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REGUENGOS DE MONSARAZ: AUTARQUIA PREPARA MANIFESTO SOBRE FALTA DE MÉDICOS

A Câmara de Reguengos de Monsaraz, no distrito de Évora, vai avançar com um manifesto, em conjunto com a população, sobre a falta de médicos no concelho, para o entregar ao Ministério da Saúde e entidades regionais.

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A Câmara de Reguengos de Monsaraz, no distrito de Évora, vai avançar com um manifesto, em conjunto com a população, sobre a falta de médicos no concelho, para o entregar ao Ministério da Saúde e entidades regionais.

“O nosso concelho tem os cuidados de saúde primários altamente deficitários”, pois, “o centro de saúde não tem os médicos que deveria ter”, afirmou hoje à agência Lusa a presidente do município, Marta Prates, eleita pelo PSD.

Segundo a autarca, a população queixa-se “constantemente por não ter médico disponível” e por “esperar muito tempo por receitas médicas” e para que “exames de diagnóstico sejam vistos pelos clínicos”.

“As pessoas sentem-se muito desamparadas ao nível da saúde e este desamparo é na sede de concelho, no Centro de Saúde de Reguengos de Monsaraz, mas obviamente que se estende às nossas freguesias rurais”, sublinhou.

A autarca não soube indicar o número exato de clínicos a exercer nas unidades de saúde do concelho, mas vincou que a quantidade de médicos “não corresponde minimamente àquilo que devia corresponder”.

“Não consigo dar exatamente o número, porque os médicos estão em permanente mobilidade. Entram, saem, vêm e vão”, salientou, alertando que, neste concelho alentejano, “muitas pessoas estão sem médico de família atribuído”.

A situação, disse, piorou com a saída de alguns médicos por aposentação e o centro de saúde só funciona porque quem lá trabalha “veste a camisola pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS)”.

“Há médicos que vêm mais cedo do que é para virem e saem muito mais tarde do que é para saírem e, ao nível de enfermeiros e do pessoal administrativo, acontece a mesma coisa”, assinalou.

Com o manifesto, o município pretende “marcar uma posição” e estar “ao lado da população” e tenciona “fazer tudo o que for preciso para pressionar quem de direito” a resolver os problemas, argumentou Marta Prates.

Para elaborar o manifesto, a Câmara de Reguengos de Monsaraz está a convocar a população para se deslocar ao Salão Nobre do Paços do concelho, no dia 23 deste mês, às 17:30, para recolher testemunhos e assinaturas.

“Entendemos que o documento não tem que ser elaborado num gabinete, só por nós”, mas sim com “a participação e colaboração da população”, frisou, salientando que, “se a população assim o entender, a câmara liderará este processo”.

Após a ação de participação pública convocada para dia 23, o município vai avançar com a recolha de testemunhos e assinaturas nas restantes localidades do concelho.

Posteriormente, o manifesto será enviado à Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) do Alentejo Central, Comissão de Saúde no parlamento e Ministério da Saúde.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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