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INTERNACIONAL

JOE BIDEN QUER LIMITAR O PODER DE VETO DA RÚSSIA NA ONU

O Presidente dos EUA vai falar sobre a reforma do Conselho de Segurança da ONU, tema que se tornou um “cavalo de batalha” para os norte-americanos desde a invasão da Ucrânia, disse hoje um assessor diplomático de Joe Biden.

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O Presidente dos EUA vai falar sobre a reforma do Conselho de Segurança da ONU, tema que se tornou um “cavalo de batalha” para os norte-americanos desde a invasão da Ucrânia, disse hoje um assessor diplomático de Joe Biden.

“[O Presidente norte-americano] vai falar seriamente sobre a questão de uma reforma do Conselho de Segurança [da ONU] em Nova Iorque”, disse Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, numa conferência de imprensa na véspera de Joe Biden discursar na Assembleia Geral das Nações Unidas.

“Ainda estamos a determinar se falará publicamente ou em conversas com o secretário-geral [da ONU, António Guterres] e outros”, acrescentou, indicando que, no entanto, é “muito possível” que Biden fale publicamente sobre o assunto.

A questão da reforma do Conselho de Segurança da ONU surge a cada crise internacional, que leva sempre um membro dos cinco membros permanentes (China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia) usa o direito de veto para bloquear uma ou outra resolução.

Mas a forma como Moscovo tem usado o seu próprio direito de veto desde a invasão da Ucrânia, iniciada a 24 de fevereiro, levou Washington a tomar a questão por conta própria e a defender um aumento do número de membros permanentes e alterações ao estatuto do veto.

Segundo Jaque Sullivan, o Presidente norte-americano também fará “novos anúncios importantes” sobre a forma como os Estados Unidos vão investir na segurança alimentar.

Genericamente, Biden pretende reunir o maior número possível de países em torno da condenação da invasão russa da Ucrânia, depois de os principais países emergentes se terem recentemente distanciado publicamente da Rússia.

“O que ele realmente vai destacar sobre a Ucrânia será o princípio fundador no coração da carta da ONU, de que um país não pode conquistar os vizinhos pela força”, disse o assessor diplomático de Biden.

“Todos os Estados, democracias ou autocracias, ratificaram os princípios da Carta das Nações Unidas. É uma forma de abordar todos os países reunidos nesta sala, incluindo os que recentemente manifestaram maior preocupação e maior distância em relação à Rússia”, explicou Jake Sullivan.

INTERNACIONAL

INVESTIGAÇÃO SUECA DESCARTA SABOTAGEM AOS CABOS SUBMARINOS

O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.

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O procurador sueco que investiga a rutura de um cabo submarino de fibra ótica entre a Letónia e a Suécia, ocorrida a 26 de janeiro, descartou esta segunda-feira tratar-se de um ato de sabotagem, pelo que levantou a apreensão do navio suspeito.

“Foi estabelecido que uma combinação de condições climatéricas, falhas de equipamento e erros de navegação contribuíram” para os danos, afirmou Mats Ljungqvist em comunicado.

A Suécia tinha abordado um navio búlgaro, o “Vezhen”, no âmbito da investigação de “sabotagem agravada”.

O diretor executivo da empresa de navegação búlgara NaviBulgar negou qualquer irregularidade.

“A investigação mostra agora claramente que não se tratou de sabotagem”, graças ‘aos interrogatórios, às apreensões efetuadas e analisadas e aos exames do local do incidente’, acrescentou Ljungqvist.

O navio apreendido foi, no entanto, a causa dos danos no cabo, segundo o procurador. A investigação prossegue para determinar se foram cometidas outras infrações relacionadas com este incidente.

Na madrugada de 26 de janeiro, foi danificado um cabo de fibra ótica pertencente ao Centro Nacional de Rádio e Televisão da Letónia (LVRTC), que liga a ilha sueca de Gotland à cidade letã de Ventspils.

O LVRTC afirmou que as avaliações preliminares sugeriam “fatores externos”.

Num contexto de vigilância reforçada face às ameaças de “guerra híbrida”, a Noruega abordou brevemente, entre quinta e sexta-feira, um navio norueguês com tripulação russa por suspeita de envolvimento nos danos, antes de o deixar regressar ao mar por falta de provas.

Vários cabos submarinos foram danificados ou quebrados nos últimos meses no Mar Báltico.

Em resposta à natureza repetida destes acontecimentos, a organização do Tratyado do Atlântico Norte (NATO) anunciou em janeiro o lançamento de uma missão de patrulha para proteger esta infraestrutura submarina sensível.

Aeronaves, navios e ‘drones’ estão agora a ser destacados de forma mais frequente e regular para o Mar Báltico, no âmbito de uma nova operação designada “Baltic Sentinel” (“Sentinela do Báltico”).

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INTERNACIONAL

WHATSAPP DENUNCIA CIBERESPIONAGEM A JORNALISTAS COM “SOFTWARE” ISRAELITA

A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.

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Imagem ilustrativa gerada por AI.

A rede social WhatsApp denunciou uma operação de ciberespionagem contra cerca de 90 utilizadores, incluindo jornalistas, utilizando ‘software’ de uma empresa israelita, segundo meios de comunicação especializados.

O WhatsApp (que pertence à empresa norte-americana Meta) disse que a campanha usou ‘spyware’ da empresa israelita Paragon Solutions e teve como alvo cerca de 90 jornalistas e ativistas de 20 países, a maioria da Europa.

Os alvos foram notificados e a operação foi interrompida em dezembro de 2024, segundo noticiou a NBC News.

O WhatsApp disse que a Paragon usou um ‘vetor’ — um método de acesso ilegal a uma rede, possivelmente através de grupos de conversação e do envio de um ficheiro malicioso — mas não sabe quem perpetrou o ataque.

O WhatsApp, que não respondeu às perguntas da agência de notícias EFE sobre o ataque e a nacionalidade dos afetados, enviou uma carta à Paragon a pedir que cesse as suas atividades e não descartou ações legais, segundo a edição norte-americana do The Guardian.

O jornalista italiano Francesco Cancellato, que conduz o jornal ‘online’ de investigação Fanpage, disse na sexta-feira que foi notificado pelo WhatsApp como uma das vítimas da campanha de ciberespionagem.

“As nossas investigações indicam que pode ter recebido um ficheiro malicioso via WhatsApp e que o ‘spyware’ pode ter levado a que acedessem aos seus dados, incluindo mensagens guardadas no dispositivo”, refere a notificação da rede social.

A Paragon é a criadora do programa de espionagem Graphite, tem como clientes agências governamentais e foi recentemente adquirida pelo grupo de investimento norte-americano AE Industrial Partners.

Segundo o seu ‘site’, a Paragon define-se como uma empresa de ciberdefesa e oferece soluções “baseadas na ética” para “localizar e analisar dados digitais”, formar trabalhadores digitais ou “mitigar ameaças”.

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