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RIBEIRA DE PENA: DESCOBERTA PINTURA COM 500 ANOS

As obras de restauro da capela de São Pedro, em Ribeira de Pena, revelaram uma pintura mural renascentista que representa uma “importante descoberta” para a história da arte da região. Vê mais aqui. Partilha com os teus amigos !

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As obras de restauro da capela de São Pedro, em Ribeira de Pena, revelaram uma pintura mural renascentista que representa uma “importante descoberta” para a história da arte da região.

Emanuel Guimarães, técnico responsável pela área de história e património na Câmara de Ribeira de Pena, no distrito de Vila Real, disse à agência Lusa que a capela de São Pedro, no Bucheiro, estava muito degradada e, por isso, está a ser recuperada.

Durante a obra, foi retirado o altar em talha dourada, datado do século XVIII, o que permitiu pôr a descoberto a pintura mural da data da construção da capela, em 1521.

O responsável explicou que se trata de uma pintura alusiva a São Pedro, da época renascentista, e que não há registo de outras pinturas com características idênticas no concelho.

“Esta pintura, descoberta durante as recentes obras de restauro, apresenta uma representação em tríptico de São Pedro apóstolo e santo que aparece na imagem central, com auréola e ostentando os atributos de santo: duas chaves na mão esquerda e o livro aberto na mão direita”, especificou o responsável.

O técnico acrescentou que “esta figura central é ladeada por duas imagens laterais mais pequenas representando duas figuras humanas voltadas para o santo”.

No entanto, referiu que, por “se encontrarem bastante degradadas, não se percebe o que representam”.

“A pintura apresenta ainda uma faixa inferior em carateres góticos identificando o promotor da capela e a época de construção. As técnicas de representação deste fresco remetem-nos para o Renascimento”, frisou.

Emanuel Guimarães afirmou que, agora, a pintura vai ficar visível e adiantou que se vai tentar fazer o seu restauro, ou seja, consolidar o que ainda subsiste.

Como este tipo de intervenções são caras e têm de ser feitas por empresas especializadas, o responsável referiu que se vão estudar formas de financiamento, que podem passar pelo mecenato ou por enquadrar o projeto numa candidatura a fundos comunitários.

A capela é uma edificação religiosa cuja origem está ligada ao vínculo da Casa do Bucheiro, edificada a cerca de 200 metros de distância.

Este edifício foi construído adossado à igreja matriz de Ribeira de Pena, de fundação medieval, sendo concluída a 22 de janeiro de 1521. A atestar esta construção está, segundo Emanuel Guimarães, a inscrição que possui ainda hoje no fresco escondido pelo retábulo do altar.

No século XVIII, a igreja matriz foi desmantelada de modo a proceder-se ao aproveitamento da pedra para construção da nova igreja no lugar do Rosário. Devido ao seu vínculo senhorial, a capela foi preservada sofrendo apenas alterações na fachada sul, que lhe conferiram o aspeto atual, desenquadrado da restante edificação.

As obras que decorrem têm como objetivo travar o avançado estado de degradação deste edifício que é considerado de “elevado interesse arquitetónico”.

A intervenção na capela de São Pedro está a ser feita pela paróquia de Ribeira de Pena, com o apoio do município e a junta de Salvador e Santo Aleixo de Além Tâmega.

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PÓVOA DE VARZIM: LIPOR ABRE NOVO EQUIPAMENTO PARA COMPOSTAGEM DE RESÍDUOS VERDES

A Lipor, empresa intermunicipal de tratamento de resíduos do Grande Porto, vai inaugurar na segunda-feira, na Póvoa de Varzim, um novo equipamento para a reciclagem de biorresíduos.

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A Lipor, empresa intermunicipal de tratamento de resíduos do Grande Porto, vai inaugurar na segunda-feira, na Póvoa de Varzim, um novo equipamento para a reciclagem de biorresíduos.

A infraestrutura, localizada na freguesia de Laúndos, servirá como um parque de compostagem de resíduos verdes, provenientes da recolha seletiva, que serão transformados numa espécie de adubo que pode ser utilizado como corretivo agrícola.

O equipamento, que representa um investimento de cerca de dois milhões de euros, apoiado por fundos comunitários, insere-se na estratégia de valorização orgânica de biorresíduos, recolhidos seletivamente, e pretende contribuir para o cumprir da meta de preparação para reutilização e reciclagem, que em 2030 terá de atingir 60% do total de resíduos produzidos.

“Este tipo de infraestrutura já existe muito em França e nos Países Baixos, mas será a primeira de algumas que a Lipor pretende construir. Neste momento, a fábrica, em Ermesinde [Valongo], não consegue valorizar estes resíduos verdes, e com este parque estamos a contribuir para a melhoria do ambiente”, explicou Aires Pereira, presidente da Câmara da Póvoa de Varzim.

O autarca e também administrador da Lipor explicou que o parque vai aceitar, por exemplo, resíduos de jardins e outros materiais orgânicos, e que, através de um processo de compostagem, vai transformá-los em adubos que serão distribuídos gratuitamente à população.

“A recolha dos resíduos será feita através dos sacos que já existem para a recolha seletiva na cidade, ou, caso se tratem de profissionais, podem ser depositados no local. Depois de tratados, esses resíduos dão lugar a um adubo que qualquer um pode levantar, gratuitamente, para aplicar nos seus jardins”, explicou Aires Pereira.

O Parque de Compostagem de Resíduos Verdes de Laúndos terá uma capacidade estimada de 8.000 toneladas por ano de resíduos verdes provenientes de recolha seletiva dos municípios da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, prevendo-se a produção de mais de 2.000 tonelada por ano de composto.

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ALTO MINHO: EMPRESÁRIOS CONGRATULAM-SE COM FIM DE PORTAGENS NA A28

A Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) congratulou-se esta sexta-feira com a aprovação, na generalidade, do projeto de lei do PS que prevê a eliminação de portagens na autoestrada A28, entre pórticos de Viana do Castelo e Esposende.

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A Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL) congratulou-se esta sexta-feira com a aprovação, na generalidade, do projeto de lei do PS que prevê a eliminação de portagens na autoestrada A28, entre pórticos de Viana do Castelo e Esposende.

A proposta do PS, aprovada na quinta-feira, pretende acabar com as portagens na A4 – Transmontana e Túnel do Marão, A13 e A13-1 -Pinhal Interior, A22 – Algarve, A23 – Beira Interior, A24 – Interior Norte, A25 – Beiras Litoral e Alta e A28 — Minho nos troços entre Esposende e Antas e entre Neiva e Darque.

A proposta foi aprovada com os votos a favor dos socialistas, Chega, BE, PCP, Livre e PAN.

A proposta aprovada, na quinta-feira, na generalidade – que de acordo com os socialistas tem um impacto orçamental de 157 milhões de euros – entrará em vigor em 1 de janeiro de 2025, segundo o projeto de lei do PS.

Esta sexta-feira, em comunicado, a CEVAL, que representa cerca de 5.000 empresas do distrito de Viana do Castelo que empregam mais de 19.000 trabalhadores, sublinha que a decisão “cumpre um velho anseio de transformar o Alto Minho mais competitivo”.

“Fez-se justiça para com o Alto Minho, pois sempre nos mostrámos contra a existência de pórtico junto à zona industrial do Neiva, em Viana do Castelo. Sempre quisemos a eliminação do pórtico para nunca empurrar o problema para o concelho vizinho de Esposende e, depois de tanta luta, finalmente houve uma aprovação que, assim que se concretizar, virá impulsionar o desenvolvimento reforçando a competitividade deste território”, defende o presidente da CEVAL, Luís Ceia, citado na nota.

Segundo a CEVAL, “o Alto Minho perdeu capacidade competitiva com a introdução de portagens nesta ex-SCUT (vias sem custo para o utilizador), em 2011, que obrigou as empresas e empresários a reinventarem-se em busca de soluções para fazer face às dificuldades”.

“Os constrangimentos causados pela existência do pórtico do Neiva sempre foram muitos, condicionando a mobilidade de quem diariamente precisa circular na A28 e, obrigando as empresas a maiores despesas de deslocação, uma vez que esta é uma via de comunicação essencial para Viana do Castelo, sem que existam outras vias capazes de facilitar as deslocações rodoviárias”.

A CEVAL espera que “a medida possa ser aplicada o quanto antes para que seja reposta a justiça que este território merece”.

Desde a implementação da cobrança de portagens, a luta pela sua eliminação tem mobilizado movimentos cívicos e partidos políticos, e resultou, em 2021, por proposta do PSD, na aplicação de um desconto de 50% no valor da taxa.

Em fevereiro de 2020, uma recomendação do BE ao Governo para a abolição do pagamento de portagens na Autoestrada 28 (A28), entre Viana do Castelo e o Porto, foi chumbada no parlamento, com os votos contra do PS.

PSD, CDS-PP e Iniciativa Liberam abstiveram-se, enquanto BE, PCP, PAN, PEV e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira votaram a favor.

A eliminação ou relocalização do pórtico de Neiva da A28, outra batalha de empresários, autarquias e partidos políticos, ganhou forma de recomendação ao Governo, também em 2021, após a aprovação de um projeto de resolução do PSD.

Já antes, em 2017, a petição “Pela eliminação do pórtico de Neiva, pórtico 4 da A28, entre Neiva e Darque”, promovida pela Confederação Empresarial do Alto Minho (CEVAL), falhou o objetivo.

Situado junto à zona industrial de Neiva, em Viana do Castelo, aquele pórtico tem sido considerado um entrave à atividade empresarial do distrito.

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