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COVILHÃ: TORRE DE SANTO ANTÓNIO VENDIDA COM PROJETO DE RECUPERAÇÃO

Investidores privados adquiriram recentemente a Torre de Santo António, na Covilhã, e pretendem recuperar aquele edifício de 20 andares que começou a ser construído na década de 1970 e que nunca foi concluído.

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Investidores privados adquiriram recentemente a Torre de Santo António, na Covilhã, e pretendem recuperar aquele edifício de 20 andares que começou a ser construído na década de 1970 e que nunca foi concluído.

A informação foi, esta segunda-feira, avançada pelo presidente da Câmara da Covilhã, Vítor Pereira, no fim da reunião pública do executivo, onde o assunto foi abordado sem serem dados mais pormenores.

Questionado pelos jornalistas já após a sessão, o autarca informou que a venda por parte do Banco Montepio (que tinha a propriedade do edifício) terá sido concretizada há cerca de três meses e que também envolve os terrenos adjacentes, sendo que, entretanto, já deu entrada na autarquia um Pedido de Informação Prévia.

Vítor Pereira revelou ainda que já assistiu a uma apresentação prévia do projeto que está a ser delineado e que este visa a recuperação da torre, bem como a construção de outras edificações, e o arranjo urbanístico de toda a zona.

Segundo detalhou, a intervenção está pensada de modo a “esbater” o impacto visual daquela torre, o que será conseguido através de um revestimento especial do prédio e dos materiais a usar nos últimos dois andares.

Vítor Pereira não quis revelar o nome dos investidores, nem os valores ou os prazos previstos, mas mostrou-se confiante de que, desta vez, se estará mesmo perante uma solução e vincou que nenhum dos outros projetos de que se foi falando ao longo dos anos chegou tão longe.

Este edifício foi projetado pelo arquiteto Fernando Pinto de Sousa (que era pai do antigo primeiro-ministro José Sócrates) e começou a ser construído na década de 1970, mas problemas financeiros levaram ao abandono dos trabalhos, quando o imóvel estava já em fase de acabamentos.

Com o passar dos anos, e por nunca ter sido concluída, criou-se o mito de que a obra não teria sido acabada por razões de segurança, mas tal não corresponde à verdade.

Além disso, ao longo do tempo foram anunciados vários projetos para o edifício e a demolição também chegou a ser falada, mas nenhuma das hipóteses de concretizou.

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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