ECONOMIA & FINANÇAS
BPI DESPEDE 50 FUNCIONÁRIOS EM FRANÇA
Mais de 50 trabalhadores da sucursal do BPI em França vão sair do banco até final de março, na sequência do encerramento de sete agências no país, disseram à Lusa fontes sindicais. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !
Mais de 50 trabalhadores da sucursal do BPI em França vão sair do banco até final de março, na sequência do encerramento de sete agências no país, disseram à Lusa fontes sindicais.
No final de janeiro, o BPI encerrou definitivamente as agências da sucursal de França localizadas em Argenteuil, Boulogne, Champigny, Drancy, Melun, Saint Germain e Villejuif, mantendo em funcionamento apenas a agência sede, em Paris, e a agência de Lyon.
Este emagrecimento da rede comercial vai ser acompanhado pela saída de mais de 50 trabalhadores.
Segundo confirmaram à Lusa fontes sindicais, nos últimos meses, o BPI esteve a negociar com os sindicatos franceses as condições financeiras de saída destes trabalhadores com supervisão das autoridades laborais francesas.
Uma parte dos funcionários sairá definitivamente do BPI já no final deste mês e os restantes em fim de março.
Há ainda dois trabalhadores que pertencem aos quadros do BPI em Portugal que estavam deslocados em França e que voltarão aos seus lugares de origem.
A Lusa contactou o BPI sobre este assunto, mas não recebeu qualquer informação de fonte oficial.
O BPI tem vindo, nos últimos anos, a reduzir o número de trabalhadores. Aliás, o emagrecimento de estruturas tem sido comum aos principais bancos que operam em Portugal, numa tentativa de melhorarem os seus resultados.
Apenas em 2016 saíram do banco 392 trabalhadores em Portugal, um número que “exclui trabalho temporário”.
Em termos de custos, o BPI gastou com pessoal 289,4 milhões de euros, menos 1,5% face a 2015.
Contudo, este valor não inclui os custos que o banco teve com reformas antecipadas, de 59,7 milhões de euros, mas também não se consideram as poupanças decorrentes da revisão do Acordo Coletivo de Trabalho do setor bancário, de 42,9 milhões de euros.
No total da atividade doméstica e internacional, o Grupo BPI tinha, no final de 2016, 8.157 trabalhadores, menos 372 funcionários, o que significava que na atividade fora de Portugal o banco tinha contratado 20 pessoas em termos líquidos.
O Grupo BPI teve lucros de 313,2 milhões de euros em 2016, mais 32,5% do que em 2015, mais de metade referentes à atividade internacional, sobretudo ao Banco de Fomento de Angola (BFA).
LUSA
ECONOMIA & FINANÇAS
CTT: LUCROS CAÍRAM 54% PARA 7,4 MILHÕES NO PRIMEIRO TRIMESTRE
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Os lucros dos CTT caíram, no primeiro trimestre, 54% em termos homólogos, para 7,4 milhões de euros, com a subscrição de títulos de dívida pública a descer de 7,5 mil milhões de euros para 294,8 milhões de euros.
Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a empresa indicou que registou, nos primeiros três meses deste ano, “um resultado líquido consolidado atribuível a detentores de capital do grupo CTT de 7,4 milhões de euros, 8,7 milhões de euros abaixo do obtido” no primeiro trimestre do ano passado.
Os rendimentos operacionais do segmento de Serviços Financeiros e Retalho atingiram 5,5 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 80,8%, indicou o grupo.
“Este desempenho desfavorável, quando comparado com período homólogo, advém na sua maior parte do comportamento dos títulos de dívida pública”, destacou.
Segundo os CTT, “no primeiro trimestre de 2023, os títulos de dívida pública atingiram níveis máximos históricos de colocação, induzidos pela maior atratividade do produto quando comparado com os depósitos bancários”, mas a “alteração das condições de comercialização em junho de 2023 reduziu a atratividade deste produto para o aforrador, devido à redução das taxas de juro, e limitou a capacidade de comercialização, devido à diminuição drástica dos limites máximos de aplicação por subscritor”.
Assim, no período em análise, foram efetuadas subscrições destes instrumentos “no montante de 294,8 milhões de euros o que compara com 7,5 mil milhões de euros de subscrição” no primeiro trimestre de 2023, destacou.
ECONOMIA & FINANÇAS
RENOVÁVEIS ABASTECEM 90% DO CONSUMO DE ELETRICIDADE ATÉ ABRIL
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
A produção renovável abasteceu 90% do consumo de eletricidade nos primeiros quatro meses do ano, e 94,9% em abril, aproximando-se do histórico de 95,4% atingidos em maio de 1978, segundo dados da REN — Redes Energéticas Nacionais.
Nos primeiros quatro meses do ano, a produção hidroelétrica abasteceu 48% do consumo, a eólica 30%, a fotovoltaica 7% e a biomassa 6%, detalhou, em comunicado, hoje divulgado, a gestora dos sistemas nacionais de eletricidade e de gás natural.
Já a produção a gás natural abasteceu 9% do consumo, enquanto o saldo de trocas com o estrangeiro foi praticamente nulo.
Numa análise ao mês de abril, observou-se que a produção renovável foi responsável por abastecer 94,9% do consumo de eletricidade, tratando-se da quarta vez consecutiva com valores mensais acima dos 80%, depois dos 91% em março, 88% em fevereiro e 81% em janeiro.
Em abril, o consumo de energia elétrica cresceu 3,4%, representando uma subida de 0,2% considerando a correção dos efeitos de temperatura e número de dias úteis.
No mês em análise, o índice de produtibilidade hidroelétrico atingiu 1,49, o eólico 1,08 e o solar 1,01 (médias históricas de 1), enquanto a componente solar, embora seja a menos significativa das três, continuou a crescer significativamente, tendo atingido em abril o peso mensal mais elevado de sempre, correspondendo a 10,5% do consumo.
Já a produção de eletricidade através de gás natural manteve uma tendência de redução do consumo, com uma descida mensal homóloga de 86%, uma vez que fica condicionada pela elevada disponibilidade de energia renovável.
No sentido oposto, o consumo de gás natural no segmento convencional registou uma subida homóloga próxima dos 5%.
No final de abril, o consumo acumulado anual de gás registou uma variação homóloga negativa de 12%, com o segmento de produção de energia elétrica a contrair 50% e o segmento convencional a crescer 5,6%.
Segundo a REN, trata-se do consumo mais baixo desde 2004 para o período em causa.
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