Ligue-se a nós

ECONOMIA & FINANÇAS

COMPETITIVIDADE ATINGIU EM 2020 A MAIOR DISPARIDADE REGIONAL DESDE 2011

Apenas três sub-regiões superaram em 2020 a média nacional do índice de competitividade, cuja disparidade aumentou no território português no primeiro ano da pandemia, atingindo o valor mais elevado desde 2011, revelou hoje o Instituto Nacional de Estatística.

Online há

em

Apenas três sub-regiões superaram em 2020 a média nacional do índice de competitividade, cuja disparidade aumentou no território português no primeiro ano da pandemia, atingindo o valor mais elevado desde 2011, revelou hoje o Instituto Nacional de Estatística.

Em sentido contrário, a disparidade territorial dos índices da qualidade ambiental e de coesão diminuiu em 2020 face ao ano anterior, conseguindo, no caso da coesão, “o valor mais baixo de toda a série” 2011-2020, segundo o Índice Sintético de Desenvolvimento Regional (ISDR), divulgado pelo INE.

O ISDR é o resultado do desempenho conjunto das dimensões (índices parciais) competitividade, coesão e qualidade ambiental.

De acordo com o ISDR, relativo a 2020, apenas cinco das 25 sub-regiões NUTS III superavam a média nacional em termos de desenvolvimento regional global: as áreas metropolitanas de Lisboa (105,96) e do Porto (103,06), a Região de Aveiro (101,76), o Cávado (101,23) e a Região de Coimbra (100,50).

No caso do índice de competitividade, os resultados de 2020 revelam que as sub-regiões com um índice de competitividade mais elevado se concentram no litoral do Continente e, de uma forma geral, o interior continental e as regiões autónomas apresentavam um índice de competitividade mais reduzido em comparação com o litoral continental.

Apenas superavam a média nacional a Área Metropolitana de Lisboa (113,45), com posição destacada, a Região de Aveiro (107,09) e a Área Metropolitana do Porto (105,56).

Os índices mais baixos (abaixo de 85,51) foram apresentados pelas sub-regiões do Alto Alentejo, Beira Baixa, Açores, Douro e – no fundo da tabela – Alto Tâmega.

“A competitividade apresentava a maior disparidade regional entre as três dimensões de desenvolvimento regional”, mantendo uma tendência registada a partir de 2016, sublinhou o INE.

Em 2020, o coeficiente de variação do índice de competitividade foi 9,4%, para o índice da coesão foi 6,6% e para a qualidade ambiental foi 5,1%.

No caso do índice de coesão, superavam a média nacional sete NUTS III, maioritariamente do Litoral do Continente, com destaque para os índices mais elevados da Região de Coimbra (106,86), do Cávado (106,56) e da Área Metropolitana de Lisboa (105,51).

No Norte, destacou-se também a Área Metropolitana do Porto (102,20), no Litoral Centro a Região de Aveiro (101,75), a Região de Leiria (101,14) e o Médio Tejo (100,55).

As regiões autónomas dos Açores e da Madeira, o território da região Norte constituído pelo Douro e Tâmega e Sousa e, a sul, o Baixo Alentejo apresentavam os índices de coesão mais baixos.

Com valores mais elevados do índice de qualidade ambiental destacavam-se sub-regiões do interior e as regiões autónomas, “com o padrão territorial dos resultados desta dimensão a sugerir um aumento progressivo da qualidade ambiental do litoral para o interior continental”.

A média nacional era superada por 17 NUTS III, “verificando-se uma disparidade regional menor que a observada para as restantes dimensões”, destacou.

A Região Autónoma da Madeira (110,98) era a sub-região com maior índice de qualidade ambiental.

Entre as oito sub-regiões com índices abaixo da média nacional na qualidade ambiental, encontravam-se cinco das 10 NUTS III mais competitivas: Cávado, Região de Aveiro, Oeste, Área Metropolitana de Lisboa e Alentejo Litoral.

Considerando o ISDR e os índices parciais de competitividade, de coesão e de qualidade ambiental, em 2020, a Área Metropolitana do Porto era a única sub-região com um desempenho acima da média nacional nos quatro índices compósitos, situação que se verifica desde 2018.

A Área Metropolitana de Lisboa, a Região de Aveiro, Região de Coimbra e o Cávado também se situavam acima da média nacional no ISDR, partilhando a característica de estarem aquém daquele referencial em, pelo menos, um dos três índices parciais: a Área Metropolitana de Lisboa e a Região de Aveiro não superavam a média nacional na qualidade ambiental, a Região de Coimbra não atingia a média nacional na competitividade e o Cávado não superava a média nacional na competitividade e na qualidade ambiental.

Segundo o INE, no extremo oposto, com desempenhos abaixo da média nacional nos quatro índices, encontravam-se as NUTS III Alentejo Litoral, Algarve, Beira Baixa e Oeste.

As restantes 14 NUTS III tiveram um desempenho no índice de qualidade ambiental acima da média nacional e resultados nos índices de competitividade e de coesão inferiores ao valor nacional.

O ISDR é calculado anualmente considerando as três dimensões — competitividade, coesão e qualidade ambiental –, com base numa matriz de 65 indicadores estatísticos relativos às 25 regiões portuguesas (NTUS III, que correspondem às Entidades Intermunicipais no Continente – Comunidades Intermunicipais e Áreas Metropolitanas — e às Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores).

Os dados dos indicadores são agregados por média não ponderada, quer para o nível intermédio das dimensões, quer do nível das dimensões para o nível do índice global, obtendo-se os quatro indicadores compósitos — competitividade, coesão, qualidade ambiental e ISDR — por referência ao contexto nacional (Portugal = 100), sendo o valor nacional correspondente à média dos índices das NUTS III ponderados pela população residente.

ECONOMIA & FINANÇAS

CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Online há

em

Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.

Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.

Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.

“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.

Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.

Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.

LER MAIS

ECONOMIA & FINANÇAS

RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL

A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Online há

em

A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.

Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.

Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.

Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.

Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.

No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.

Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.

No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.

No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.

Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.

LER MAIS
Subscrever Canal WhatsApp
RÁDIO ONLINE
Benecar - Cidade do Automóvel
ASSOCIAÇÃO SALVADOR, HÁ 20 ANOS A TIRAR SONHOS DO PAPEL

LINHA CANCRO
DESPORTO DIRETO

RÁDIO REGIONAL NACIONAL: SD | HD



RÁDIO REGIONAL VILA REAL


RÁDIO REGIONAL CHAVES


RÁDIO REGIONAL BRAGANÇA


RÁDIO REGIONAL MIRANDELA


MUSICBOX

WEBRADIO 100% PORTUGAL


WEBRADIO 100% POPULAR


WEBRADIO 100% LOVE SONGS


WEBRADIO 100% BRASIL


WEBRADIO 100% OLDIES


WEBRADIO 100% ROCK


WEBRADIO 100% DANCE


WEBRADIO 100% INSPIRATION

KEYWORDS

FABIO NEURAL @ ENCODING


NARCÓTICOS ANÓNIMOS
PAGAMENTO PONTUAL


MAIS LIDAS