NACIONAL
FIM DE ANO COM CHUVA E VENTO FORTE NO MINHO E DOURO LITORAL
O estado do tempo no fim de semana vai agravar-se, com chuva e vento no Minho e Douro Litoral a partir da tarde de sábado, estendendo-se ao restante território continental ao longo do dia de domingo, segundo o IPMA.
O estado do tempo no fim de semana vai agravar-se, com chuva e vento no Minho e Douro Litoral a partir da tarde de sábado, estendendo-se ao restante território continental ao longo do dia de domingo, segundo o IPMA.
Para domingo está também previsto um aumento da agitação marítima, de acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Em comunicado, o IPMA indica que o estado do tempo a partir de hoje irá ser caracterizado pela “aproximação e passagem de ondulações frontais”, culminando com a passagem de “uma superfície frontal fria de atividade moderada a forte” no domingo, “associada a uma depressão centrada a oeste das ilhas Britânicas”.
Assim, para o fim de semana da passagem de ano prevê-se um agravamento das condições meteorológicas, “no que respeita à precipitação e ao vento no Minho e Douro Litoral, a partir da tarde de dia 31 [sábado], estendendo-se ao restante território ao longo do dia 01 [domingo], assim como um aumento da agitação marítima na costa ocidental”.
Desta forma, lê-se na nota do IPMA, a partir do final de sábado deverá ocorrer “chuva persistente e por vezes forte no Minho e Douro Litoral”, coincidindo com a passagem de ano.
A precipitação deverá estender-se às restantes regiões do Norte e do Centro durante a madrugada de domingo, enquanto na região Sul, a chuva cairá essencialmente a partir do fim da manhã.
Na tarde de domingo, acrescenta o IPMA, “a chuva passará a regime de aguaceiros, de norte para sul, que serão de neve acima de 1.500 metros, e que serão fracos e pouco prováveis no fim do dia”.
Quanto ao vento, refere o IPMA, está previsto que se intensifique “em especial no litoral oeste e nas terras altas” a partir de sábado, “em particular na aproximação e passagem” da frontal fria (final de sábado e madrugada e manhã de domingo).
Nesse período, “o vento será do quadrante sul, forte no litoral oeste, especialmente a norte do Cabo da Roca e nas terras altas das regiões Norte e Centro, com rajadas até 85 km/h [quilómetros por hora] e até 90 km/h, respetivamente”.
Relativamente às temperaturas, o IPMA prevê que se mantenham amenas, “com a temperatura máxima a variar aproximadamente entre 14 e 19°C, sendo ligeiramente inferior no nordeste transmontano e na Beira Alta, e a mínima a variar entre 7 e 14°C”.
Ainda ao longo de sábado a agitação marítima deverá aumentar no litoral oeste a norte do Cabo Carvoeiro e durante o dia de domingo neste cabo, com quatro a 4,5 metros de “altura significativa, com uma componente de sudoeste”.
O IPMA já tinha colocado os distritos de Viana do Castelo, Braga e Porto sob aviso laranja na manhã de domingo, devido à previsão de “chuva persistente e por vezes forte”.
O aviso laranja (o segundo mais grave de uma escala de três) por precipitação forte aplica-se a estes três distritos do norte de Portugal continental no primeiro dia do ano de 2023, domingo, entre as 00:00 e as 12:00, de acordo com o IPMA.
A Autoridade Marítima Nacional (AMN) aconselhou hoje a “não ir a banhos” no primeiro dia de 2023 e que se evite a deslocação para zonas expostas à agitação marítima, indicando que intensificará o dispositivo em algumas praias.
A Proteção Civil também já alertou para a possibilidade de inundações, deslizamento de terras e lençóis de água nas estradas devido às previsões de chuva e vento forte a partir de sábado, principalmente nas regiões do Norte e Centro.
NACIONAL
MORTALIDADE INFANTIL REGRESSOU A NÍVEIS PRÉ-PANDEMIA – DGS
A taxa de mortalidade infantil estabilizou e regressou aos níveis pré-pandemia e, nos últimos dois anos, as mortes maternas baixaram, segundo dados preliminares da Direção-Geral da Saúde (DGS).
A taxa de mortalidade infantil estabilizou e regressou aos níveis pré-pandemia e, nos últimos dois anos, as mortes maternas baixaram, segundo dados preliminares da Direção-Geral da Saúde (DGS).
A informação foi avançada à agência Lusa pela diretora-geral da Saúde, Rita Sá Machado, a propósito dos relatórios que a DGS divulga esta quinta-feira sobre a mortalidade infantil e materna no período 2017-2021.
“Aquilo que nós conseguimos ver, no caso da mortalidade materna, é que nos últimos dois anos, com análises preliminares, nós conseguimos ver até alguma diminuição e, no caso da mortalidade infantil, (…) uma estabilização, mas conseguimos ver que os níveis observados vão para aqueles níveis que eram os níveis pré-pandemia”, afirmou.
No caso da mortalidade materna, segundo explicou, o relatório incorpora o trabalho desenvolvido pela comissão criada em 2020 para analisar este fenómeno e também os dados recolhidos através do Sistema de Informação de Certificados de Óbito (SICO).
Sobre o trabalho da comissão criada em 2020 para estudar a mortalidade materna, cujo trabalho nunca foi tornado público, Rita Sá Machado explicou essa opção com o facto de tal documento conter “dados muito sensíveis” que poderiam permitir identificação de pessoas.
Quanto a distância entre o período abrangido pelos relatórios divulgados esta quinta-feira pela DGS e os números mais recentes já divulgados, por exemplo, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a responsável explicou: “São dois trabalhos distintos: num estamos a falar daquilo que são indicadores simples, olhando para tendências, se os indicadores vão aumentando ou diminuindo. Uma outra coisa foi o que trabalhámos de uma forma detalhada, olhando com uma dimensão mais profunda, com recomendações específicas”.
Os dados divulgados esta quita-feira indicam que após 2015 manteve-se o aumento do numero de mortes maternas, variando entre sete e 17. O valor máximo observado no período em análise verificou-se em 2020, coincidente com a pandemia de covid-19 (17 mortes).
Admite ainda que a aplicação dos respetivos mecanismos de melhoria pode justificar o aumento do número de mortes maternas e do Rácio de Mortalidade Materna (RMM) a partir de 2014, “pelo aumento da sensibilidade e pela diminuição de fenómenos de subnotificação”.
Segundo o relatório, a maioria (51,7%) das mortes maternas no quinquénio 2017-2021 ocorreu em mulheres em menos de 35 anos, apesar do Rácio de Mortes Maternas (que reflete a capacidade do sistema de saúde prestar os cuidados eficazes na prevenção e complicações que ocorrem) é superior nas mulheres com mais de 40 anos de idade.
O documento destaca igualmente a prevalência de carga de doença identificada antes da gravidez, considerando este indicador “de grande relevância”, uma vez que abrange 63% dos casos.
O diagnóstico da obesidade foi o mais prevalente, seguido da hipertensão arterial. Em 33,3% dos casos de morte materna foi identificado um Índice de Massa Corporal (IMC) igual ou superior a 25kg/m2 (excesso de peso e obesidade).
A diretora-geral de Saúde sublinha que estas alterações sociodemográficas da população e a carga de doença estão a ter efeitos nas mães e, por isso, defende um acompanhamento das diretrizes emanadas pela DGS e da “própria prestação e organização dos serviços de saúde” para acompanhamento destas mães.
Nas conclusões do relatório, a DGS refere que embora a maioria das mortes maternas ocorra em mulheres portuguesas, o rácio de mortalidade materna (RMM) nas mulheres estrangeiras é superior.
Esta situação leva a responsável da DGS a considerar necessário “um melhor conhecimento dos próprios profissionais que estão no atendimento, para que o processo de atendimento seja mais célebre a algumas destas mulheres [estrangeiras]”.
A este propósito, a DGS recomenda no relatório a elaboração e divulgação de uma circular conjunta sobre procedimentos no atendimento de grávidas de nacionalidade estrangeira.
Questionada sobre se uma possível alteração na Lei de Bases da Saúde que restrinja acesso a cidadãos estrangeiros a casos urgentes ou se o ato for pago, Rita Sá Machado recorda:”uma grávida, quer no seu acompanhamento, quer em qualquer problema que tenha durante a gravidez, é sempre olhado como questões de urgência ou emergência”.
No relatório sobre a mortalidade materna, a DGS recomenda ainda que se assegure que uma grávida não vigiada tem uma consulta num prazo de uma semana após o pedido da unidade de saúde, seja qual for o trimestre da gravidez.
A melhoria da vigilância da saúde das grávidas em condições de risco e com necessidade de vigilância acrescida, garantindo de é encaminhada dos cuidados de saúde primários para consulta específica e ser atendida no praz máximo de duas semanas, são outras das recomendações.
NACIONAL
HERNÂNI DIAS PEDE DEMISSÃO E LUÍS MONTENEGRO ACEITA-A
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
O primeiro-ministro aceitou esta terça-feira o pedido de demissão do secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, sublinhando “o desprendimento subjacente à decisão pessoal” do governante.
Numa nota do gabinete de Luís Montenegro publicada no portal do Governo lê-se que “o primeiro-ministro aceitou o pedido de demissão esta terça-feira apresentado pelo secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Dr. Hernâni Dias”.
“Nesta ocasião, o primeiro-ministro expressa reconhecimento ao Dr. Hernâni Dias pelo empenho na concretização do Programa do Governo em áreas de particular importância e sublinha o desprendimento subjacente à decisão pessoal tomada. O secretário de Estado cessante será oportunamente substituído no cargo”, acrescenta.
Esta é a primeira demissão no XXIV Governo Constitucional PSD/CDS-PP que tomou posse a 02 de abril do ano passado.
Na sexta-feira, a RTP noticiou que Hernâni Dias criou duas empresas que podem vir a beneficiar com a nova lei dos solos, sendo que é secretário de Estado do ministério que tutela essas alterações.
Uma semana antes, o mesmo canal de televisão avançou que Hernâni Dias estava a ser investigado pela Procuradoria Europeia e era suspeito de ter recebido contrapartidas quando foi autarca de Bragança.
Na terça-feira da semana passada, num comunicado enviado à agência Lusa, Hernâni Dias recusou ter cometido qualquer ilegalidade, afirmando que está “de consciência absolutamente tranquila” e que agiu “com total transparência”.
O secretário de Estado garante ter pedido ao Ministério Público (MP) “que investigasse a empreitada da Zona Industrial em Bragança e ao LNEC [Laboratório Nacional de Engenharia Civil] que fizesse uma auditoria”, assegurando, relativamente ao apartamento ocupado pelo filho no Porto, que “o valor das rendas foi pago por transferência.
O Chega e o BE já pediram a demissão do governante e vários já requereram a sua audição parlamentar.
-
REGIÕES3 semanas atrás
ANACOM E ERC RENOVAM LICENÇAS DA RÁDIO REGIONAL
-
DESPORTO4 semanas atrás
PRIMEIRA LIGA: BOAVISTA EM ÚLTIMO APÓS DERROTA COM O AROUCA (VÍDEO)
-
NACIONAL4 semanas atrás
CINCO MORTOS E 15 FERIDOS GRAVES EM ACIDENTES NAS ESTRADAS DESDE SEXTA-FEIRA – GNR
-
DESPORTO3 semanas atrás
TAÇA DA LIGA: BENFICA VENCE SPORTING NA FINAL PELA MARCAÇÃO DE PENÁLTIS (VÍDEO)
-
DESPORTO3 semanas atrás
TAÇA DA LIGA: JOÃO PINHEIRO NOMEADO PARA A FINAL “SPORTING X BENFICA”
-
NACIONAL2 semanas atrás
JOSÉ MANUEL MOURA É O NOVO PRESIDENTE DA PROTEÇÃO CIVIL
-
DESPORTO DIRETO1 semana atrás
DIRETO: GIL VICENTE FC X FC PORTO (20:30)
-
DESPORTO DIRETO7 dias atrás
DIRETO: FC PORTO X OLYMPIACOS FC (17:45)