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AÇOREANOS REVOLTADOS COM A SATA

Um grupo de cidadãos que defende melhorias no aeroporto da Horta, nos Açores, acusou hoje o presidente da transportadora SATA de estar a “tentar dividir” ilhas, ao anunciar o aumento de ligações para umas e a redução para outras. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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Um grupo de cidadãos que defende melhorias no aeroporto da Horta, nos Açores, acusou hoje o presidente da transportadora SATA de estar a “tentar dividir” ilhas, ao anunciar o aumento de ligações para umas e a redução para outras.

“Não aceitamos que o presidente da SATA, uma empresa pública, paga com o dinheiro dos nossos impostos, ande a desempenhar, presume-se que a mando de alguém, o papel de tentar dividir o Faial e o Pico com o objetivo claro de, no fim, nos impor um modelo de transporte aéreo que sirva interesses e simpatias que não os destas ilhas”, disse Dejalme Vargas, porta-voz do grupo designado “Aeroporto da Horta”, em conferência de imprensa, na Horta, ilha do Faial.

Dejalme Vargas referia-se ao anúncio do presidente da SATA, Paulo Meneses, de uma redução de dois voos semanais entre Lisboa e a Horta, no Faial, no verão de 2017 e o aumento de dois voos entre Lisboa e o Pico no verão de 2018.

A agência Lusa contactou o presidente da SATA, que não quis comentar as declarações.

“Enquanto na Horta a ordem é penalizar o Faial e os faialenses, o senhor presidente do grupo SATA mostrou-se muito recetivo a introduzir melhorias, pelos vistos justas, na operação da SATA na ilha do Pico, pedidas pelos autarcas”, declarou Dejalme Vargas.

O representante disse não compreender por que razão Paulo Meneses justificou a redução de voos da SATA para a Horta com os alegados “milhões de euros de prejuízo” naquela rota, mas já não tenha apresentado números que justificassem o reforço de ligações no Pico.

“Desafiamos, pois, o senhor presidente da SATA a revelar publicamente todas as taxas de ocupação, rota a rota, com números auditados por entidade independente, para sabermos bem quem contribuiu com o quê para o estado das contas da SATA”, declarou.

O grupo “Aeroporto da Horta” continua a reivindicar o reforço das ligações aéreas diretas entre Lisboa e a Horta de 12 para 14 voos semanais nos meses de julho e agosto, período em que existe maior procura e, simultaneamente, maior dificuldade de conseguir uma passagem aérea.

“Já são dois anos consecutivos em que, nos meses de julho e agosto, há semanas seguidas em que é quase impossível chegar ou sair do Faial por avião, pois está tudo lotado”, sustentou Dejalme Vargas.

Recentemente, a Assembleia Municipal da Horta aprovou, por unanimidade, uma moção da autoria do PSD que, entre outras coisas, reivindica o aumento do número de ligações aéreas entre Lisboa e Horta durante o verão.

Entretanto, o grupo “Aeroporto da Horta” continua a recolher assinaturas para uma petição, que pretende entregar no parlamento dos Açores, a reivindicar o aumento da pista do aeroporto faialense.

A Câmara Municipal da Horta criou também um grupo de trabalho para elaborar um estudo técnico sobre a eventual ampliação da infraestrutura aeroportuária com a intenção de encontrar soluções de financiamento para a obra.

LUSA

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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