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ECONOMIA & FINANÇAS

EDP PASSA DE LUCRO A PREJUÍZO DEVIDO A SECA E CUSTOS DE ELETRICIDADE

A EDP registou, no primeiro trimestre deste ano, prejuízos de 76 milhões de euros, que comparam com lucros de 180 milhões de euros no período homólogo, devido à seca e ao aumento do custo da eletricidade, indicou, em comunicado.

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A EDP registou, no primeiro trimestre deste ano, prejuízos de 76 milhões de euros, que comparam com lucros de 180 milhões de euros no período homólogo, devido à seca e ao aumento do custo da eletricidade, indicou, em comunicado.

Na nota, divulgada na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a EDP referiu que o seu desempenho financeiro “no primeiro trimestre de 2022 foi fortemente impactado pela seca extrema em Portugal no inverno 2021/2022, o mais seco dos últimos 90 anos, que resultou num défice recorde de produção hídrica da EDP no mercado Ibérico no trimestre de 2,6TWh [terawatts hora] face à média histórica”.

“Este défice hídrico resultou na necessidade de um volume equivalente de compras de eletricidade no mercado grossista Ibérico, por forma a satisfazer o consumo da carteira de clientes, num trimestre de preços máximos históricos (preço médio de eletricidade 229euros/MWh no 1.º trimestre de 2022, uma subida homóloga de 407%)”, indicou.

O grupo disse ainda que “o forte aumento do custo da eletricidade vendida, não repercutido na carteira de clientes”, implicou uma perda de 400 milhões de euros entre janeiro e março, ao “nível do EBITDA [resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações], que justifica o resultado líquido negativo de 76 milhões de euros registado pela EDP no 1.º trimestre de 2022 (queda de 256 milhões de euros em termos homólogos)”.

Assim, “o EBITDA da EDP apresentou uma queda de 18% para 710 milhões de euros no 1.º trimestre de 2022, com as perdas associadas ao elevado défice hídrico na Península Ibérica a serem apenas parcialmente compensadas pelo desempenho positivo das restantes áreas de negócio”, sendo que “as condições de baixa produção hídrica e preços elevados no mercado ibérico de eletricidade implicaram um aumento significativo do recurso à produção térmica no mercado Ibérico, que aumentou 160% para 2,4TWh, mitigando as perdas associadas ao défice hídrico”, referiu.

De acordo com o grupo, “no segmento renovável registou-se um crescimento do EBITDA da EDP Renováveis de 46% (mais 125 milhões de euros) para 394 milhões de euros, com um aumento de 13% da capacidade instalada, um crescimento de 14% da produção de energias renováveis e uma subida de 12% do preço médio de venda”.

Já o “segmento de redes de eletricidade apresentou uma subida de 17% (mais 53 milhões de euros) do EBITDA para 362 milhões de euros, com destaque para a subida de 51% do EBITDA nas redes de eletricidade no Brasil, resultante do plano de investimentos nas redes de distribuição e transmissão, incluindo a conclusão da aquisição da CELG-T em fevereiro de 2022, assim como o impacto da inflação mais elevada nos aumentos das tarifas de eletricidade e a apreciação cambial do real brasileiro face ao euro (+12%)”, lê-se na mesma nota.

Por outro lado, na “atividade de redes de eletricidade ibérica o EBITDA subiu 2% com o investimento focado na digitalização das redes (700 mil ‘smart meters’ instalados nos últimos 12 meses), tendo a rede de distribuição de eletricidade registado o melhor indicador histórico de qualidade de serviço (TIEPI) para um primeiro trimestre do ano”.

Paralelamente, revelou o grupo, “o investimento bruto aumentou mais de três vezes para 2,3 mil milhões de euros no 1T22 [primeiro trimestre de 2022]. Em março 2022, a dívida líquida totalizava 13,1 mil milhões de euros, refletindo a conclusão em fevereiro de 2022 das aquisições da CELG-T no Brasil e da Sunseap em Singapura, que marcou o início da expansão do grupo para oito novos mercados, estabelecendo uma nova plataforma na Ásia Pacifico”, relembrou.

A EDP conta que, este ano, “a perda registada com o défice hídrico no 1T22 seja compensada pelo bom desempenho de outros segmentos de negócios da EDP, incluindo EDP Renováveis, EDP Brasil, redes Ibéricas e mais produção térmica”.

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ECONOMIA & FINANÇAS

SNS GASTOU MAIS DE 100 MILHÕES EM EXAMES DE RADIOLOGIA NOS “PRIVADOS”

O Estado gastou mais de 100 milhões de euros com exames de radiologia em 2022, um montante que faz com que seja a terceira maior despesa convencionada do Serviço Nacional de Saúde (SNS), anunciou hoje o regulador.

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O Estado gastou mais de 100 milhões de euros com exames de radiologia em 2022, um montante que faz com que seja a terceira maior despesa convencionada do Serviço Nacional de Saúde (SNS), anunciou hoje o regulador.

“Os exames de radiologia constituem a terceira maior despesa convencionada com o SNS”, adianta a informação sobre a monitorização a esta área feita pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS).

Segundo o documento, os encargos com o setor convencionado de radiologia diminuíram 14,8%, tendo sido gastos cerca de 106 milhões de euros em 2022, menos 18 milhões do que no ano anterior.

Já no primeiro semestre de 2023, os encargos com este setor convencionado foram de cerca de 68 milhões de euros, indica ainda a ERS.

De acordo com os dados agora divulgados, o SNS gastou cerca de 103 milhões em 2019, valor que baixou para os 77 milhões em 2020 (primeiro ano da pandemia da covid-19), voltando a subir para os 124 milhões em 2021.

Em novembro de 2023, estavam registados na ERS 870 estabelecimentos prestadores de cuidados na área da radiologia, 108 (12,4%) públicos e 762 (87,6%) de natureza privada, cooperativa ou social (não públicos). Mais de metade dos estabelecimentos não públicos têm convenção com o SNS (420).

Em termos de acesso, a ERS apurou que 149 concelhos de Portugal continental não têm oferta convencionada na valência de radiologia (eram 152 em 2022) e, desse total, 117 não têm qualquer oferta não pública, com ou sem convenção.

A região de saúde com menor oferta é o Alentejo, com 34 concelhos sem estabelecimentos na área de radiologia (72,3% dos concelhos da região), enquanto que os concelhos com maior número de estabelecimentos não públicos são Lisboa (87), Porto (53), Coimbra (27), Cascais (18), Braga (17), Loures (16), Sintra (16) e Setúbal (15).

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ECONOMIA & FINANÇAS

IMPOSTOS: 64 AUTARQUIAS VÃO AGRAVAR O IMI DE IMÓVEIS DEVOLUTOS OU EM RUÍNAS

O número de autarquias que indicou à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) que quer aplicar a taxa agravada de IMI para prédios devolutos e em ruínas ascende a 64, disse à Lusa fonte oficial do Ministério das Finanças. Em causa está a aplicação de um agravamento das taxas do Imposto Municipal sobre os Imóveis (IMI), previsto na lei, com reflexo no imposto relativo a 2023 e cujo primeiro pagamento tem lugar durante o próximo mês de maio.

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O número de autarquias que indicou à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) que quer aplicar a taxa agravada de IMI para prédios devolutos e em ruínas ascende a 64, disse à Lusa fonte oficial do Ministério das Finanças. Em causa está a aplicação de um agravamento das taxas do Imposto Municipal sobre os Imóveis (IMI), previsto na lei, com reflexo no imposto relativo a 2023 e cujo primeiro pagamento tem lugar durante o próximo mês de maio.

Em resposta à Lusa, fonte oficial do Ministério liderado por Miranda Sarmento refere que no seu conjunto aquelas 64 autarquias identificaram 5.729 imóveis devolutos e outros 7.047 devolutos localizados em zona de pressão urbanística.

As taxas do IMI são anualmente fixadas pelas autarquias num intervalo que, no caso dos prédios urbanos (edificado e terrenos para construção), está balizado entre 0,3% e 0,45%, mas a lei prevê agravamentos, que são diferentes, para aquelas duas situações.

Assim, para os devolutos em geral as taxas do imposto “são elevadas, anualmente, ao triplo nos casos de prédios urbanos que se encontrem devolutos há mais de um ano (…)”. Na prática, isto significa que os proprietários dos imóveis devolutos localizados numa daquelas 64 autarquias pagarão uma taxa de, por exemplo, 0,9% sobre o valor patrimonial em vez dos 0,3% aplicados na generalidade das situações.

Já nos imóveis devolutos e localizados em zonas de pressão urbanística, o agravamento da taxa é maior, com a lei a determinar que esta “é elevada ao décuplo, agravada, em cada ano subsequente, em mais 20%”. O Código do IMI também prevê taxas agravadas para as casas em ruínas — contemplando valores semelhantes aos dos devolutos das zonas de pressão urbanística e dos outros -, tendo sido identificados nesta situação 4.305 imóveis, segundo os dados da mesma fonte oficial.

Os 64 municípios que comunicaram à AT a intenção de fazer uso destes mecanismos especiais previsto no Código do IMI comparam com os 24 que tomaram esta iniciativa relativamente aos imóveis devolutos para o IMI de 2021 e pago em 2022 e com as 40 que assim optaram para os degradados e em ruínas. De referir que 2021 é o último ano para o qual foram facultados dados oficiais.

No apuramento das casas devolutas são tidos em conta indícios de desocupação como “a inexistência de contratos em vigor com empresas de telecomunicações e de fornecimento de água, gás e eletricidade” ou “a inexistência de faturação relativa a consumos de água, gás, eletricidade e telecomunicações”, mas há exceções. Entre as exceções estão as casas de férias ou de arrendamento temporário, as casas que se encontrem em obras de reabilitação, desde que certificadas pelos municípios, as casas para revenda e as de emigrantes ou de portugueses residentes no estrangeiro no exercício de funções públicas.

As decisões das autarquias sobre as taxas de IMI devem ser comunicadas à Autoridade Tributária e Aduaneira até 31 de dezembro, por transmissão eletrónica de dados, para vigorarem no ano seguinte. Na ausência desta informação, dentro daquela data, a AT procede ao cálculo do IMI com base na taxa mínima de 0,3%.

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