ainda temos de melhorar significativamente a resposta das unidades hospitalares para que possam efetivamente fazer esta identificação sistemática do risco nutricional em todos os doentes que são hospitalizados”, defendeu a nutricionista.

Segundo Maria João Gregório, o objetivo é alargar a identificação do risco nutricional aos cuidados de saúde de saúde primários.

“É este o caminho que está que está a ser feito neste momento”, disse, lembrando que foi publicado no ano passado um despacho nesse sentido.

A diretora do programa lembrou que esta medida resultou de um despacho de 2018, que começou a ser aplicado no ano seguinte, com o objetivo de garantir que este rastreio nutricional seja realizado a todos os utentes hospitalizados nos hospitais do SNS.

“Depois o objetivo é que os doentes que sejam identificados em risco sejam referenciados para o serviço de nutrição para que possam ter depois uma avaliação do seu estado nutricional”, explicou.

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