REGIÕES
LOULÉ: FOGO QUE COMEÇOU JUNTO À UNIVERSIDADE DO ALGARVE ALASTROU A ALMANCIL
O incêndio que deflagrou na terça-feira em Gambelas, na freguesia de Montenegro, perto da Universidade do Algarve, alastrou hoje a Almancil, no concelho de Loulé, aproximando-se de uma zona habitacional, disse à Lusa fonte da proteção civil.
O incêndio que deflagrou na terça-feira em Gambelas, na freguesia de Montenegro, perto da Universidade do Algarve, alastrou hoje a Almancil, no concelho de Loulé, aproximando-se de uma zona habitacional, disse à Lusa fonte da proteção civil.
“Oincêndio que deflagrou às 23:30 de terça-feira alastrou entretanto a Almancil, no concelho de Loulé, estando perto da Quinta do Lago. Temos duas frentes ativas, uma a norte/noroeste, que está a ceder aos meios, e outra no flanco esquerdo, a evoluir, mas com projeções para locais inacessíveis”, disse à Lusa Alexandre Vicente, do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Faro.
A mesma fonte do CDOS indicou que serão dadas mais informações sobre o incêndio numa conferência de imprensa a realizar na Universidade do Algarve.
O incêndio deflagrou às 23:30 de terça-feira perto da Universidade do Algarve e do recinto onde deveria decorrer a Concentração Internacional de Motos de Faro, que entretanto passou para um “espaço urbanizado”.
Às 10:00, o incêndio mobilizava 227 operacionais, com o apoio de 83 veículos e quatro meios aéreos.
De acordo com dados disponíveis no ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), às 10:00 estavam em curso 11 incêndios, que mobilizavam 1.303 operacionais, com o apoio de 384 veículos e três meios aéreos.
Às mesma hora, mais de 2.721 operacionais combatiam 50 incêndios – entre fogos em curso, resolução e conclusão – em Portugal continental, com o auxílio de 817 veículos e 22 meios aéreos.
REGIÕES
MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.
Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.
“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.
E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.
A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.
REGIÕES
OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.
Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.
A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.
Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.
O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.
O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.
Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).
O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.
Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.
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