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VILA REAL: CERCA DE 6.000 HECTARES DE ÁREA ARDIDA

O presidente da Câmara de Vila Real contabilizou hoje uma área ardida de cerca de 6.000 hectares de mato e pinhal no incêndio que deflagrou no domingo na Samardã, na serra do Alvão, e provocou prejuizos “consideráveis”.

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O presidente da Câmara de Vila Real contabilizou hoje uma área ardida de cerca de 6.000 hectares de mato e pinhal no incêndio que deflagrou no domingo na Samardã, na serra do Alvão, e provocou prejuízos “consideráveis”.

“Neste momento temos cerca de 6.000 hectares de área ardida. É muito e é preocupante, os prejuízos são, obviamente, consideráveis”, afirmou Rui Santos, que falava aos jornalistas no posto de comando instalado na aldeia de Benagouro.

O autarca disse que os prejuízos ainda não foram contabilizados, nomeadamente a área do Parque Natural do Alvão (PNA) afetada, mas destacou o facto de nenhuma casa de primeira habitação ter sido atingida, nem se ter verificado nenhum dano pessoal relevante.

No combate a esta ocorrência houve sete feridos ligeiros, seis bombeiros e um civil.

“A nossa preocupação, neste momento, é manter vigilância, mantermo-nos atentos e ter capacidade para, em função daquilo que possa surgir, reagir e controlar até à extinção este incêndio”, sublinhou.

O fogo que teve início na Samardã deflagrou pelas 07:00 de domingo, lavrou em três frentes distintas, entrou em resolução na segunda-feira e foi sofrendo reativações ao longo dos últimos dias, também devido às altas temperaturas e ao vento forte e inconstante que se foi sentindo no território.

Na terça-feira de manhã, foi dado o alerta para um fogo, em Lamas de Olo, já em área do PNA.

“Houve provavelmente, é essa a nossa convicção profunda, fogo posto fora do perímetro que estava a ser controlado”, afirmou Rui Santos, referindo-se a esta ignição.

O presidente afirmou que estes incêndios específicos “estão a ser investigados pelas entidades competentes”.

Apesar de “aparentemente tudo estar controlado” esta manhã, o autarca fez questão de alertar para o “risco de reacendimentos” e “outros eventos pouco abonatórios para conseguir estabilizar o incêndio” em Vila Real.

Segundo o ‘site’ da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), para este incêndio estavam mobilizados, pelas 11:00, 339 operacionais, 97 viaturas e um meio aéreo.

No teatro de operações estão bombeiros, elementos da GNR, do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) e as Forças Armadas, com cerca de 60 militares que se vão concentrar nas operações de rescaldo e vigilância. “Também houve populares que nos ajudaram a fazer este combate”, frisou o presidente.

Durante esta tarde decorrerá, em Vila Real, uma reunião com a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, e os incêndios serão um dos assuntos da reunião.

“Estaremos nessa reunião para definir uma metodologia que nos permita fazer a avaliação dos prejuízos provocados por estes incêndios e definir os caminhos para o futuro, no sentido de compensar aqueles que tiveram prejuízos e precisam de ajuda, e definir aquilo que é necessário fazer neste território para que a atividade economia e humana possa voltar a decorrer com normalidade depois destes atos de terrorismo”, salientou.

Questionado sobre a possibilidade de também a Câmara de Vila Real pedir o estado de calamidade, à semelhança do que aconteceu na serra da Estrela, Rui Santos disse que, “independentemente da tipologia dos apoios que eventualmente venham a acontecer, o que é importante é que os apoios surjam”.

“Se esses apoios vêm através do mecanismo de calamidade ou de outro qualquer mecanismo isso não é relevante. Veremos as condições em concreto e avaliaremos o que se passou, mediremos com precisão o nível de prejuízos causados e sensibilizaremos o Estado central, o Governo, que agirá junto da União Europeia, para que se determine um nível de apoio adequado à nossa realidade”, afirmou.

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AÇORES: AVISO AMARELO DE CHUVA FORTE E TROVOADA – IPMA

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

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O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu hoje avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores, devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”, a partir da madrugada.

Segundo o IPMA, para as ilhas do grupo Central (Terceira, São Jorge, Pico, Graciosa e Faial) o aviso vai vigorar entre as 00:00 de segunda-feira e as 06:00 de terça-feira.

No grupo Ocidental (Corvo e Flores) entre as 06:00 de segunda-feira e as 15:00 de terça-feira.

No grupo Oriental (Santa Maria e São Miguel), o aviso amarelo é válido entre as 06:00 de segunda-feira e as 12:00 de terça-feira.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.

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FUNDÃO: TEMPERATURAS BAIXAS NA FLORAÇÃO PROVOCAM QUEBRAS DE 70% NA CEREJA

Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

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Uma quebra de cerca de 70% na produção da cereja do Fundão em relação a anos normais é a expectativa dos produtores para esta campanha, devido ao longo período de temperaturas baixas durante a floração.

O gerente da associação de fruticultores Cerfundão, Filipe Costa, disse que as árvores têm pouco fruto e que a situação é transversal a todas as variedades, embora tenha sublinhado que a qualidade da cereja está assegurada.

“As perspetivas são de uma quebra de produção bastante significativa em comparação com anos normais de produção, a rondar os 70% de quebra, motivada pelas condições climáticas muito nefastas no período de floração e do vingamento das cerejeiras, que resultaram em pouca fruta nas árvores”, explicou, em declarações à agência Lusa, Filipe Costa.

Segundo o engenheiro agrónomo, além das temperaturas muito baixas, registaram-se alguns episódios pontuais de granizo.

Filipe Costa acrescentou que se verificou a necrose dos tecidos da flor e a impossibilidade de vingamento do fruto, mas que “as temperaturas baixas fazem também com que os insetos polinizadores não estejam disponíveis para fazer o seu trabalho”.

“Não havendo vingamento do fruto, não há produção de uma forma transversal em todas as variedades, porque este período de temperaturas muito baixas prolongou-se por muito tempo durante a floração”, lamentou o gerente da Cerfundão.

No caso da Cerfundão, que tem 25 associados e 300 hectares de pomares de cereja, embora nem todos estejam em plena produção, e uma capacidade instalada para trabalhar com 1.200 toneladas em anos normais de produção, este ano o responsável antecipa que “não ultrapasse as 400 toneladas” na associação de fruticultores, no distrito de Castelo Branco.

Filipe Costa destacou que as condições registadas “não têm qualquer impacto na qualidade, pelo contrário”.

“Vamos ter fruto com melhor sabor, com melhor açúcar, com melhor acidez, com maior calibre. A qualidade será potenciada devido ao facto de haver menos fruta nas árvores. Há menos competição dos frutos uns com os outros e a qualidade será beneficiada na comercialização”, referiu o engenheiro agrónomo.

Apesar de prever um aumento do preço, Filipe Costa antecipou uma perda de rentabilidade.

“A quebra de produção que existe não tem elasticidade suficiente para colmatar a quebra de produção que os produtores têm nos teus pomares, de maneira que vai ser uma campanha negativa em termos de rentabilidade económica”, sublinhou, em declarações à Lusa, o gerente da Cerfundão.

Filipe Costa lembrou que desde 2020 têm sido anos “complicados para a fileira da cereja”, com o impacto económico e social que tem na região.

“Os últimos anos têm tido um impacto económico difícil de gerir”, comentou o produtor.

A Cerfundão começou esta semana a comercializar cereja, uma semana mais cedo em relação ao ano passado, e nos pomares a sul da serra da Gardunha há produtores que iniciaram a apanha na semana passada.

Filipe Costa informou que tal se deve “à própria fenologia da cultura” e às temperaturas um pouco mais amenas em dezembro e janeiro, que fizeram antecipar o ciclo vegetativo.

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