ECONOMIA & FINANÇAS
EM 2017 MAIS EMPRESAS E MENOS INSOLVÊNCIAS
Menos de 300 empresas iniciaram processos de insolvência em janeiro deste ano, uma diminuição de 16% face ao mesmo período do ano passado, segundo divulgou hoje a Informa D&B no barómetro mensal. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !
Menos de 300 empresas iniciaram processos de insolvência em janeiro deste ano, uma diminuição de 16% face ao mesmo período do ano passado, segundo divulgou hoje a Informa D&B no barómetro mensal.
Segundo o barómetro, foram criadas 4.298 empresas e outras organizações em janeiro, mais 2,1% do que no mesmo mês de 2016.
No primeiro mês deste ano, foram 1.280 as empresas que fecharam, menos 4,8% do que em janeiro do ano passado, “mantendo a tendência dos últimos meses de 2016”.
Em janeiro, foi no setor dos serviços que mais empresas encerraram (346, menos 4,4% do que no mesmo mês de 2016), mas também que abriram (1.492, mais 13,2% do que no mesmo período).
Por sua vez, o setor que mais cresceu em novas empresas foi o das atividades imobiliárias, com 144 nascimentos (+37,1% do que em janeiro de 2016).
Nos últimos 12 meses, o rácio nascimentos/encerramentos foi de 2,3; já os setores com maior rácio nascimentos/encerramentos foram o das atividades imobiliárias (4,6) e o da agricultura, pecuária, pesca e caça (3,9).
Numa análise regional, os dois maiores distritos em número de empresas (Lisboa e Porto) “mantêm tendências distintas” face ao período homólogo: nasceram mais 12,1% empresas e outras organizações em Lisboa (mais 149) e o Porto tem menos 3,1% nascimentos (-24 empresas).
“Após um primeiro semestre de 2016 com algumas melhorias, em janeiro de 2017 apenas 17,5% das empresas pagam dentro dos prazos, mantendo-se nos níveis verificados no último semestre”, conclui a Informa D&B.
LUSAS
ECONOMIA & FINANÇAS
CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.
Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.
“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.
Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.
Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.
ECONOMIA & FINANÇAS
RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.
Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.
Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.
Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.
No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.
Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.
No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.
No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.
Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.
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