REGIÕES
MP ACUSA EX-AUTARCA DE BARCELOS DE USAR VIATURAS DO MUNICÍPIO PARA FINS PESSOAIS
O Ministério Público (MP) acusou o ex-presidente da Câmara de Barcelos Miguel Costa Gomes (PS) de um crime de peculato de uso, pela alegada utilização de viaturas do município para fins pessoais, revelou hoje a Procuradoria-Geral Regional do Porto.
O Ministério Público (MP) acusou o ex-presidente da Câmara de Barcelos Miguel Costa Gomes (PS) de um crime de peculato de uso, pela alegada utilização de viaturas do município para fins pessoais, revelou hoje a Procuradoria-Geral Regional do Porto.
Segundo nota publicada na página da Internet daquela procuradoria, o Ministério Público considerou indiciado que o arguido utilizou os veículos afetos à presidência do município para fins pessoais, nomeadamente nas deslocações entre o domicílio e o local de trabalho.
Terá ainda utilizado aqueles veículos “para outros propósitos alheios ao seu exercício funcional”.
Contactado pela Lusa, Miguel Costa Gomes afirmou que é “totalmente falso” que tenha utilizado viaturas do município para fins pessoais, manifestando-se convicto de que “muito facilmente” comprovará em tribunal a sua inocência.
“Não se pode esquecer, desde logo, que eu tinha uma série de funções no âmbito da Associação Nacional de Municípios Portugueses, com reuniões todas as terças-feiras, e que era também o presidente da Comissão Distrital da Proteção Civil de Braga, o que me obrigava a estar alerta 24 horas por dia”, referiu.
Além disso, lembrou que Barcelos, no distrito de Braga, “continua a ter” 89 freguesias e que o presidente da Câmara era solicitado “permanentemente” para marcar presença em procissões, festas e várias outras iniciativas em cada uma delas.
“Estou absolutamente tranquilo, não cometi qualquer tipo de ilegalidade, nunca usei as viaturas do município para fins que não fossem estritamente públicos e inerentes às minhas funções de presidente de Câmara”, acrescentou Costa Gomes.
O autarca referiu que ainda não está decidido se avançará ou não com o pedido de abertura de instrução.
“Essa é uma decisão que cabe aos meus advogados, mas, repito, estou absolutamente tranquilo”, reiterou.
Miguel Costa Gomes foi presidente da Câmara de Barcelos entre 2009 e 2021.
REGIÕES
LISBOA-SEIXAL: POLÍCIA DESMANTELA “ESQUEMA” DE TRÁFICO DE DROGA
A PSP anunciou hoje o desmantelamento de uma célula de tráfico de droga que abastecia os concelhos de Lisboa e do Seixal, no distrito de Setúbal, tendo sido detidas duas pessoas e apreendidas várias armas.
A PSP anunciou hoje o desmantelamento de uma célula de tráfico de droga que abastecia os concelhos de Lisboa e do Seixal, no distrito de Setúbal, tendo sido detidas duas pessoas e apreendidas várias armas.
Em comunicado, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (Cometlis) refere que efetuou na quinta-feira buscas domiciliárias nas freguesias do Lumiar (Lisboa) e de Fernão Ferro (Seixal), tendo detido dois homens, de 37 e 51 anos, suspeitos de tráfico de droga.
Na sequência desta operação, as autoridades apreenderam 8.931 doses de cocaína, 82.204 de haxixe, assim como 366.280 euros, três armas de fogo, 37 munições, três automóveis e dois motociclos de alta cilindrada, entre outros objetos.
Os detidos foram presentes ao Tribunal Judicial de Lisboa para primeiro interrogatório, aguardando medida de coação.
“A PSP tem vindo, de forma incisiva, a combater o tráfico na capital e a quem a ele se dedica, estratégia que se materializa na prossecução de dezenas de operações de investigação criminal nesta área”, sublinha a nota do Cometlis.
REGIÕES
PORTO: DUAS FAMÍLIAS DESPEJADAS DE CASAS MUNICIPAIS DEVIDO AO TRÁFICO DE DROGA
A Câmara do Porto despejou, na quinta-feira, duas famílias de casas municipais nos bairros de Pinheiro Torres e de Lordelo, que utilizavam a habitação para o tráfico de droga, foi revelado esta sexta-feira.
A Câmara do Porto despejou, na quinta-feira, duas famílias de casas municipais nos bairros de Pinheiro Torres e de Lordelo, que utilizavam a habitação para o tráfico de droga, foi revelado esta sexta-feira.
Fonte da autarquia esclareceu esta sexta-feira à Lusa que as duas famílias foram notificadas a 10 de maio pela empresa municipal responsável pela gestão do parque habitacional, Domus Social, de que teriam de sair das habitações.
A “ordem de despejo” foi acionada depois de um dos elementos das respetivas famílias ter sido condenado em tribunal.
“Num dos casos ficou ainda provado que a arguida pertencia a um grupo organizado, cabendo-lhe especificamente a função de armazenar a droga na habitação municipal e de fornecer outros traficantes com estupefacientes ali guardados”, refere.
Segundo o município, a família terá recorrido da ordem de despejo, mas o tribunal deu razão à Câmara do Porto.
“O município do Porto não permitirá a utilização das casas de habitação social para tráfico de droga e/ou quaisquer outros fins ilícitos”, salienta.
No final de março, a Câmara do Porto despejou outras quatro famílias, três no Agrupamento da Pasteleira e uma no bairro Dr. Pinheiro Torres, que também eram usadas para tráfico de droga.
“A resolução deste tipo de situações, para além de proteger e zelar pelo património municipal, visa, acima de tudo, garantir a segurança e qualidade de vida dos restantes moradores do parque de habitação pública e dos munícipes em geral”, acrescenta.
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