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ECONOMIA & FINANÇAS

SETOR DA SARDINHA QUER PESCAR ‘UM BOCADINHO MAIS’ DURANTE MAIS TEMPO EM 2022

O setor da sardinha quer pescar mais e durante mais tempo em 2022, depois das 27 mil toneladas capturadas e dos cerca de seis meses de safra este ano, disse hoje o principal armador da Figueira da Foz.

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O setor da sardinha quer pescar mais e durante mais tempo em 2022, depois das 27 mil toneladas capturadas e dos cerca de seis meses de safra este ano, disse hoje o principal armador da Figueira da Foz.

“Nós pescadores queremos pescar um bocadinho mais, para não pôr em causa, sequer, a rentabilidade e os preços que conseguimos este ano. Há que manter a regularidade por um bocadinho mais de tempo”, disse aos jornalistas António Lé.

Em declarações no final da cerimónia de encerramento da safra da sardinha, que decorreu na Câmara Municipal da Figueira da Foz, o armador frisou que “o grande objetivo, sem dúvida” para 2022 “é alargar o tempo de trabalho”.

“O segundo, temos números em que a ciência aponta e incentiva que se capture mais, a favor do equilíbrio, também, dos recursos. Neste momento, Portugal sofre um grande problema: é que a abundância dos recursos biqueirão, sardinha, carapau e cavala é de tal forma grande, que corremos o risco de o peixe morrer à fome”, assinalou António Lé.

“Há tanto peixe, tanto peixe [no mar], que não há alimento para tanta gente. Ou seja, neste momento há que retirar para restabelecer o equilíbrio dos recursos”, assinalou o armador, que até recentemente era presidente da cooperativa de produtores Centro Litoral, cargo agora ocupado pelo seu filho, Nuno Lé.

Questionado pela agência Lusa sobre se o período de safra de seis meses e meio observado este ano, entre meados de maio e final de novembro, poderá aumentar em 2022 para os sete ou oito meses, António Lé respondeu: “pode passar para os dez”.

“Fazer como se fez este ano e, tomando como boa nota os resultados que tivemos, prolongando no tempo”, explicou o armador, acrescentando que se trata de pescar mais sardinha “quando ela tem valor” e “pescar menos quando ela tem menos valor, para manter o mesmo nível de rendimento”.

Ouvido pela Lusa, à margem da sessão, o ministro do Mar, Ricardo Serrão dos Santos, não quis adiantar “previsões” sobre as capturas e tempo de safra do setor em 2022, antes de serem conhecidas as recomendações científicas que serão emitidas pelo Conselho Internacional para a Exploração do Mar em 18 de dezembro.

“Mas ponho a hipótese, e trabalhamos com a hipótese, de que as oportunidades de pesca vão-se manter ou aumentar”, disse.

Já na sua intervenção na sessão de hoje, Ricardo Serrão dos Santos afirmou que as expectativas “são positivas” e que da nova recomendação do Conselho Internacional para a Exploração do Mar “resultará a definição dos cenários sobre as possibilidades de captura em 2022”.

Dirigindo-se aos pescadores e armadores presentes, o ministro sublinhou “as diversas visitas” que fez às comunidades piscatórias ao longo do país, “muitas delas relacionadas com a pesca da sardinha”, que o fizeram “prosperar” enquanto governante.

“Estas visitas também me educaram, também me deram ideias. Estes contactos com o setor da pesca do cerco fizeram-me prosperar como ministro do Mar, aprender convosco”, assinalou.

O ministro do Mar deixou ainda “apreço e gratidão” ao setor das pescas “por ter respondido de forma tão eficaz e dedicada à enorme crise causada pela pandemia de covid-19″.

“O peixe nunca faltou nas mesas dos portugueses, porque o setor nunca deixou de garantir o abastecimento de pescado nos nossos mercados”, frisou Ricardo Serrão dos Santos.

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CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

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Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.

Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.

“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.

Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.

Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.

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RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL

A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

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A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.

Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.

Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.

Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.

No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.

Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.

No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.

No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.

Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.

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