REGIÕES
AÇORES: DEPUTADO DO CHEGA DIZ QUE ‘ACABOU’ O APOIO AO GOVERNO REGIONAL
O deputado do Chega/Açores, José Pacheco, revelou hoje que “acabou” o apoio do partido ao Governo Regional, de coligação PSD/CDS-PP/PPM e avançou que pretende reprovar o próximo Orçamento da região, que vai ser discutido no final do ano.
O deputado do Chega/Açores, José Pacheco, revelou hoje que “acabou” o apoio do partido ao Governo Regional, de coligação PSD/CDS-PP/PPM e avançou que pretende reprovar o próximo Orçamento da região, que vai ser discutido no final do ano.
Em declarações à agência Lusa, o deputado que tem com o Governo um acordo de incidência parlamentar, reforçou que “continua sem ter eco das propostas” apresentadas para viabilizar o Orçamento Regional de 2022, como as viaturas para a corporação de bombeiros e os incentivos à natalidade, notando estar por fazer a remodelação no executivo liderado por José Manuel Bolieiro, como o Chega tinha exigido.
“Não tenho problema nenhum, enquanto representante do Chega nos Açores, de assumir essa despesa e esse risco, mas fica o Governo Regional a saber que, com o Chega, acabou”, afirmou José Pacheco.
O deputado sustentou que não pode “confiar em pessoas que mentem todos os dias”, acusando o executivo regional de “empurrar com a barriga os problemas da região” e de estar envolvido em “trapalhadas” no processo das Agendas Mobilizadoras do Plano de Recuperação e Resiliência.
“Quando nos sentimos enganados, temos de dizer ao nosso parceiro que fomos enganados e que não podemos confiar neles. Obviamente que, em novembro, temos um Orçamento e está aqui a garantia do deputado do Chega José Pacheco: o orçamento está chumbado”, avançou.
Sem o apoio do Chega, o Governo Regional dos Açores, que também depende do apoio da IL e do deputado independente Carlos Furtado (ex-Chega), não tem a maioria no parlamento açoriano.
Pacheco destacou que o Governo Regional teve “vários meses para mudar de rumo” e que persistiu a “enganar o povo açoriano”.
Questionado sobre o que significa, neste momento, o fim do apoio do Chega ao Governo Regional dos Açores, o deputado observou que o partido “não tem ferramentas, institucionais ou parlamentares para fazer coisíssima nenhuma”.
“Mas, obviamente, vai continuar a questionar o governo até obter as respostas”, frisou.
O deputado diz não poder confiar em pessoas que “todos os dias” lhe mentem, porque “as pessoas elegeram um deputado do Chega para ser o garante da verdade, o garante da seriedade”.
“Quando o meu bom povo é enganado, estou aqui também para ir para uma briga, seja ela qual for. Haja eleições quando quiserem. Nós estamos aqui para ir a guerra”, disse.
Num comunicado enviado à agência Lusa, o Chega/Açores refere que “os compromissos assumidos por este Governo de coligação com o Chega não estão a ser cumpridos” e criticou o processo das Agendas Mobilizadoras do PRR.
“O desempenho do secretário das Finanças, Bastos e Silva, tem-se mostrado prejudicial para os açorianos e até para o próprio Governo, deixando um rasto de ineficácia, opacidade e, até mesmo, de falta de competência”, acrescenta a nota de imprensa.
O partido diz que não pode continuar a “assistir impavidamente”, uma vez que o “dinheiro de todos dos açorianos” continua a ir para os “bolsos dos mesmos”.
“Este Governo Regional não tem demonstrado capacidade para gerir esta região de forma eficiente e em benefício dos açorianos. Prova disso é o grande lodo em que se transformou o processo das Agendas Mobilizadoras”, lê-se ainda no comunicado.
A Assembleia Legislativa dos Açores é composta por 57 deputados, sendo que, na atual legislatura, 25 são do PS, 21 do PSD, três do CDS-PP, dois do PPM, dois do BE, um da Iniciativa Liberal (IL), um do PAN, um do Chega e um deputado independente (eleito pelo Chega).
A coligação pós-eleitoral (PSD/CDS-PP/PPM) que formou governo dos Açores fez acordos de incidência parlamentar com o Chega e o deputado independente, ao passo que o PSD o fez com o deputado único da IL.
REGIÕES
IPMA: REGIÃO NORTE EM ALERTA AMARELO DEVIDO À PREVISÃO DE NEVE
Os distritos de Bragança, Viseu, Vila Real, Braga, Porto, Viana do Castelo, Guarda e Castelo Branco vão estar sob aviso amarelo até à manhã de sábado por previsões de queda de neve, adiantou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Os distritos de Bragança, Viseu, Vila Real, Braga, Porto, Viana do Castelo, Guarda e Castelo Branco vão estar sob aviso amarelo até à manhã de sábado por previsões de queda de neve, adiantou o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Os avisos amarelos (terceiro mais grave de uma escala de quatro) para os oito distritos vigoram entre as 21h00 de hoje e as 09h00 de sábado, 27 de abril, segundo informou o IPMA.
O IPMA alerta para previsões de queda de neve acima dos 1.100 metros ou 1.200 metros, consoante o distrito, prevendo-se também acumulação de neve a variar entre os cinco centímetros e os 10 centímetros.
A acumulação de neve e a previsível formação de gelo levam o IPMA a avisar para os possíveis condicionamentos como estradas cortadas, danos em estruturas ou árvores e dificuldades de abastecimentos.
REGIÕES
SANTARÉM: GRUPO LUZ SAÚDE INVESTE 58 MILHÕES EM NOVO HOSPITAL
O Grupo Luz Saúde vai construir um novo hospital em Santarém, num projeto que prevê um investimento de 58 milhões de euros e a criação de 500 postos de trabalho, anunciou esta sexta-feira o grupo.
O Grupo Luz Saúde vai construir um novo hospital em Santarém, num projeto que prevê um investimento de 58 milhões de euros e a criação de 500 postos de trabalho, anunciou esta sexta-feira o grupo.
Num comunicado, a que a Lusa teve acesso, o grupo indica que já obteve todos os licenciamentos necessários para o início da construção, tendo a obra sido adjudicada este mês à empresa Teixeira Duarte.
A Luz Saúde prevê que a construção do novo hospital esteja concluída até ao final de 2025, apontando a abertura para o primeiro semestre de 2026.
Com um investimento de 58 milhões de euros, esta nova unidade hospitalar prevê criar 500 postos de trabalho e reforçar “os serviços médicos de proximidade para os cerca de 425 mil ribatejanos, nomeadamente dos concelhos de Santarém, Ourém, Tomar, Abrantes, Torres Novas, Almeirim, Cartaxo, entre outros”.
Segundo a mesma fonte, esta nova infraestrutura vai contar “com um vasto leque de consultas de diversas especialidades médicas e cirúrgicas” e com equipamentos de última geração.
O hospital, que está a ser construído junto ao “Retail Park”, na zona sul de Santarém, vai ter uma unidade de internamento com 42 camas, um bloco operatório com 4 salas cirúrgicas, um centro de imagiologia diferenciada, um centro para a saúde da Mulher, um centro de Oncologia e um centro de Medicina Dentária.
Está também prevista a instalação de 40 salas de consulta, várias especialidades médicas como medicina interna, medicina geral e familiar, pediatria, ginecologia-obstetrícia, ortopedia, cardiologia, neurologia, cirurgia geral, entre outras.
Está também previsto um parque de estacionamento com 300 lugares.
Segundo o grupo, este novo hospital vai ser construído com o objetivo de “reforçar a rede de hospitais e clínicas que a Luz Saúde tem no território nacional” e pretende “ser uma referência na saúde no Ribatejo, criando uma oferta de cuidados altamente diferenciada, que permitam um acompanhamento integral e especializado da população desta região”, lê-se no comunicado.
A Luz Saúde presta atualmente os seus serviços através de 28 unidades (14 hospitais privados, 13 clínicas privadas e uma residência sénior).
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