INTERNACIONAL
RELAÇÕES RUSSIA E EUA “CONGELADAS”
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou hoje que o diálogo entre a Rússia e os Estados Unidos está «congelado a quase todos os níveis», com as relações bilaterais numa das piores crises desde o fim da Guerra Fria. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !
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O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou hoje que o diálogo entre a Rússia e os Estados Unidos está «congelado a quase todos os níveis», com as relações bilaterais numa das piores crises desde o fim da Guerra Fria.
“O diálogo com os Estados Unidos está congelado a quase todos os níveis. Ou não comunicamos ou reduzimos ao mínimo” os contatos, afirmou Peskov numa entrevista à cadeia de televisão russa Mir-TV noticiada hoje pela agência russa Ria-Novosti.
As relações entre a Rússia e os Estados Unidos atravessam um dos seus piores momentos devido às graves tensões por causa do conflito sírio (Moscovo apoia ativamente o regime do presidente Bashar al Assad) e por causa da crise ucraniana.
A deterioração da relação entre os dois países começou com a anexação da Península da Crimeia pela Rússia em março de 2014. Os Estados Unidos já tinham acusado Moscovo de estar a apoiar os rebeldes pró-russos no Leste da Ucrânia.
Já no conflito sírio, os Estados Unidos têm condenado a atuação russa ao lado do regime de Bashar al Assad, nomeadamente o apoio com aviação (responsável por múltiplas missões de bombardeamento).
O porta-voz do departamento de Estado norte-americano, John Kirby, considerou – por seu lado – que “o envolvimento diplomático no que toca à Rússia mantém-se num grande número de questões”, nomeadamente no que diz respeito à Síria.
Desde o início do mês que o chefe da diplomacia russa, Sergueï Lavrov, já falou três vezes por telefone com o seu homólogo norte-americano, John Kerry, indicou o ministério russo dos Negócios Estrangeiros.
“É um facto que temos divergências significativas com Moscovo (…) É bem conhecido. Não há avanço no diálogo”, acrescentou Kirby.
Com a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais norte-americanas de novembro, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou esperar um “diálogo construtivo” e “trabalho mútuo” com Washington “para que as relações entre a Rússia e os Estados Unidos saiam da situação crítica”.
LUSA
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INTERNACIONAL
INVESTIGAÇÃO SUECA DESCARTA SABOTAGEM AOS CABOS SUBMARINOS
O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.
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O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.
“Foi estabelecido que uma combinação de condições climatéricas, falhas de equipamento e erros de navegação contribuíram” para os danos, afirmou Mats Ljungqvist em comunicado.
A Suécia tinha abordado um navio búlgaro, o “Vezhen”, no âmbito da investigação de “sabotagem agravada”.
O diretor executivo da empresa de navegação búlgara NaviBulgar negou qualquer irregularidade.
“A investigação mostra agora claramente que não se tratou de sabotagem”, graças ‘aos interrogatórios, às apreensões efetuadas e analisadas e aos exames do local do incidente’, acrescentou Ljungqvist.
O navio apreendido foi, no entanto, a causa dos danos no cabo, segundo o procurador. A investigação prossegue para determinar se foram cometidas outras infrações relacionadas com este incidente.
Na madrugada de 26 de janeiro, foi danificado um cabo de fibra ótica pertencente ao Centro Nacional de Rádio e Televisão da Letónia (LVRTC), que liga a ilha sueca de Gotland à cidade letã de Ventspils.
O LVRTC afirmou que as avaliações preliminares sugeriam “fatores externos”.
Num contexto de vigilância reforçada face às ameaças de “guerra híbrida”, a Noruega abordou brevemente, entre quinta e sexta-feira, um navio norueguês com tripulação russa por suspeita de envolvimento nos danos, antes de o deixar regressar ao mar por falta de provas.
Vários cabos submarinos foram danificados ou quebrados nos últimos meses no Mar Báltico.
Em resposta à natureza repetida destes acontecimentos, a organização do Tratyado do Atlântico Norte (NATO) anunciou em janeiro o lançamento de uma missão de patrulha para proteger esta infraestrutura submarina sensível.
Aeronaves, navios e ‘drones’ estão agora a ser destacados de forma mais frequente e regular para o Mar Báltico, no âmbito de uma nova operação designada “Baltic Sentinel” (“Sentinela do Báltico”).
INTERNACIONAL
WHATSAPP DENUNCIA CIBERESPIONAGEM A JORNALISTAS COM “SOFTWARE” ISRAELITA
A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.
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A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.
O WhatsApp (que pertence à empresa norte-americana Meta) disse que a campanha usou ‘spyware’ da empresa israelita Paragon Solutions e teve como alvo cerca de 90 jornalistas e ativistas de 20 países, a maioria da Europa.
Os alvos foram notificados e a operação foi interrompida em dezembro de 2024, segundo noticiou a NBC News.
O WhatsApp disse que a Paragon usou um ‘vetor’ — um método de acesso ilegal a uma rede, possivelmente através de grupos de conversação e do envio de um ficheiro malicioso — mas não sabe quem perpetrou o ataque.
O WhatsApp, que não respondeu às perguntas da agência de notícias EFE sobre o ataque e a nacionalidade dos afetados, enviou uma carta à Paragon a pedir que cesse as suas atividades e não descartou ações legais, segundo a edição norte-americana do The Guardian.
O jornalista italiano Francesco Cancellato, que conduz o jornal ‘online’ de investigação Fanpage, disse na sexta-feira que foi notificado pelo WhatsApp como uma das vítimas da campanha de ciberespionagem.
“As nossas investigações indicam que pode ter recebido um ficheiro malicioso via WhatsApp e que o ‘spyware’ pode ter levado a que acedessem aos seus dados, incluindo mensagens guardadas no dispositivo”, refere a notificação da rede social.
A Paragon é a criadora do programa de espionagem Graphite, tem como clientes agências governamentais e foi recentemente adquirida pelo grupo de investimento norte-americano AE Industrial Partners.
Segundo o seu ‘site’, a Paragon define-se como uma empresa de ciberdefesa e oferece soluções “baseadas na ética” para “localizar e analisar dados digitais”, formar trabalhadores digitais ou “mitigar ameaças”.
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