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CIÊNCIA & TECNOLOGIA

ALTICE E ERICSSON APOSTAM NO 5G

A comemorar o seu primeiro ano, a Altice Labs apresentou o Future Lab, um espaço aberto à comunidade para experimentação e prototipagem de novos conceitos, tecnologias e tendências. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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A comemorar o seu primeiro ano, a Altice Labs apresentou o Future Lab, um espaço aberto à comunidade para experimentação e prototipagem de novos conceitos, tecnologias e tendências.

A Altice Labs assinou um Memorando de Entendimento (MoU) com a Ericsson Telecomunicações para a aceleração do 5G, numa altura em que comemora o seu primeiro aniversário. Esta parceria vai permitir que a Altice se posicione, juntamente com outros parceiros europeus, na linha da frente em termos de inovação nesta área, contribuinte para ambição europeia de colocar a Europa na vanguarda no 5G.

As duas entidades vai trabalhar apostar nesta área através de atividades de I&D conjuntas, debates, pilotos e demonstrações de equipamentos e aplicações 5G. Dois dos projetos relevantes nesta área pessam pelas arquiteturas emergentes de redes virtuais de software e sistemas de acesso convergente ótico para redes 5G e futuras evoluções.

A nova parceria com a Ericsson passa também pelo investimento em antenas que permitam suportar o 5G. “Acabam por ser mini datacenters espalhados pelo território”, explicouAlcino Lavrador, diretor da Altice Labs, numa visita com os jornalistas ao laboratório em Aveiro. Esses novos mini-datacenters deverão ter uma distância mais curta entre si (até 20 quilómetros, no máximo) para garantir o “tal real time que é necessário nas telco”, o que significa que a capilaridade dos mesmos pelo país será maior. Questionado sobre quantas destas “antenas” podem vir a ser necessárias, Alcino Lavrador adiantou que ainda não é possível dizer porque ainda estão a ser avaliadas algumas particularidades da própria rede.

“Estamos a falar da primeira tecnologia que além de permitir a comunicação entre humanos também permite a comunicação máquina a máquina, ou seja, às coisas”. No fundo, o “5G é uma disrupção face à própria arquitetura da rede”.

Apesar da grande aposta, a efetiva implementação ainda poderá demorar algum tempo. “Antes de 2020 a standartização do 5G é muito difícil de alguém ter implementador”, adiantou Alcino Lavrador.

Este é apenas um dos quatro projetos que são financiados a nível europeu, em que a Altice Labs participa. Para Paulo Neves, Chairman e CEO da PT,”é um orgulho poder liderar a exportação não só de tecnologia, como também de conhecimento, e evidenciar que Portugal é uma incubadora de talento, ambição e visão estratégica, reconhecida nacional e internacionalmente. Esta capacidade de expansão além fronteiras está alicerçada e é potenciada pelo footprint internacional da Altice, pela sua visão e capacidade de investimento”.

Já Michel Combes, CEO da Altice, realçou que “a PT foi sempre uma referência a nível mundial pela sua capacidade de inovação e de liderar as grandes tendências em telecomunicações e tecnologia. Grande parte destas tendências e soluções foi desenvolvida aqui em Aveiro e este espírito único está intimamente ligado à visão de inovação da Altice e sublinha a sua capacidade de disponibilizar os melhores serviços, as melhores soluções e as melhores tecnologias em todos os mercados onde estamos presentes”.

Future Lab aberto à comunidade

Numa altura em que comemora o seu primeiro aniversário, a Altice Labs apresentou também o seu novo laboratório que pretende apostar na tecnologia portuguesa. O Future Lab é um espaço aberto à comunidade para experimentação e prototipagem de novos conceitos, tecnologias e tendências.

Neste espaço “qualquer jovem, estudante, startup pode chegar ao nosso laboratório e vir testar a sua ideia. Nós cedemos o espaço, e algumas ferramentas que nem sempre são fáceis de se terem acesso, e também o nosso conhecimento. Acreditamos que possam vir a sair boas ideias que se venham a transformar em produtos”, acrescentou o responsável da Altice Labs aos jornalistas.

Posicionado como o digital innovation lab da Altice Labs, o Future Lab contará com mentores da Altice Labs e de comunidades de makers para ajudar a “apreender e a testar ideias com concretização em protótipos, tirando partido das oportunidades criadas pela transformação digital na indústria e na sociedade”.

O Future Lab está dividido em diferentes espaços e conta comsoluções de domótica, eletrónica, realidade aumentada e inteligência artificial.

Inaugurada em janeiro de 2016, a Altice Labs, é o centro de inovação do Grupo Altice e partilha a vocação, o know-how e a experiência da PT Inovação. Com sede em Aveiro e presença noutros países, como França e Israel, trabalham neste centro de investigação e desenvolvimento 1000 engenheiros, 650 dos quais em Portugal. Todos estão focados em desenvolver, exportar e importar soluções made by Altice Labs para empresas e clientes do Grupo Altice em 34 países em todo o mundo, beneficiando mais de 250 milhões de pessoas.

JORNAL ECONÓMICO

CIÊNCIA & TECNOLOGIA

MARTE TEVE PERÍODOS QUENTES E ÁGUA DURANTE 40 MILHÕES DE ANOS

Cientistas de Harvard determinaram os mecanismos químicos através dos quais Marte era capaz de manter calor suficiente nos seus primórdios para sustentar água e possivelmente vida.

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Cientistas de Harvard determinaram os mecanismos químicos através dos quais Marte era capaz de manter calor suficiente nos seus primórdios para sustentar água e possivelmente vida.

O facto de atualmente Marte ser frio e seco mas ter tido rios e lagos há vários milhares de milhões de anos intriga os cientistas há décadas.

“Tem sido um verdadeiro mistério que houvesse água líquida em Marte, porque Marte está mais longe do Sol e, além disso, o Sol era mais fraco no início”, explicou, em comunicado, Danica Adams, investigadora de pós-doutoramento da NASA na Escola de Engenharia e Ciências Aplicadas John A. Paulson (SEAS) de Harvard e principal autora do novo artigo publicado na Nature Geoscience.

Anteriormente, existia a teoria de que o hidrogénio era o ingrediente mágico que, quando misturado com o dióxido de carbono da atmosfera marciana, desencadeava episódios de aquecimento global. Mas a vida útil do hidrogénio atmosférico é curta, pelo que foi necessária uma análise mais detalhada.

Agora, Adams, o professor Robin Wordsworth de Ciências Ambientais e Engenharia na SEAS, e a sua equipa realizaram modelação fotoquímica (semelhante aos métodos utilizados hoje em dia para rastrear poluentes atmosféricos) para preencher os detalhes da relação da atmosfera marciana primitiva com o hidrogénio e como este relacionamento mudou ao longo do tempo.

“Marte antiga é um mundo perdido, mas pode ser reconstruído em detalhe se fizermos as perguntas certas”, frisou Wordsworth.

“Este estudo sintetiza a química atmosférica e o clima pela primeira vez para fazer algumas previsões surpreendentes que podem ser testadas quando trouxermos rochas de Marte para a Terra”, acrescentou.

Adams modificou um modelo chamado CINETICA para simular como uma combinação de hidrogénio e outros gases que reagem com o solo e o ar controlavam o clima marciano primitivo.

Descobriu que durante os períodos Noachiano e Hesperian, entre há 4 e 3 mil milhões de anos, Marte passou por períodos quentes episódicos ao longo de cerca de 40 milhões de anos, com cada evento a durar 100.000 anos ou mais.

Estas estimativas são consistentes com as características geológicas de Marte atualmente. Os períodos quentes e húmidos eram causados pela hidratação da crosta, ou perda de água do solo, que fornecia hidrogénio suficiente para se acumular na atmosfera durante milhões de anos.

“Identificámos escalas de tempo para todas estas alternâncias. E descrevemos todas as peças no mesmo modelo fotoquímico”, sublinhou Adams.

O trabalho de modelação fornece novas perspetivas potenciais sobre as condições que sustentaram a química prebiótica (os fundamentos da vida posterior como a conhecemos) durante os períodos quentes, e os desafios para a persistência dessa vida durante os intervalos frios e oxidativos.

Adams e outros cientistas estão a começar a trabalhar para encontrar evidências destas alternâncias utilizando modelos químicos isotópicos e planeiam comparar estes resultados com rochas da próxima missão Mars Sample Return (MRS).

Como Marte não possui placas tectónicas, ao contrário da Terra, a superfície visível atualmente é semelhante à de antigamente, tornando a sua história dos lagos e rios muito mais intrigante, realçou ainda.

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CIÊNCIA & TECNOLOGIA

ASTEROIDE BENNU REVELOU EXISTÊNCIA DE MOLÉCULAS DE ADN

Cientistas japoneses detetaram numa amostra do asteroide Bennu as moléculas necessárias para a formação de ADN e ARN, suportando a teoria de que os asteroides podem ter transportado, por impacto, os blocos de construção da vida para a Terra.

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Cientistas japoneses detetaram numa amostra do asteroide Bennu as moléculas necessárias para a formação de ADN e ARN, suportando a teoria de que os asteroides podem ter transportado, por impacto, os blocos de construção da vida para a Terra.

De acordo com o trabalho publicado esta quarta-feira na revista científica Nature Astronomy, as amostras analisadas revelaram a presença das cinco bases nitrogenadas — adenina, guanina, citosina, timina e uracilo — necessárias para a construção de ADN e ARN.

Foram igualmente identificados pelos investigadores da Universidade Hokkaido, no Japão, os compostos xantina, hipoxantina e ácido nicotínico (vitamina B3).

Uma amostra de 121,6 gramas do asteroide Bennu chegou à Terra em 2023 à “boleia” da missão Osiris-Rex, da agência espacial norte-americana (NASA).

Tratou-se da maior amostra extraterrestre recolhida e enviada para a Terra.

Segundo uma das teses, os asteroides (corpos rochosos do Sistema Solar) contribuíram com água e componentes químicos essenciais para a vida na Terra há milhares de milhões de anos.

Embora os meteoritos na Terra provenham de asteroides, a interpretação dos seus dados “é desafiante” face à “exposição à humidade” da atmosfera e a “uma biosfera descontrolada”, refere a Universidade Hokkaido em comunicado, assinalando que “amostras imaculadas recolhidas de asteroides no espaço são os candidatos ideais”.

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