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MOGADOURO: ANTIGOS AUTARCAS E VEREADORA ACUSADOS DE PREVARICAÇÃO

O Ministério Público (MP) acusou os antigos presidente, vice-presidente e vereadora da Câmara de Mogadouro (Bragança) Francisco Guimarães, Evaristo Neves e Joana Silva de prevaricação, por violação das regras da contratação pública, num processo com 14 arguidos.

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O Ministério Público (MP) acusou os antigos presidente, vice-presidente e vereadora da Câmara de Mogadouro (Bragança) Francisco Guimarães, Evaristo Neves e Joana Silva de prevaricação, por violação das regras da contratação pública, num processo com 14 arguidos.

Segundo a acusação do MP, a que a agência Lusa teve acesso esta segunda-feira, em causa estão contratos por ajuste direto e por consulta prévia, celebrados entre 2014 e 2018, para serviços de segurança privada, de cerca de 200 mil euros, com duas empresas “que nunca foram detentoras de alvará ou de autorização legal para o exercício da atividade de segurança privada”, em benefício de uma terceira.

A acusação sustenta que o procedimento administrativo adotado pelos três autarcas, “que se consubstanciou no fracionamento anual dos contratos públicos e na celebração de contratos públicos simulados com a Suavinha e com a Strategystape, teve como única e exclusiva intenção concretizada de beneficiar a Ronsegur e o seu corpo social e contornar as regras” da contratação pública.

“Ao atuar do modo descrito, beneficiando indevida e patrimonialmente as sociedades Suavinha, Strategystape e Ronsegur, os arguidos Francisco Guimarães, Joana Silva e Evaristo Neves violaram os deveres de legalidade, isenção e prossecução do interesse público a que se encontravam adstritos, assim como o de proteção da parte dos interesses financeiros e patrimoniais da Câmara Municipal de Mogadouro que lhes incumbia administrar, fiscalizar e defender, em prejuízo desse município”, salienta o MP.

Francisco Guimarães (PS) foi presidente da Câmara de Mogadouro nos quadriénios 2013 a 2017 e 2017 a 2021, enquanto Evaristo Neves ocupou o cargo de vice-presidente e Joana Silva foi vereadora.

A acusação conta que a autarquia celebrou contratos com vista à vigilância e segurança privada do Parque de Campismo da Quinta da Aguieira, do Complexo Desportivo do Mogadouro e do Parque Juncal.

O MP acredita que, “em conjugação de esforços e em concretização de plano previamente delineado” os três autarcas e os sócios das sociedades “lograram simular a aparência de um procedimento de contratação pública por intermédio de consulta prévia de modo a lograr atribuir, novamente, à Rosengur, a execução de serviços de vigilância e segurança privada” no município de Mogadouro, “contornando, flagrantemente, as regras legais da contratação pública e da concorrência”.

“Tanto mais que a adjudicação do contrato por parte do arguido Francisco Guimarães foi efetuada a favor da sociedade que não era titular de alvará para o exercício de segurança privada e, tão pouco, constava do seu objeto social a prestação de serviços dessa natureza”, relata a acusação.

O ex-presidente da autarquia está acusado de três crimes de prevaricação e de três crimes de falsificação de documento, enquanto os ex-vereadores Evaristo Neves e Joana Silva estão acusados de um e de dois crimes de prevaricação, respetivamente.

Na acusação, o MP pede ainda que os três arguidos sejam condenados à pena acessória de proibição do exercício de qualquer cargo político por um período de 2 a 10 anos.

Cinco dos arguidos, à data dos factos funcionários da Câmara de Mogadouro, incluindo o então chefe de gabinete de Francisco Guimarães, estão acusados de vários crimes de abuso de poder.

Os três sócios gerentes da Ronsegur, Strategystape e Suavinha, assim como as próprias sociedades, estão acusados de diversos crimes de falsificação de documento.

O MP pede ainda que sejam devolvidos aos Estado quase 93 mil euros, considerando esse o valor da “vantagem patrimonial” obtida pelas sociedades, através dos “contratos fraudulentos” firmados com a Câmara de Mogadouro.

Contactado pelo Lusa, o advogado de Francisco Guimarães disse que o seu cliente “está de consciência tranquila”, acrescentando que o mesmo “não praticou qualquer ato ilícito e que irá exercer o direito de defesa da sua honra e da sua honorabilidade, conforme reconhecido pelo Estado de Direito aos cidadãos de bem”.

Já o antigo vice-presidente Evaristo Neves afirmou à Lusa estar também de “consciência tranquila” salientando que nunca teve “a tutela da contração publica, recursos humanos ou administrativa”, como defende o Ministério Público na acusação.

“Estou certo de que em sede própria serei ilibado”, vincou

Já a ex-vereadora Joana Silva não quis pronunciar-se sobre a acusa do MP agora deduzida. Francisco Guimarães e Evaristo Neves são atualmente vereadores da oposição, eleitos pelo PS, no executivo de Mogadouro. Ainda decorre prazo para que os arguidos possam requerer a abertura de instrução.

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LISBOA: DOIS HOMENS ESFAQUEADOS NO MARTIM MONIZ

Dois homens ficaram gravemente feridos depois de terem sido esfaqueados, esta segunda-feira. O incidente aconteceu na sequência de uma rixa que ocorreu na zona de Martim Moniz, em Lisboa, e que envolveu quatro pessoas, como avança uma fonte da PSP à agência Lusa.

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Dois homens ficaram gravemente feridos depois de terem sido esfaqueados, esta segunda-feira. O incidente aconteceu na sequência de uma rixa que ocorreu na zona de Martim Moniz, em Lisboa, e que envolveu quatro pessoas, como avança uma fonte da PSP à agência Lusa.

“Isto aconteceu cerca das 9h05 na Praça Martim Moniz. Foi uma desordem entre quatro pessoas e que envolveu armas brancas. Duas delas apresentaram ferimentos bastante graves”, explicou à agência Lusa fonte do Comando Metropolitano de Lisboa da PSP (Cometlis).

Segundo a mesma fonte, um dos homens foi esfaqueado no peito e numa orelha e o outro no pulso e na face, tendo sido transportados para o Hospital de São José, a poucos metros do local.

As autoridades desconhecem o que motivou o desentendimento e a identidade de todos os envolvidos.

Segundo o Cometlis não está previsto qualquer reforço de policiamento na zona.

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PÓVOA DE VARZIM: MULHER MORRE NA PRAIA JUNTO A UM BAR

Uma mulher desapareceu hoje no mar na Póvoa de Varzim junto a um bar, foi encontrada pouco depois na praia em paragem cardiorrespiratória e acabou por morrer no local, disse à Lusa fonte dos bombeiros locais.

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Uma mulher desapareceu hoje no mar na Póvoa de Varzim junto a um bar, foi encontrada pouco depois na praia em paragem cardiorrespiratória e acabou por morrer no local, disse à Lusa fonte dos bombeiros locais.

De acordo com a fonte, a vítima, que estava acompanhada por alguém que deu o alerta, desapareceu hoje no mar cerca das 06:00 em circunstâncias que ainda estão a ser apuradas.

A mulher jovem terá entrado no mar nas traseiras do Bar na Praia e desaparecido na água, tendo “pouco tempo depois” dado à costa ainda viva, mas em paragem cardiorrespiratória irreversível, explicou a fonte dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim que foram chamados para o local.

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