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VILA POUCA DE AGUIAR: ANTIGAS MINAS DE OURO SÃO ATRAÇÃO TURÍSTICA EM JALES

Vila Pouca de Aguiar está a apostar no turismo mineiro, aliando a exploração antiga de ouro no complexo romano de Tresminas à contemporânea em Jales, as últimas minas de onde se extraiu ouro em Portugal.

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Vila Pouca de Aguiar está a apostar no turismo mineiro, aliando a exploração antiga de ouro no complexo romano de Tresminas à contemporânea em Jales, as últimas minas de onde se extraiu ouro em Portugal.

“O turismo mineiro acaba por ser um dos pilares estratégicos do património cultural, por um lado Tresminas com a mina romana e, por outro lado, Jales com a mina contemporânea”, afirmou hoje à agência Lusa Patrícia Machado, arqueóloga da Câmara de Vila Pouca de Aguiar.

Neste concelho do distrito de Vila Real está localizado o Complexo Mineiro de Tresminas, explorado pelos romanos há cerca de dois mil anos e que a câmara quer candidatar a Património Mundial da Humanidade.

Já nas minas de Jales, as últimas de onde se extraiu ouro em Portugal, os trabalhos decorreram entre 1933 e 1992.

Trinta anos depois deste encerramento, abre o Centro Interpretativo Mineiro de Jales para resgatar a tradição mineira e preservar a história e a memória de quem trabalhou nestas minas. A inauguração está marcada para sábado, em Campo de Jales, concelho de Vila Pouca de Aguiar.

Patrícia Machado disse que em Jales também está documentada uma mina romana, no local onde séculos depois seria, de novo, explorado o ouro.

O objetivo é que os dois polos – Tresminas e Jales – “se complementem”, revelem a “importância do ouro, não só para o concelho, mas também para a região e para o país”, e mostrem como ele foi explorado “em diferentes momentos da história”.

O Complexo Mineiro Romano de Tresminas é já muito visitado e Patrícia Machado acredita que, em Jales, aconteça o mesmo, mas “ainda a uma escala superior”.

“É que Jales fez parte dos currículos escolares até há pouco tempo, ainda é uma marca que as pessoas se lembram”, salientou.

No exterior do centro interpretativo é possível observar o antigo cavalete do poço de Santa Bárbara e um mapa da mina, colocado na parede do centro, onde se veem os 16 patamares em que se foi desenvolvendo a exploração mineira. A atividade mineira desenvolveu-se ao longo de cerca de cinco quilómetros e atingiu os 630 metros de profundidade.

No interior, o espaço museológico é constituído por três pisos: superior, térreo e inferior, sendo este uma réplica de galeria subterrânea com acesso idêntico ao utilizado pelos mineiros.

Patrícia Machado explicou que o objetivo foi “documentar em termos históricos a concessão que durou cerca de 60 anos”.

Para a concretização do projeto, a Associação de Desenvolvimento Integrado das Terras de Jales (AOURO) apresentou uma candidatura, apoiada pelo município, ao programa Valorizar do Turismo de Portugal. O investimento foi de cerca de 600 mil euros.

No auge da exploração em Jales trabalhavam centenas de pessoas por dia nestas minas, muitas vindas de fora. A documentação recolhida revela que, entre 1933 e 1992, foram retiradas 23,5 toneladas de ouro e 81,1 toneladas de prata.

Depois da falência da empresa e do fecho veio o desemprego. Muitos deixaram Jales, emigraram, migraram e outros regressaram às terras de origem.

E, depois da mina fechar, ficaram também problemas ambientais, com as escombreiras a céu aberto, que foram requalificadas em 2005, num projeto considerado pioneiro no país.

Há uns anos foi concessionada a prospeção e exploração de ouro em Jales/Gralheira, realizaram-se sondagens nesta zona, mas, em 2016, o Governo extinguiu a concessão porque o consórcio falhou todos os prazos.

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PÓVOA DE VARZIM: LIPOR ABRE NOVO EQUIPAMENTO PARA COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS VERDES

A Lipor, empresa intermunicipal de tratamento de resíduos do Grande Porto, vai inaugurar na segunda-feira, na Póvoa de Varzim, um novo equipamento para a reciclagem de biorresíduos.

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A Lipor, empresa intermunicipal de tratamento de resíduos do Grande Porto, vai inaugurar na segunda-feira, na Póvoa de Varzim, um novo equipamento para a reciclagem de biorresíduos.

A infraestrutura, localizada na freguesia de Laúndos, servirá como um parque de compostagem de resíduos verdes, provenientes da recolha seletiva, que serão transformados numa espécie de adubo que pode ser utilizado como corretivo agrícola.

O equipamento, que representa um investimento de cerca de dois milhões de euros, apoiado por fundos comunitários, insere-se na estratégia de valorização orgânica de biorresíduos, recolhidos seletivamente, e pretende contribuir para o cumprir da meta de preparação para reutilização e reciclagem, que em 2030 terá de atingir 60% do total de resíduos produzidos.

“Este tipo de infraestrutura já existe muito em França e nos Países Baixos, mas será a primeira de algumas que a Lipor pretende construir. Neste momento, a fábrica, em Ermesinde [Valongo], não consegue valorizar estes resíduos verdes, e com este parque estamos a contribuir para a melhoria do ambiente”, explicou Aires Pereira, presidente da Câmara da Póvoa de Varzim.

O autarca e também administrador da Lipor explicou que o parque vai aceitar, por exemplo, resíduos de jardins e outros materiais orgânicos, e que, através de um processo de compostagem, vai transformá-los em adubos que serão distribuídos gratuitamente à população.

“A recolha dos resíduos será feita através dos sacos que já existem para a recolha seletiva na cidade, ou, caso se tratem de profissionais, podem ser depositados no local. Depois de tratados, esses resíduos dão lugar a um adubo que qualquer um pode levantar, gratuitamente, para aplicar nos seus jardins”, explicou Aires Pereira.

O Parque de Compostagem de Resíduos Verdes de Laúndos terá uma capacidade estimada de 8.000 toneladas por ano de resíduos verdes provenientes de recolha seletiva dos municípios da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, prevendo-se a produção de mais de 2.000 tonelada por ano de composto.

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ALTO MINHO: EMPRESÁRIOS CONGRATULAM-SE COM FIM DE PORTAGENS NA A28

A Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) congratulou-se esta sexta-feira com a aprovação, na generalidade, do projeto de lei do PS que prevê a eliminação de portagens na autoestrada A28, entre pórticos de Viana do Castelo e Esposende.

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A Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) congratulou-se esta sexta-feira com a aprovação, na generalidade, do projeto de lei do PS que prevê a eliminação de portagens na autoestrada A28, entre pórticos de Viana do Castelo e Esposende.

A proposta do PS, aprovada na quinta-feira, pretende acabar com as portagens na A4 – Transmontana e Túnel do Marão, A13 e A13-1 -Pinhal Interior, A22 – Algarve, A23 – Beira Interior, A24 – Interior Norte, A25 – Beiras Litoral e Alta e A28 — Minho nos troços entre Esposende e Antas e entre Neiva e Darque.

A proposta foi aprovada com os votos a favor dos socialistas, Chega, BE, PCP, Livre e PAN.

A proposta aprovada, na quinta-feira, na generalidade – que de acordo com os socialistas tem um impacto orçamental de 157 milhões de euros – entrará em vigor em 1 de janeiro de 2025, segundo o projeto de lei do PS.

Esta sexta-feira, em comunicado, a CEVAL, que representa cerca de 5.000 empresas do distrito de Viana do Castelo que empregam mais de 19.000 trabalhadores, sublinha que a decisão “cumpre um velho anseio de transformar o Alto Minho mais competitivo”.

“Fez-se justiça para com o Alto Minho, pois sempre nos mostrámos contra a existência de pórtico junto à zona industrial do Neiva, em Viana do Castelo. Sempre quisemos a eliminação do pórtico para nunca empurrar o problema para o concelho vizinho de Esposende e, depois de tanta luta, finalmente houve uma aprovação que, assim que se concretizar, virá impulsionar o desenvolvimento reforçando a competitividade deste território”, defende o presidente da CEVAL, Luís Ceia, citado na nota.

Segundo a CEVAL, “o Alto Minho perdeu capacidade competitiva com a introdução de portagens nesta ex-SCUT (vias sem custo para o utilizador), em 2011, que obrigou as empresas e empresários a reinventarem-se em busca de soluções para fazer face às dificuldades”.

“Os constrangimentos causados pela existência do pórtico do Neiva sempre foram muitos, condicionando a mobilidade de quem diariamente precisa circular na A28 e, obrigando as empresas a maiores despesas de deslocação, uma vez que esta é uma via de comunicação essencial para Viana do Castelo, sem que existam outras vias capazes de facilitar as deslocações rodoviárias”.

A CEVAL espera que “a medida possa ser aplicada o quanto antes para que seja reposta a justiça que este território merece”.

Desde a implementação da cobrança de portagens, a luta pela sua eliminação tem mobilizado movimentos cívicos e partidos políticos, e resultou, em 2021, por proposta do PSD, na aplicação de um desconto de 50% no valor da taxa.

Em fevereiro de 2020, uma recomendação do BE ao Governo para a abolição do pagamento de portagens na Autoestrada 28 (A28), entre Viana do Castelo e o Porto, foi chumbada no parlamento, com os votos contra do PS.

PSD, CDS-PP e Iniciativa Liberam abstiveram-se, enquanto BE, PCP, PAN, PEV e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira votaram a favor.

A eliminação ou relocalização do pórtico de Neiva da A28, outra batalha de empresários, autarquias e partidos políticos, ganhou forma de recomendação ao Governo, também em 2021, após a aprovação de um projeto de resolução do PSD.

Já antes, em 2017, a petição “Pela eliminação do pórtico de Neiva, pórtico 4 da A28, entre Neiva e Darque”, promovida pela Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL), falhou o objetivo.

Situado junto à zona industrial de Neiva, em Viana do Castelo, aquele pórtico tem sido considerado um entrave à atividade empresarial do distrito.

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