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MONTALEGRE: AULAS E TRANSPORTES ‘SUSPENSOS’ QUINTA-FEIRA DEVIDO À NEVE

As aulas e os transportes escolares vão continuar suspensos na quinta-feira, em Montalegre, devido às previsões de queda de neve e de formação de gelo, disse esta quarta-feira a presidente da Câmara.

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As aulas e os transportes escolares vão continuar suspensos na quinta-feira, em Montalegre, devido às previsões de queda de neve e de formação de gelo, disse esta quarta-feira a presidente da Câmara.

Fátima Fernandes afirmou à agência Lusa que, na quinta-feira, não se realizarão os transportes escolares e as atividades letivas vão estar suspensas no Agrupamento de Escolas Doutor Bento da Cruz.

Já hoje os cerca de 600 alunos deste concelho do Norte do distrito de Vila Real ficaram em casa.

“As condições meteorológicas apontam para a queda de neve e formação de gelo e, portanto, reunida a Proteção Civil, entendeu-se que era mais prudente ser assim”, explicou a autarca.

O agrupamento engloba a escola secundária Doutor Bento da Cruz, a escola secundária do Baixo Barroso e as escolas Básicas de Montalegre, Salto e Cabril, bem como a Cooperativa de Educação, Reabilitação, Capacitação e Inclusão (CACI) de Montalegre.

Durante a noite haverá equipas de prevenção e, depois, a partir das 05:00 serão reforçadas as ações de limpeza das estradas e de espalhamento de sal para garantir a circulação rodoviária.

Os operacionais, desde os funcionários da autarquia, aos bombeiros de Montalegre e de Salto e elementos da Proteção Civil, estarão espalhados por todo o concelho na realização das ações.

A neve é um motivo de atração turística ao concelho e, na quinta-feira à tarde, tem início a Feira do Fumeiro de Montalegre.

Fátima Fernandes garantiu que estarão reunidas todas as condições de segurança para quem quiser visitar o concelho.

O certame decorre entre quinta-feira e domingo, é considerado um evento “âncora” e atrai muitos visitantes para o município do distrito de Vila Real.

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MATOSINHOS: MILITAR DA GNR ALVO DE PROCESSO DISCIPLINAR POR ALEGADA AGRESSÃO

O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

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O Comando Geral da GNR instaurou um processo disciplinar a um militar na sequência de uma alegada agressão a um condutor no sábado, em Perafita, Matosinhos, confirmou hoje à Lusa a Guarda.

Questionada pela Lusa sobre a alegada agressão hoje revelada por vários órgãos de comunicação social com base num suposto vídeo, a Divisão de Comunicação e Relações Públicas da GNR respondeu sem nunca mencionar ter havido agressão.

“Cumpre-me informar que a situação visualizada no vídeo ocorreu no passado sábado, dia 25 de janeiro, na localidade de Perafita, em Matosinhos, na sequência de uma ocorrência de acidente de viação, tendo resultado na detenção do condutor envolvido, pelo crime de condução sob influência de álcool”, lê-se na resposta assinada pelo major David dos Santos.

E acrescenta: “adicionalmente, importa ainda referir que, depois de analisadas as imagens no referido vídeo, foi determinada a abertura do respetivo procedimento de âmbito disciplinar, com vista ao apuramento das circunstâncias em que ocorreram os factos”.

A Lusa perguntou também se o militar permanece em funções ou se foi afastado, mas não obteve resposta.

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OVAR: PENA SUSPENSA PARA EX-FUNCIONÁRIA QUE DESVIO DINHEIRO DA AUTARQUIA

O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

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O Tribunal de Aveiro condenou esta quarta-feira a três anos e nove meses de prisão suspensa uma antiga funcionária da Câmara de Ovar suspeita de se ter apropriado de cerca de 70 mil euros da tesouraria municipal durante quatro anos.

Durante a leitura do acórdão, a juíza presidente disse que ficaram demonstrados os factos que eram imputados à arguida, ocorridos entre 2014 e 2017.

A arguida foi condenada a três anos de prisão, por um crime de peculato na forma continuada, e dois anos e dois meses, por um crime de falsidade informática.

Em cúmulo jurídico, foi-lhe aplicada uma pena única de três anos e nove meses de prisão, suspensa na sua execução por igual período.

O tribunal julgou ainda totalmente procedente o pedido cível deduzido pelo município de Ovar, pelo que a arguida terá de restituir a quantia de que se apropriou.

O caso teve origem em 2017, após uma auditoria da Inspeção-Geral de Finanças ter detetado irregularidades relativas à arrecadação de receita.

Na altura, o executivo então liderado pelo social-democrata Salvador Malheiro ordenou a instauração de um inquérito para apuramento dos factos, que deu origem à abertura de um processo disciplinar de que resultou o despedimento da funcionária acusada e a participação dos factos ao Ministério Público (MP).

O caso está relacionado com um esquema de atribuição de notas de crédito, em que a funcionária registava como recebidas verbas que na verdade não chegavam a entrar nos cofres da autarquia.

Segundo a acusação do MP, a arguida terá procedido à emissão de notas de crédito, mediante as quais se terá procedido à anulação de faturas emitidas, sem que fosse emitida nova fatura, ficando para si com o dinheiro cobrado.

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