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MUNDIAL 2022: PORTUGAL DERROTADO POR UM ‘AUTOCARRO’ MARROQUINO

A seleção nacional foi este sábado eliminada nos quartos de final do Mundial no Qatar, ao perder com Marrocos, por 1-0, no Estádio Al Thumama, em Doha.

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A seleção nacional foi este sábado eliminada nos quartos de final do Mundial no Qatar, ao perder com Marrocos, por 1-0, no Estádio Al Thumama, em Doha.

Um golo de Youssef En Nesyri, aos 42 minutos, selou o triunfo dos marroquinos, que se tornaram a primeira seleção africana a atingir as meias-finais de um Mundial, enquanto Portugal não conseguiu repetir as ‘meias’ de 1966 e 2006.

Nas meias-finais, Marrocos, que acabou com 10, por expulsão de Cheddira (90+3 minutos), defronta na quarta-feira, pelas 22:00 locais (19:00 em Lisboa), em Al Khor, o vencedor do embate entre Inglaterra e França, que se defrontam ainda hoje.


As cautelas exageradas na primeira parte, quase confundidas com receio, aliadas a um erro de Diogo Costa ditaram, este sábado, o afastamento da seleção nacional do Mundial no Qatar, com uma derrota frente a Marrocos (0-1), nos quartos de final da competição.

Tal como tinha sucedido em 1986, no Mundial do México, na altura ainda na fase de grupos, a equipa das ‘quinas’ voltou a ser superada pelo conjunto africano, ao qual bastou um golo de Youssef En-Nesyri, aos 42 minutos, aproveitando um erro monumental do guarda-redes português, que, desta vez, não foi salvo por qualquer escorregadela de um adversário, como sucedeu na estreia, com o Gana.

Ainda que seja o melhor desempenho luso num Mundial nos últimos 16 anos, a seleção nacional voltou a cair cedo demais numa fase final, tendo em conta o talento que tem à disposição, mas que, no primeiro tempo, esteve demasiado ‘amarrado’ às cautelas na inconsequente circulação de bola, sem criatividade para criar e encontrar linhas que ‘ferissem’ verdadeiramente Marrocos.

O ‘oásis’ – que redundou em demasiada “diversão”, segundo o selecionador – que foi a exibição e a goleada à Suíça neste Mundial foi ‘secado’ por um oponente que, com um futebol pouco vistoso, já tinha surpreendido a Espanha nos oitavos de final e, agora, alcançou o melhor registo de sempre de uma seleção africana num Campeonato do Mundo, sendo certo que ficará sempre num dos primeiros quatro lugares no Qatar, algo inédito para um conjunto daquele continente.

Depois de Camarões (1990), Senegal (2002) e Gana (2010) terem chegado aos quartos de final em fases finais, os marroquinos estão nas ‘meias’, em que vão defrontar, na quarta-feira, Inglaterra ou França, que hoje, às 22:00 locais (19:00 em Lisboa), lutam pela derradeira vaga na próxima ronda.

Da goleada à Suíça (6-1) apenas não resistiu no ‘onze’ inicial português William Carvalho, que foi rendido por Rúben Neves, sendo que os restantes 10 mereceram a confiança de Fernando Santos, incluindo Gonçalo Ramos, autor de um ‘hat-trick’ frente aos helvéticos.

A jogar claramente ‘fora de casa’, perante um apoio maioritariamente marroquino, Portugal colocou em sentido a defensiva africana por intermédio de João Félix, num cabeceamento que Bono evitou que desse em golo, tendo a resposta surgido através do ‘poderoso’ En-Nesyri, mas fora do alvo.

A equipa das ‘quinas’ tinha um domínio absoluto da posse de bola, mas muito cauteloso, sem qualquer risco, com a bola a circular entre centrais e médios em zonas recuadas, perante um adversário que assumia uma postura expectante, defendendo no seu meio-campo e à procura de uma recuperação que iniciasse uma transição rápida.

Quando isso acontecia, os marroquinos eram incisivos no ataque à baliza lusa, sempre com En-Nesyri a servir de referência nos cruzamentos, sendo dessa forma que, pela segunda vez, surgiu a cabecear, mas novamente sem a pontaria desejada.

Apesar da insistência em passes longos para as costas da defesa marroquina, uma e outra vez sem sucesso, Portugal conseguiu ameaçar o golo, por João Félix, só que era demasiado brando quando tinha de recuperar a bola, ao contrário dos oponentes, muito mais decididos a parar os jogadores portugueses.

Essa falta de ‘nervo’ teria consequências nefastas em cima do intervalo, quando, foi permitido que a bola chegasse ao flanco esquerdo e fosse cruzada para – quem mais? – En-Nesyri, que não perdoou a saída absolutamente despropositada de Diogo Costa e ‘entregou’ a vantagem a Marrocos.

Ainda assim, Bruno Fernandes quase quebrou a ‘apatia’ ofensiva lusa e só não consumou o empate logo de seguida porque a barra ‘tomou as dores’ de Bono e evitou o que seria um grande golo do médio do Manchester United.

No entanto, foi Marrocos que voltou a aproximar-se do segundo golo logo no arranque do segundo tempo, com Diogo Costa quase a perder novo duelo com En-Nesyri, o que levou a que Fernando Santos não esperasse nem 10 minutos para colocar em campo Cristiano Ronaldo e João Cancelo nos lugares de Rúben Neves e Raphaël Guerreiro.

Quando Gonçalo Ramos se elevou para cabecear, quase se gritou ‘golo’ e mais ainda quando Bruno Fernandes desferiu um pontapé fortíssimo à entrada da área que levava ‘selo’ de golo, mas acabou apenas a rasar a barra.

A ‘muralha’ de Marrocos ia se erguendo ainda mais com o passar dos minutos, enquanto Fernando Santos procurava encontrar soluções para a derrubar, o que não se ia afigurando nada fácil, mesmo com uma equipa de tração à frente e que já juntava Bernardo Silva, Vitinha, Bruno Fernandes, João Félix, Rafael Leão e Ronaldo.

O avançado do Atlético de Madrid acabou por ser o mais esclarecido na procura do golo, juntando às tentativas da primeira parte um remate, nos derradeiros minutos, que levou Bono a fazer a defesa da partida para evitar a igualdade.

Já no desespero total, Portugal começou a jogar mais com o coração do que com a cabeça e Zakaria Aboukhlal teve tudo para aproveitar o balanceamento luso e acabar com o encontro, mas perdeu isolado no ‘cara a cara’ com Diogo Costa, um minuto depois de Cheddira ter sido expulso.

Aliás, a perdida incrível do avançado do Toulouse poderia ter encaminhado Portugal para o empate no último minuto da compensação, só que as esperanças lusas ‘diluíram-se’ num cabeceamento de Pepe junto ao segundo poste, antes de o apito de Facundo Tello soar e encaminhar Marrocos para as meias-finais do Campeonato do Mundo.

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PRIMEIRA LIGA: BENFICA PERDE EM FAMALICÃO E ENTREGA TÍTULO AO SPORTING (VÍDEO)

O Benfica entregou hoje ao Sporting o título de campeão português de futebol, ao perder em casa do Famalicão, por 2-0, em jogo da 32.ª jornada da I Liga.

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O Benfica entregou hoje ao Sporting o título de campeão português de futebol, ao perder em casa do Famalicão, por 2-0, em jogo da 32.ª jornada da I Liga.

Depois da vitória dos ‘leões’ na véspera, frente ao Portimonense (3-0), o Benfica tinha de vencer hoje para evitar os festejos antecipados do rival lisboeta, mas acabou por ser derrotado em Vila Nova de Famalicão.

Puma Rodríguez adiantou os minhotos no marcador aos 71 minutos, com Zaydou Youssouf a confirmar o triunfo aos 85, com o Famalicão a manter o oitavo lugar, com 39 pontos.

O Benfica mantém-se com 76 pontos, a já inalcançáveis oito do Sporting, que conquistou o 20.º título português.

O Sporting de Braga sofreu para ganhar ao Casa Pia, por 4-3, mas manteve-se a um ponto do terceiro lugar, ocupado pelo FC Porto, e com cinco pontos de avanço sobre o Vitória de Guimarães, quinto classificado.

Álvaro Djaló (12 minutos) adiantou os ‘arsenalistas’, mas Soma (35) e Lelo (51) colocaram os ‘gansos’ em vantagem, antes de nova reviravolta do Sporting de Braga, por Abel Ruiz (60) e Zalazar (64).

Paulo Oliveira (72), com um golo na própria baliza, deu o empate ao Casa Pia, que três minutos depois ficou em vantagem numérica, pela expulsão de Djaló, mas acabou por ver Abel Ruiz dar o triunfo ao Braga, aos 88.

O Casa Pia está na 11.ª posição, com 35 pontos, e já está a salvo da despromoção, tal como o Farense, depois de vencer o Estoril Praia, por 3-2, subindo ao nono lugar, com 37 pontos.

A equipa algarvia marcou por Gonçalo Silva (36 minutos), Matheus Oliveira (45) e Bruno Duarte (65), com Fabrício (45+2) e de Rodrigo Gomes (52) a fazerem os golos dos ‘canarinhos’.

Na 13.ª posição, o Estoril Praia, com 33 já sabe que não será despromovido diretamente, mas ainda não está a salvo de cair para o lugar de acesso ao play-off de manutenção, tendo cinco pontos de vantagem sobre o Portimonense (16.º).

Em situação idêntica, mas com apenas dois pontos de avanço sobre o Portimonense, está o Estrela da Amadora (15.º), que hoje empatou a zero em casa do tranquilo Arouca (sétimo).

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GD CHAVES X FC PORTO: ANÁLISE DE JOSÉ AUGUSTO SANTOS

O Chaves está próximo de falhar e o Porto já falhou o grande objetivo definido para esta época e neste jogo ficou plenamente demonstrado o porquê. As duas equipas protagonizaram um mau jogo de futebol, sem emoção e sem qualidade técnica.

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O Chaves está próximo de falhar e o Porto já falhou o grande objetivo definido para esta época e neste jogo ficou plenamente demonstrado o porquê. As duas equipas protagonizaram um mau jogo de futebol, sem emoção e sem qualidade técnica.

O Chaves pode queixar-se de ter jogado muito tempo em desvantagem numérica, depois de mais uma atitude irrefletida de Júnior Pius que espelha o pouco equilíbrio ao nível psicológico que existiu ao longo da época nos jogadores flavienses. Também foram evidentes as lacunas do plantel nas alas/extremos, posições que são determinantes para quem joga com bloco baixo e explora as transições e obrigam à adaptação de João Correia, bem melhor a lateral e de Ruben Ribeiro, que seria mais decisivo no corredor central.

Na sequência de um livre o Porto marca por Francisco Conceição num remate em que Rodrigo Moura poderia ter feito mais. Logo a seguir o Chaves fica em inferioridade numérica e tudo se tornou mais difícil. Na melhor jogada do FC Porto e do jogo Evanilson fez o 0-2 próximo do intervalo e decidiu o jogo.

A perder e com menos um jogador Moreno alterou o sistema tático com a entrada de Sandro Cruz para uma linha de 3 centrais, com João Correia a jogar como lateral direito e Hélder Morim a fazer o lado esquerdo. A equipa ficou mais segura, mas só conseguiu chegar a zonas próximas da baliza de Diogo Costa através de algumas iniciativas de João Correia.
Sérgio Conceição deu continuidade à aposta em Martim Fernandes na lateral direita e voltou a jogar bem, Zé Pedro ao lado de Otávio no centro da defesa, deu oportunidade a João Mendes na lateral esquerda e fez regressar Taremi no apoio a Evanilson. O Porto não fez um bom jogo, mas as incidências foram todas favoráveis. Depois do 0-2 geriu, marcou o terceiro golo, mas criou poucas oportunidades e não teve a qualidade e fluidez que deveria. Apesar de ter vencido não fez um bom jogo.

Nos Valentes Transmontanos João Correia foi o melhor, Dário Essugo jogou bem, mas cometeu um erro grave ao rasteirar Pepê e provocar o penalti, quando deveria ter utilizado o corpo para acompanhar o jogador portista. Kelechi e Sandro Cruz também se exibiram bem.

No Porto Francisco Conceição foi o melhor, Alan Varela, Pepê e Taremi tiveram rendimento ligeiramente acima dos colegas. Nota para a estreia do promissor Gonçalo Sousa de 17 anos que acaba por ser das poucas coisas positivas deste jogo.

O mais jovem árbitro do futebol português José Bessa foi o melhor das 3 equipas. Sempre sereno decidiu bem nos lances mais polémicos do jogo. Bem anulado o golo ao Porto, bem expulso Júnior Pius e bem assinalado o penalti sobre Pepê.


José Augusto Santos, Comentador Desportivo e Treinador de Futebol Nível IV UEFA Pro.

Fonte: Vídeo Sport TV

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