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CINCO DISTRITOS EM ALERTA AMARELO DEVIDO À CHUVA, NEVE E AGITAÇÃO MARÍTIMA

Cinco distritos do continente vão estar hoje sob aviso amarelo devido à previsão de chuva e agitação marítima, dois só por causa da precipitação e outros dois atendendo à queda de neve, segundo o IPMA.

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Cinco distritos do continente vão estar hoje sob aviso amarelo devido à previsão de chuva e agitação marítima, dois só por causa da precipitação e outros dois atendendo à queda de neve, segundo o IPMA.

Os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Vila Real vão estar sob aviso amarelo devido à previsão de chuva entre as 12:00 e as 18:00 de hoje e Viseu, Coimbra e Aveiro entre as 14:00 e as 20:00.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou também os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro e Coimbra sob aviso amarelo devido à agitação marítima forte, com ondas de noroeste com 4 a 5 metros, entre as 21:00 horas de hoje e as 03:00 de quarta-feira.

Os avisos relativos à agitação marítima vão passar a laranja nos distritos do Porto, Viana do Castelo, Aveiro, Coimbra e Braga e estender-se a Setúbal, Lisboa, Leiria entre as 00:00 de quarta-feira e as 12:00 de quinta-feira.

O IPMA emitiu também para hoje e para os distritos da Guarda e Castelo Branco um aviso amarelo devido à queda de neve com acumulação no solo acima de 1.300/1.400 metros de altitude (aguaceiros de neve acima de 1000/1200 metros de altitude) entre as 21:00 de hoje e as 12:00 de quarta-feira.

Também Vila Real vai estar sob aviso amarelo entre as 00:00 e as 09:00 de quarta-feira devido à queda de neve.

O aviso laranja é o terceiro numa escala de quatro de avisos meteorológicos e representa uma situação meteorológica de risco moderado a elevado.

Já o aviso amarelo é emitido pelo IPMA sempre que a situação meteorológica representa risco para determinadas atividades.

Portugal continental vai ser afetado, a partir de hoje, pelos efeitos colaterais da passagem da depressão Barra, segundo o IPMA.

Embora a depressão não tenha impactos diretos sobre o continente, a superfície frontal fria que a ela está associada irá aproximar-se a partir de hoje e atravessar todo o território até ao fim da manhã de quarta-feira, explicou na segunda-feira à Lusa a meteorologista do PMA, Maria João Frada.

“A depressão Barra é uma depressão muito pouco cavada, é uma depressão alta no seu centro que está no Atlântico Norte bem a noroeste dos Açores e vai deslocar-se de leste para nordeste em direção às ilhas britânicas. Ela não influencia diretamente o estado do tempo em Portugal continental, mas há alguns efeitos colaterais”, disse.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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