REGIÕES
GUARDA: AUTARQUIA ALERTA AGRICULTURES PARA ‘TEMPOS DIFÍCEIS’ DEVIDO À SECA
O presidente da Câmara Municipal da Guarda disse hoje que pressagia “tempos difíceis para a agricultura” no território devido à seca e reafirmou que o Estado tem “o papel fundamental” no apoio e nas ajudas aos agricultores.
O presidente da Câmara Municipal da Guarda disse hoje que pressagia “tempos difíceis para a agricultura” no território devido à seca e reafirmou que o Estado tem “o papel fundamental” no apoio e nas ajudas aos agricultores.
“Eu, já há poucas semanas, falei na comunicação social. Vêm tempos difíceis para os nossos agricultores. É bom que estejamos todos muito bem cientes daquilo que vai acontecer este ano. Principalmente, e falando no grosso da agricultura da zona mais nascente do concelho, vêm aí tempos difíceis. Não há comida para o gado”, disse o autarca Sérgio Costa (Movimento Pela Guarda), no período de antes da ordem do dia da reunião da Assembleia Municipal.
Segundo o autarca, devido à atual situação de seca que afeta a região, “há agricultores a quererem vender as suas manadas ou os seus rebanhos”.
“Porquê? Porque não têm comida para o gado. Não há água, não há pasto e os cereais para o gado estão a preços exorbitantes. Mais do que duplicaram em alguns casos”, acrescentou.
Sérgio Costa reafirmou na sua intervenção que o Estado tem “o papel fundamental” no apoio e nas ajudas aos agricultores, mas a autarquia “nunca se irá colocar de fora”.
Também informou que no âmbito do Plano Nacional de Regadios, a Câmara Municipal da Guarda reivindicou a construção de regadios nas ribeiras de Massueime e das Cabras, na zona de Luzelo, a extensão do regadio da Cova da Beira à zona sul do concelho e o regadio para o vale do Mondego.
“Está lá. Agora, aquilo que se pede é que o Estado central o sinalize [o plano autárquico proposto] para que no programa 2030, com tantos milhões que dizem que vêm por aí, que haja a coragem de fazer estas barragens para o regadio em todas estas zonas”, disse.
A Assembleia Municipal da Guarda, presidida por José Relva (Movimento Pela Guarda), aprovou hoje, por unanimidade, uma moção, que defende a criação de um espaço dedicado à figura de Carolina Beatriz Ângelo (1878 — 1911, médica e primeira mulher a votar em Portugal).
A proposta foi feita pela deputada Cláudia Guedes (CDS-PP) para que seja dado “destaque a esta guardense”, criando um espaço numa das casas do centro histórico.
Entre outros assuntos, a Assembleia Municipal rejeitou, por maioria, uma moção do PS (apresentada pela deputada Luísa Campos) para que a Câmara elabore “com a brevidade possível” um plano para a reabilitação do centro histórico, dê prioridade aos dois edifícios contíguos ao antigo edifício dos Paços do Concelho e elabore uma proposta de medidas e de um quadro indicativo de benefícios fiscais “que encorajem” a requalificação e a reabilitação de edifícios.
Na discussão deste ponto, o presidente da autarquia, Sérgio Costa, informou que o executivo está a elaborar um regulamento para apoiar os privados do concelho na reabilitação de estruturas e fachadas de edifícios degradados.
Foram, ainda, aprovados um voto de louvor ao Grupo de Emergência da Guarda e votos de congratulação pela iniciativa autárquica Santos da Guarda e por o ?????Comando Territorial da GNR ter sido agraciado pelo Governo com a Medalha de Serviços Distintos de Segurança Pública, grau ouro, “pela excelência do serviço público prestado e reconhecido espírito de bem servir”.
No início da sessão da Assembleia Municipal, o presidente José Relva anunciou que Jorge Barreto Xavier, que foi o cabeça de lista do PSD àquele órgão nas eleições autárquicas de setembro de 2021, renunciou ao mandato por “razões pessoais”.
Jorge Barreto Xavier foi substituído pelo deputado social-democrata Luciano Calheiros Gomes, que hoje tomou posse.
REGIÕES
ERMESINDE: A A4 VAI ESTAR CORTADA AO TRÂNSITO DURANTE A NOITE
A circulação na autoestrada (A) 4 vai estar encerrada nas noites de terça-feira para quarta-feira e de quarta-feira para quinta-feira, devido a obras, na zona da portagem do nó de Ermesinde, em Valongo, no sentido Porto-Amarante.
A circulação na autoestrada (A) 4 vai estar encerrada nas noites de terça-feira para quarta-feira e de quarta-feira para quinta-feira, devido a obras, na zona da portagem do nó de Ermesinde, em Valongo, no sentido Porto-Amarante.
Segundo a concessionária BCR-Brisa irão decorrer trabalhos de manutenção na zona da praça de portagem, entre as 21h00 e as 06h00.
Nesse período, como alternativa, os automobilistas deverão sair pelo ramo de Ermesinde (sentido Porto-Amarante) até à rotunda de Ermesinde, seguindo na quarta saída da rotunda pela via da esquerda no sentido A4 para Vila Real-Valongo, retomando aí o percurso, indica a concessionária.
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VIANA DO CASTELO: NOVA FÁBRICA VAI CRIAR 500 POSTOS DE TRABALHO
O grupo CTS e Eaton vão abrir em Viana do Castelo, em fevereiro de 2026, uma fábrica de 50 milhões de euros e empregar 500 trabalhadores para produzir unidades de distribuição de eletricidade para os data center.
O grupo CTS e Eaton vão abrir em Viana do Castelo, em fevereiro de 2026, uma fábrica de 50 milhões de euros e empregar 500 trabalhadores para produzir unidades de distribuição de eletricidade para os data center.
Filip Schelfhout, presidente executivo do CTS Group, que falava na apresentação pública do projeto de investimento na Câmara de Viana do Castelo, adiantou que a nova unidade, a instalar em terrenos situados entre as freguesias de Darque e Vila Nova de Anha, adiantou que a fábrica irá produzir, por ano, 400 toneladas de Unidades de Distribuição de Energia Elétrica (EPOD), para o mercado mundial de data center.
O responsável revelou que a empresa NordicEpod, que resulta da parceira entre o grupo norueguês CTS e a norte-americana Eaton, vai construir a nova fábrica nos 110 mil metros quadrados adquiridos em Viana do Castelo e que os 500 postos de trabalho diretos serão preenchidos com mão-de-obra qualificada, sobretudo engenheiros.
Com um total de construção de 21 mil metros quadrados, a área de produção ficará instalada em 12 mil metros quadrados.
O responsável adiantou que 90% da produção da unidade, que vai entrar em laboração no dia 01 de fevereiro de 2026, destina-se ao mercado europeu e do Médio Oriente, mas estimou entrar no mercado nacional e em outros, face ao crescimento do setor.
Quando começar a laborar, a fábrica irá “despachar”, através do porto de mar de Viana do Castelo, situado a menos de um quilómetro, 10 toneladas EPOD’s, por semana, e 450, por ano, estimando uma faturação anual de 650 milhões de euros.
Em declarações aos jornalistas, Francisco Reis CEO da BIMMS, que pertence ao grupo norueguês, explicou que os EPOD, que atingem 17 metros de comprimento e 3,5 de largura, são “equipamentos pré-fabricados de transformação de energia de média para baixa corrente que se destinam, essencialmente a suportar instalações críticas, como é o caso dos data centers que não podem ter falhas de energia”.
“Estamos a falar de data centers como a Amazon, Google, Meta, TikTok. São data centers que não podem deixar de ter energia elétrica porque se isso acontece o mundo para”, acrescentou.
Além do mercado externo, Francisco Reis disse que se espera o investimento esta segunda-feira anunciado venha a produzir para Portugal.
“O crescimento da fábrica pode ser feito em duas fases. Internamente terá duas linhas extra de produção que podemos ativar quando aumentar a procura, mas também podemos ativar a construção de outras fábricas, se for necessário servir outros mercados”, referiu.
Francisco Reis explicou que “a fábrica terá duas de produção, uma destinada aos EPOD e, outra, de produção de quadros elétricos”.
A “localização dos terrenos, junto ao porto de mar, a 10 minutos de distância do centro da cidade e a motivação do presidente da Câmara” determinaram a escolha de Viana do Castelo para a instalação da nova fábrica.
O autarca socialista Luís Nobre destacou a “magnitude do projeto e dos parceiros envolvidos”, num setor que considerou “emergente”, capaz de “ter um efeito de arrastamento de outros agentes económicos para se instalarem no concelho”.
“O volume de negócios da nova fábrica está estimado em 650 milhões de euros, por anos. Esse valor representa, atualmente, mais de metade das exportações de Viana do Castelo”, apontou.
Para Luís Nobre trata-se de “um investimento com uma forte componente de inovação e de impacto na nossa economia e na nossa riqueza”.
“Precisávamos deste projeto para tornar o nosso porto de mar num fator de criação de riqueza”, disse, referindo que no concelho estão instaladas mais de 30 multinacionais.
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