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PRESO JULGADO POR BURLAR OUTROS PRESOS

Um recluso a cumprir pena na prisão de Coimbra, anteriormente condenado por falsificação e burla, vai começar a ser julgado na quinta-feira por tentar burlar dois homens presos preventivamente, ao prometer melhorar a situação processual das vítimas. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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Um recluso a cumprir pena na prisão de Coimbra, anteriormente condenado por falsificação e burla, vai começar a ser julgado na quinta-feira por tentar burlar dois homens presos preventivamente, ao prometer melhorar a situação processual das vítimas.

O arguido, preso desde 2004, escreveu cartas onde se fez passar por técnico oficial de justiça e por funcionário do Ministério Público, através das quais, alegadamente, prometia a dois homens presos preventivamente ajuda na alteração das suas situações processuais.

De acordo com o Ministério Público, o recluso, preso no Estabelecimento Prisional de Coimbra desde 2004 por burla e falsificação de documentos, terá engendrado um plano no decorrer do ano de 2012 com a sua então mulher “para obter dinheiro de pessoas que se encontrassem sujeitas à medida de coação de prisão preventiva”. Para isso, através da leitura de jornais com notícias de reclusos, o arguido escolhia as suas vítimas e dizia-lhes que tinha poder de “exercer influência nos processos-crime”, pedindo-lhes uma quantia de dinheiro em troca, refere o Ministério Público, na acusação a que a agência Lusa teve acesso.

As duas vítimas presentes no processo foram Francisco Canas, um dos principais arguidos do processo ‘Monte Branco’, e um professor acusado de abuso sexual de menores. O homem de 47 anos, engenheiro químico de Sever do Vouga, terá conseguido o cartão de cidadão de uma pessoa, furtado em setembro de 2011, cujo nome e identidade utilizou para criar um apartado no final desse mesmo ano nos correios, “a fim de ser utilizado nas burlas que o mesmo se preparava para levar a cabo”.

Em maio de 2012, o arguido remeteu uma carta a Francisco Canas, apresentando-se como oficial de justiça no Tribunal de Lisboa e como tendo uma filha a trabalhar no Tribunal de Execução de Penas em Lisboa. Na carta, remetida pela sua, na altura, mulher, o suspeito dizia ter influências no meio judicial para alterar a medida de coação de preventiva para domiciliária. Face à não resposta de Francisco Canas, o homem enviou uma segunda carta a lamentar a postura da vítima, sublinhando que os advogados não têm “nenhum poder” nos tribunais, “muito menos” num processo do juiz Carlos Alexandre.

A vítima, “tomando conhecimento” da situação, comunicou os factos ao seu advogado, que instaurou um procedimento criminal pelos mesmos. Não obstante ser já suspeito desse crime, o arguido terá continuado o seu esquema, desta feita, em março de 2014, fazendo-se passar por um funcionário do Ministério Público junto de um homem acusado de abuso sexual de menores, que estava em prisão preventiva no Porto. Para o ajudar, o suspeito sugeriu a troca de advogado à irmã do preso preventivo, a qual acedeu, tendo sido contactado um advogado que se deslocou à prisão do Porto, onde teve contacto com a vítima.

Posteriormente, o arguido comunicou à irmã da vítima que os honorários foram fixados em dez mil euros, sendo necessário pagar metade da quantia. Uma mulher, fazendo-se passar por companheira do advogado, recebeu 5.000 euros e documentação do processo a 11 de abril de 2014, sendo que alguns dias depois o número para o qual a irmã da vítima contactava manteve-se sempre desligado.

O arguido começa a ser julgado na quinta-feira, sendo acusado da prática de um crime de burla na forma tentada, um crime de burla qualificada na forma consumada, dois crimes de falsificação, um crime de uso de documento de identificação alheio e um crime de desobediência. A sua mulher, na altura, é também acusada de burla e falsificação e a arguida que ajudou no segundo caso é suspeita da prática de um crime de burla qualificada.

LUSA

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VILA REAL: CONCURSO PARA CONCLUSÃO DO PAVILHÃO DA ESCOLA DIOGO CÃO

O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

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O município de Vila Real abriu esta quinta-feira um concurso público, pelo preço base de 900 mil euros, para concluir a requalificação de um pavilhão desportivo, depois de tomar posse administrativa da obra, em abril, por abandono da empreitada.

O anúncio do concurso público para a conclusão da empreitada de requalificação e beneficiação do pavilhão da Escola Diogo Cão foi publicado esta quinta-feira em Diário da República (DR).

O preço base do procedimento é de cerca de 900 mil euros, o prazo para entrega de propostas decorre até 13 de fevereiro e, depois de adjudicada, a obra deve ser concluída em 270 dias.

Em abril, a Câmara de Vila Real informou que tomou posse administrativa da obra de requalificação deste pavilhão desportivo, localizado na cidade, por alegado incumprimento do empreiteiro que terá suspendido e abandonado a empreitada.

O processo encontra-se, neste momento, em tribunal.

Em março de 2022, a Câmara de Vila Real anunciou um investimento 1,2 milhões de euros na reabilitação do pavilhão desportivo da Escola Diogo Cão e, na altura, foi referido que a intervenção demoraria cerca de um ano.

O objetivo da intervenção era dotar o pavilhão, já com mais de 50 anos, de “condições de segurança” para a prática educativa e a formação desportiva, servindo a escola e, após o horário letivo, a comunidade.

A autarquia explicou que a empreitada foi organizada em duas fases distintas, adjudicadas a duas empresas e que, ambas as fases, resultaram de candidaturas apresentadas ao Norte 2020 e tiveram uma comparticipação financeira de 85%.

No entanto, segundo explicou, a “existência de duas fases ao mesmo tempo veio a revelar-se de muito difícil compatibilização exacerbando o comportamento, já de si, pouco consensual” do empreiteiro em causa, tendo mesmo esta empresa “suspendido de forma unilateral a sua empreitada e abandonado a empreitada, obrigando o município a agir em conformidade e em defesa do interesse público municipal”.

Para efeito, a câmara avançou com a aplicação de sanção contratual no valor de cerca de 217 mil euros (mais IVA), “por atraso reiterado no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato”, e procedeu “à resolução do contrato a título sancionatório, tomando a posse administrativa da obra, bem como dos bens móveis e imóveis à mesma afetos, procedendo aos inventários, medições e avaliações necessárias”.

O município referiu que vai conseguir recuperar parte do financiamento comunitário desta obra, já no âmbito do novo quadro comunitário.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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