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VISEU: GNR DETÉM NOVE PESSOAS POR TRÁFICO, ROUBO E BURLAS

Oito homens e uma mulher foram hoje detidos pela GNR pelo crime de tráfico de estupefacientes, furto, roubo e burlas nos concelhos de Lamego, Tarouca e Castro Daire, a norte do distrito de Viseu.

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Oito homens e uma mulher foram hoje detidos pela GNR pelo crime de tráfico de estupefacientes, furto, roubo e burlas nos concelhos de Lamego, Tarouca e Castro Daire, a norte do distrito de Viseu.

Segundo a GNR, “os nove detidos têm idades compreendidas entre os 26 e os 52 anos” e a detenção aconteceu no âmbito de “uma investigação que decorria há cerca de meio ano”.

“Foi possível apurar-se que o grupo efetuava um estudo prévio das vítimas, seguido de uma posterior abordagem no interior das suas residências, normalmente em locais isolados”, referiu o Destacamento Territorial de Lamego do Comando Territorial de Viseu da GNR.

Na investigação, “foi possível apurar-se ainda que, através de ameaças e agressões, o grupo procedia ao roubo de dinheiro, cartões de crédito e de débito, bem como de bens de valor acrescido, nomeadamente ouro, joias e relógios”.

A GNR apontou ainda para a “suspeita da prática de cerca de 12 crimes, com agressões físicas contra quatro idosos” nestes concelhos de Lamego, Tarouca e Castro Daire, a norte do distrito de Viseu.

Segundo uma nota de imprensa, no seguimento da investigação “foi dado cumprimento a nove mandados de detenção fora de flagrante delito e a 21 mandados de busca, sendo 11 domiciliárias, seis em veículos e quatro em anexos”.

Os mandados culminaram com a “detenção dos suspeitos e na apreensão e recuperação de diverso material, como cinco viaturas, duas pistolas 6,35 mm, um bastão artesanal, diversos artigos de roupa, 15 telemóveis, dois ‘tablets’, uma arma branca e cartões de crédito e de débito”.

“O grupo, já com antecedentes criminais em ilícitos desta natureza, estava a criar um sentimento de insegurança na população local”, referiu ainda a GNR.

A operação realizada hoje de manhã contou com 70 militares das valências territorial, investigação criminal, cinotécnica e ordem pública.

Os detidos vão ser presentes ao Tribunal Judicial de Viseu na quinta-feira.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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