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LOURES: AUTARQUIA REFORÇA APOIO COMUNITÁRIO A CUIDADOS DE SAÚDE MENTAL

O acesso a cuidados de saúde mental vai ser reforçado no concelho de Loures, distrito de Lisboa, com a criação de equipas comunitárias, divulgou hoje a autarquia, que aprovou, em reunião do executivo, protocolos de cooperação.

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O acesso a cuidados de saúde mental vai ser reforçado no concelho de Loures, distrito de Lisboa, com a criação de equipas comunitárias, divulgou hoje a autarquia, que aprovou, em reunião do executivo, protocolos de cooperação.

Em reunião de câmara, realizada hoje, o executivo municipal de Loures, presidido pelo socialista Ricardo Leão, aprovou, por unanimidade, a assinatura de dois acordos de colaboração com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), Hospital Beatriz Ângelo e Ordem dos Psicólogos Portugueses (OPP).

Em comunicado, a Câmara Municipal de Loures explica que o compromisso firmado entre a autarquia, a ARSLVT e o Hospital Beatriz Ângelo prevê a disponibilização de uma equipa do município para intervir junto da comunidade (Equipa de Saúde Mental Comunitária de Loures).

“Esta parceria permitirá facilitar o acesso a cuidados de saúde de psiquiatria e saúde mental, favorecendo a intervenção precoce”, sublinha a autarquia, adiantando que a equipa ficará sediada na Unidade de Saúde da Mealhada (freguesia de Loures) e dará resposta à população residente de sete das 10 freguesias do concelho.

Em causa estão as Uniões de Freguesias de Camarate, Unhos e Apelação, Santo António dos Cavaleiros e Frielas, Santo Antão do Tojal e São Julião do Tojal e as freguesias de Loures, Bucelas, Fanhões e Lousa, ficando, para já, de fora as Uniões de Freguesias de Sacavém e Prior Velho, Moscavide e Portela e Bobadela, São João da Talha e Santa Iria da Azoia.

“A intenção é do município é que a mesma resposta seja replicada para a população da zona oriental do concelho”, ressalva a Câmara de Loures.

A Câmara de Loures aprovou também a renovação da parceria com a OPP, no sentido de colaborar na “identificação dos riscos psicossociais” e na “formação dos vários técnicos que desenvolvem a sua atividade no âmbito de programas municipais dirigidos às populações”.

“Nos últimos anos, os vários documentos estratégicos do município de Loures têm destacado a necessidade de constituição de equipas comunitárias especializadas em saúde mental e encarado, como desafio prioritário, a implementação de estratégias de prevenção primária para a saúde mental”, lê-se na nota.

Na segunda-feira, o ministro da Saúde, Manuel Pizarro, anunciou que iria apresentar na quinta-feira, no parlamento, a nova lei da saúde mental.

“Com esta nova lei vamos dar um passo mais além e vamos manter Portugal na liderança dessa visão sobre os doentes de saúde mental”, cuja “dignidade e cujos direitos humanos não podem ser questionáveis de nenhuma forma e em nenhum momento”, sublinhou o governante, assegurando que a nova legislação vem consolidar “uma tradição humanista e progressista”.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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