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BEJA: CIDADE VAI RECEBER 30 FAMÍLIAS DE REFUGIADOS UCRANIANOS

Cerca de 30 famílias refugiadas da Ucrânia, constituídas sobretudo por mulheres e crianças, vão ser acolhidas na cidade de Beja, ao abrigo do programa “Porta de Entrada” e com o apoio de várias instituições, foi hoje divulgado.

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Cerca de 30 famílias refugiadas da Ucrânia, constituídas sobretudo por mulheres e crianças, vão ser acolhidas na cidade de Beja, ao abrigo do programa “Porta de Entrada” e com o apoio de várias instituições, foi hoje divulgado.

Trata-se de “um grupo de refugiados provenientes da Ucrânia e composto por cerca de 30 famílias, constituídas sobretudo por mulheres e crianças”, disse hoje à agência Lusa o presidente da Câmara de Beja, Paulo Arsénio.

O município aguarda “indicações” do Alto Comissariado para as Migrações (ACM) sobre quantos refugiados em concreto vão ser acolhidos em Beja e quando chegarão, frisou, vincando que poderão ser “até um máximo de 90”.

Segundo o autarca, os refugiados vão ficar alojados em dois hotéis da cidade, ao abrigo do Porta de Entrada – Programa de Apoio ao Alojamento Urgente e com apoio do ACM e do município.

O Porta de Entrada financia “cerca de 90%” do valor da estadia por quarto nos dois hotéis e a autarquia vai comparticipar o restante, precisou.

Paulo Arsénio informou que o município já realizou reuniões de preparação do acolhimento com várias entidades parceiras com intervenção na área da migração para que os refugiados possam ter “um acolhimento digno” em Beja.

“Todas as questões estão a ser acauteladas para que possam permanecer em segurança, aceder aos cuidados básicos e iniciar a sua integração”, indicou, sublinhando tratar-se de “um acolhimento temporário”.

Segundo divulgou hoje a Câmara de Beja, o acompanhamento dos refugiados será assegurado por técnicos do município e do Centro Nacional de Apoio à Integração de Migrantes (CNAIM).

O acompanhamento contará com a colaboração da Associação ESTAR e da Cáritas de Beja, bem como de equipas multidisciplinares criadas no âmbito do projeto “+ Sucesso Educativo no Baixo Alentejo” e do Contrato Local de Desenvolvimento Social 4G.

A alimentação e a disponibilização de bens de primeira necessidade serão articuladas com a Associação Estar e a Cáritas de Beja.

O emprego dos refugiados adultos é também um “fator que preocupa o município” e, por isso, em breve, serão promovidas outras reuniões para apoiar e garantir a procura ativa de emprego.

Este apoio será prestado através do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), de projetos na área da empregabilidade e da articulação com empresas locais, referiu a autarquia.

Segundo Paulo Arsénio, as crianças em idade escolar serão integradas em escolas e está a ser preparado um espaço para os mais novos, onde poderão ser dinamizadas atividades de ocupação de tempos livres e no âmbito do Programa Português para Todos.???????

A Câmara de Beja, logo que começaram a chegar a Portugal ucranianos fugidos da guerra na Ucrânia, iniciada pela Rússia, “disse, claramente, que não tinha casas para acolher refugiados”, notou o autarca.

Entretanto, “mecanismos legislativos que o Governo disponibilizou abriram a oportunidade de alojamento [de refugiados] através de unidades hoteleiras”, explicou.

“A Câmara de Beja explorou a possibilidade de por unidades hoteleiras à disposição de famílias referenciadas para serem acolhidas em Beja e, de imediato, decidiu participar nesta solução de acolhimento e coordená-la”, disse, frisando estar “confiante de que vai correr tudo bem”.

A ofensiva militar lançada na madrugada de 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas de suas casas — mais de 7,7 milhões de deslocados internos e mais de 5,5 milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Também segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa — justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.

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AÇORES: AVISO AMARELO DE CHUVA FORTE E TROVOADA – IPMA

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

Segundo o IPMA, para as ilhas do grupo Central (Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial) o aviso vai vigorar entre as 00:00 de segunda-feira e as 06:00 de terça-feira.

No grupo Ocidental (Corvo e Flores) entre as 06:00 de segunda-feira e as 15:00 de terça-feira.

No grupo Oriental (Santa Maria e São Miguel), o aviso amarelo é válido entre as 06:00 de segunda-feira e as 12:00 de terça-feira.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

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FUNDÃO: TEMPERATURAS BAIXAS NA FLORAÇÃO PROVOCAM QUEBRAS DE 70% NA CEREJA

Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

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Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

O gerente da associação de fruticultores Cerfundão, Filipe Costa, disse que as árvores têm pouco fruto e que a situação é transversal a todas as variedades, embora tenha sublinhado que a qualidade da cereja está assegurada.

“As perspetivas são de uma quebra de produção bastante significativa em comparação com anos normais de produção, a rondar os 70% de quebra, motivada pelas condições climáticas muito nefastas no período de floração e do vingamento das cerejeiras, que resultaram em pouca fruta nas árvores”, explicou, em declarações à agência Lusa, Filipe Costa.

Segundo o engenheiro agrónomo, além das temperaturas muito baixas, registaram-se alguns episódios pontuais de granizo.

Filipe Costa acrescentou que se verificou a necrose dos tecidos da flor e a impossibilidade de vingamento do fruto, mas que “as temperaturas baixas fazem também com que os insetos polinizadores não estejam disponíveis para fazer o seu trabalho”.

“Não havendo vingamento do fruto, não há produção de uma forma transversal em todas as variedades, porque este período de temperaturas muito baixas prolongou-se por muito tempo durante a floração”, lamentou o gerente da Cerfundão.

No caso da Cerfundão, que tem 25 associados e 300 hectares de pomares de cereja, embora nem todos estejam em plena produção, e uma capacidade instalada para trabalhar com 1.200 toneladas em anos normais de produção, este ano o responsável antecipa que “não ultrapasse as 400 toneladas” na associação de fruticultores, no distrito de Castelo Branco.

Filipe Costa destacou que as condições registadas “não têm qualquer impacto na qualidade, pelo contrário”.

“Vamos ter fruto com melhor sabor, com melhor açúcar, com melhor acidez, com maior calibre. A qualidade será potenciada devido ao facto de haver menos fruta nas árvores. Há menos competição dos frutos uns com os outros e a qualidade será beneficiada na comercialização”, referiu o engenheiro agrónomo.

Apesar de prever um aumento do preço, Filipe Costa antecipou uma perda de rentabilidade.

“A quebra de produção que existe não tem elasticidade suficiente para colmatar a quebra de produção que os produtores têm nos teus pomares, de maneira que vai ser uma campanha negativa em termos de rentabilidade económica”, sublinhou, em declarações à Lusa, o gerente da Cerfundão.

Filipe Costa lembrou que desde 2020 têm sido anos “complicados para a fileira da cereja”, com o impacto económico e social que tem na região.

“Os últimos anos têm tido um impacto económico difícil de gerir”, comentou o produtor.

A Cerfundão começou esta semana a comercializar cereja, uma semana mais cedo em relação ao ano passado, e nos pomares a sul da serra da Gardunha há produtores que iniciaram a apanha na semana passada.

Filipe Costa informou que tal se deve “à própria fenologia da cultura” e às temperaturas um pouco mais amenas em dezembro e janeiro, que fizeram antecipar o ciclo vegetativo.

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