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ALIJÓ: PRODUÇÃO DE VINHO MOSCATEL IRÁ AUMENTAR 10% APESAR DA SECA

A produção de vinho moscatel na adega de Favaios, em Alijó, deverá registar um aumento na ordem dos 10% nesta vindima, num ano em se prevê uma quebra global na Região Demarcada do Douro devido à seca.

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A produção de vinho moscatel na adega de Favaios, em Alijó, deverá registar um aumento na ordem dos 10% nesta vindima, num ano em se prevê uma quebra global na Região Demarcada do Douro devido à seca.

“A vindima ainda não fechou, já ultrapassámos os valores do ano passado e, por isso, a perspetiva é de aumentar, pelo menos, 10%, a produção de uva moscatel. De alguma forma é o suporte de toda a nossa freguesia e freguesias vizinhas”, afirmou, esta quarta-feira, Rui Paredes, da Adega de Favaios, inserido na região do Douro e no distrito de Vila Real.

Em 2021, a produção de moscatel em Favaios foi de 6.200 pipas de vinho (550 litros cada) e a previsão para este ano aponta, segundo o responsável, para as cerca de 7.000 pipas.

O ano de 2022 foi quente e seco e as previsões do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) apontam para uma quebra na ordem dos 20% na colheita global da Região Demarcada do Douro, face à campanha anterior.

No entanto, o Douro é uma região heterogénea e as dificuldades não se fazem sentir de forma igual por todo o território.

“No planalto de Favaios sentimos, principalmente na casta moscatel, que vamos colher mais do que no ano passado. Estamos a falar de uma perspetiva ainda, porque não está fechado, a vindima ainda está a decorrer, está a entrar todos os dias moscatel, mas estamos a prever um aumento de cerca de 10% em relação ao que foi o ano passado”, referiu Rui Paredes.

Neste ano em que a adega celebra 70 anos, o responsável prevê também uma colheita “de muita qualidade” e de “muito grau”.

A chuva que já caiu em setembro “ajudou” na colheita e também as videiras que “já estavam em muito ‘stress’ hídrico”. Segundo acrescentou, este ano verificou-se que muitas videiras, principalmente novas, secaram.

“Mais uma vez o planalto demonstrou que, nestes momentos difíceis no Douro, consegue resistir e que, apesar de tudo, os solos conseguem ter alguma água e as uvas, principalmente moscatel e das outras castas brancas em geral, quando começaram a chegar à adega, ficamos surpreendidos. Muito melhores do que o que antecipámos”, afirmou Miguel Ferreira, enólogo da adega de Favaios.

As uvas mais difíceis de trabalhar, para o enólogo, foram as das videiras mais jovens. “As outras, com raízes mais profundas, conseguiram resistir e chegar em boas condições”, acrescentou Miguel Ferreira.

Rui Paredes, que é também presidente da Federação Renovação do Douro — Casa do Douro e representante da produção no conselho interprofissional do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), disse que a região do Douro é “muito polarizada”.

“Nós temos o Douro Superior com quebras ainda acentuadas, tudo que é vinha não regada tem quebras acentuadas. Depois temos o Baixo Corgo com uma vindima muito razoável e que, segundo a informação que temos, vai ser algo similar ao 2021. No Cima Corgo há situações muito díspares”, frisou.

Ou seja, acrescentou, nesta sub-região, também há zonas com “quebras acentuadas”, principalmente nas zonas viradas ao rio Douro, mais baixas, em contraponto com o planalto de Alijó.

Segundo referiu, atualmente “só 10% das vinhas do Douro é que são regadas”. “Se todo o Douro fosse regado, nós não tínhamos água disponível para essa rega e, por isso, essa não é a solução”, apontou.

Rui Paredes frisou que o mercado do moscatel Favaios está a expandir-se, a aposta nas exportações é cada vez maior, representando cerca de 20% da produção e, por isso mesmo, a adega quer crescer e prevê um investimento na ordem dos cinco milhões de euros, a aplicar nos próximos anos, num projeto de ampliação da cooperativa.

A aposta no enoturismo também se tem intensificado e, anualmente, visitam esta adega cerca de 25 mil pessoas, muitos deles estrangeiros provenientes dos Estados Unidos da América, Reino Unido e França.

A cooperativa tem à volta de 550 associados que possuem hectares 1.100 hectares de vinha e 45 funcionários, dos quais 40% são licenciados e 70% mulheres.

Rui Paredes disse ainda que foram instalados, há cerca de dois anos, 575 painéis solares que permitem à adega uma “autonomia de 50%” e estar, neste momento, a “diminuir gastos”.

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PÓVOA DE VARZIM: LIPOR ABRE NOVO EQUIPAMENTO PARA COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS VERDES

A Lipor, empresa intermunicipal de tratamento de resíduos do Grande Porto, vai inaugurar na segunda-feira, na Póvoa de Varzim, um novo equipamento para a reciclagem de biorresíduos.

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A Lipor, empresa intermunicipal de tratamento de resíduos do Grande Porto, vai inaugurar na segunda-feira, na Póvoa de Varzim, um novo equipamento para a reciclagem de biorresíduos.

A infraestrutura, localizada na freguesia de Laúndos, servirá como um parque de compostagem de resíduos verdes, provenientes da recolha seletiva, que serão transformados numa espécie de adubo que pode ser utilizado como corretivo agrícola.

O equipamento, que representa um investimento de cerca de dois milhões de euros, apoiado por fundos comunitários, insere-se na estratégia de valorização orgânica de biorresíduos, recolhidos seletivamente, e pretende contribuir para o cumprir da meta de preparação para reutilização e reciclagem, que em 2030 terá de atingir 60% do total de resíduos produzidos.

“Este tipo de infraestrutura já existe muito em França e nos Países Baixos, mas será a primeira de algumas que a Lipor pretende construir. Neste momento, a fábrica, em Ermesinde [Valongo], não consegue valorizar estes resíduos verdes, e com este parque estamos a contribuir para a melhoria do ambiente”, explicou Aires Pereira, presidente da Câmara da Póvoa de Varzim.

O autarca e também administrador da Lipor explicou que o parque vai aceitar, por exemplo, resíduos de jardins e outros materiais orgânicos, e que, através de um processo de compostagem, vai transformá-los em adubos que serão distribuídos gratuitamente à população.

“A recolha dos resíduos será feita através dos sacos que já existem para a recolha seletiva na cidade, ou, caso se tratem de profissionais, podem ser depositados no local. Depois de tratados, esses resíduos dão lugar a um adubo que qualquer um pode levantar, gratuitamente, para aplicar nos seus jardins”, explicou Aires Pereira.

O Parque de Compostagem de Resíduos Verdes de Laúndos terá uma capacidade estimada de 8.000 toneladas por ano de resíduos verdes provenientes de recolha seletiva dos municípios da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, prevendo-se a produção de mais de 2.000 tonelada por ano de composto.

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ALTO MINHO: EMPRESÁRIOS CONGRATULAM-SE COM FIM DE PORTAGENS NA A28

A Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) congratulou-se esta sexta-feira com a aprovação, na generalidade, do projeto de lei do PS que prevê a eliminação de portagens na autoestrada A28, entre pórticos de Viana do Castelo e Esposende.

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A Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) congratulou-se esta sexta-feira com a aprovação, na generalidade, do projeto de lei do PS que prevê a eliminação de portagens na autoestrada A28, entre pórticos de Viana do Castelo e Esposende.

A proposta do PS, aprovada na quinta-feira, pretende acabar com as portagens na A4 – Transmontana e Túnel do Marão, A13 e A13-1 -Pinhal Interior, A22 – Algarve, A23 – Beira Interior, A24 – Interior Norte, A25 – Beiras Litoral e Alta e A28 — Minho nos troços entre Esposende e Antas e entre Neiva e Darque.

A proposta foi aprovada com os votos a favor dos socialistas, Chega, BE, PCP, Livre e PAN.

A proposta aprovada, na quinta-feira, na generalidade – que de acordo com os socialistas tem um impacto orçamental de 157 milhões de euros – entrará em vigor em 1 de janeiro de 2025, segundo o projeto de lei do PS.

Esta sexta-feira, em comunicado, a CEVAL, que representa cerca de 5.000 empresas do distrito de Viana do Castelo que empregam mais de 19.000 trabalhadores, sublinha que a decisão “cumpre um velho anseio de transformar o Alto Minho mais competitivo”.

“Fez-se justiça para com o Alto Minho, pois sempre nos mostrámos contra a existência de pórtico junto à zona industrial do Neiva, em Viana do Castelo. Sempre quisemos a eliminação do pórtico para nunca empurrar o problema para o concelho vizinho de Esposende e, depois de tanta luta, finalmente houve uma aprovação que, assim que se concretizar, virá impulsionar o desenvolvimento reforçando a competitividade deste território”, defende o presidente da CEVAL, Luís Ceia, citado na nota.

Segundo a CEVAL, “o Alto Minho perdeu capacidade competitiva com a introdução de portagens nesta ex-SCUT (vias sem custo para o utilizador), em 2011, que obrigou as empresas e empresários a reinventarem-se em busca de soluções para fazer face às dificuldades”.

“Os constrangimentos causados pela existência do pórtico do Neiva sempre foram muitos, condicionando a mobilidade de quem diariamente precisa circular na A28 e, obrigando as empresas a maiores despesas de deslocação, uma vez que esta é uma via de comunicação essencial para Viana do Castelo, sem que existam outras vias capazes de facilitar as deslocações rodoviárias”.

A CEVAL espera que “a medida possa ser aplicada o quanto antes para que seja reposta a justiça que este território merece”.

Desde a implementação da cobrança de portagens, a luta pela sua eliminação tem mobilizado movimentos cívicos e partidos políticos, e resultou, em 2021, por proposta do PSD, na aplicação de um desconto de 50% no valor da taxa.

Em fevereiro de 2020, uma recomendação do BE ao Governo para a abolição do pagamento de portagens na Autoestrada 28 (A28), entre Viana do Castelo e o Porto, foi chumbada no parlamento, com os votos contra do PS.

PSD, CDS-PP e Iniciativa Liberam abstiveram-se, enquanto BE, PCP, PAN, PEV e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira votaram a favor.

A eliminação ou relocalização do pórtico de Neiva da A28, outra batalha de empresários, autarquias e partidos políticos, ganhou forma de recomendação ao Governo, também em 2021, após a aprovação de um projeto de resolução do PSD.

Já antes, em 2017, a petição “Pela eliminação do pórtico de Neiva, pórtico 4 da A28, entre Neiva e Darque”, promovida pela Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL), falhou o objetivo.

Situado junto à zona industrial de Neiva, em Viana do Castelo, aquele pórtico tem sido considerado um entrave à atividade empresarial do distrito.

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